Redução eidética: diferenças entre revisões
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A '''redução eidética''' é uma técnica de estudo das essências na fenomenologia cujo objetivo é identificar os componentes básicos dos fenômenos. A redução eidética requer que um fenomenólogo examine a essência de um objeto mental, seja um simples ato mental, ou a própria unidade da consciência, com a intenção de extrair os componentes absolutamente necessários e invariáveis que tornam o objeto mental o que ele é. Isso é obtido pelo método conhecido como variação eidética.<ref>{{cite book |last1=Drummond |first1=John J. |title=Historical Dictionary of Husserl's Philosophy |date=2009 |publisher=Scarecrow Press |url=https://philpapers.org/rec/DRUHDO |chapter=Eidetic reduction}}</ref> Envolve imaginar um objeto do tipo sob investigação e variar suas características. O recurso alterado não é essencial para este tipo se o objeto pode sobreviver a sua mudança, caso contrário, pertence à essência do tipo.<ref>{{cite book |last1=Drummond |first1=John J. |title=Historical Dictionary of Husserl's Philosophy |date=2009 |publisher=Scarecrow Press |url=https://philpapers.org/rec/DRUHDO |chapter=Eidetic variation}}</ref> |
A '''redução eidética''' é uma técnica de estudo das essências na [[fenomenologia]] cujo objetivo é identificar os componentes básicos dos fenômenos.<ref>{{Cite book|title=Cartesian Meditations: An Introduction to Phenomenology|last=Husserl|first=Edmund|publisher=Springer Netherlands|year=1977|isbn=9789400999978|location=Dordrecht|pages=20–21|oclc=851394087}}</ref><ref>{{Cite web|title=Epochē {{!}} philosophy|url=https://www.britannica.com/topic/epoche|access-date=2021-11-6|website=Encyclopedia Britannica|language=en}}</ref> A redução eidética requer que um fenomenólogo examine a essência de um objeto mental, seja um simples ato mental, ou a própria unidade da consciência, com a intenção de extrair os componentes absolutamente necessários e invariáveis que tornam o objeto mental o que ele é. Isso é obtido pelo método conhecido como variação eidética.<ref>{{cite book |last1=Drummond |first1=John J. |title=Historical Dictionary of Husserl's Philosophy |date=2009 |publisher=Scarecrow Press |url=https://philpapers.org/rec/DRUHDO |chapter=Eidetic reduction}}</ref> Envolve imaginar um objeto do tipo sob investigação e variar suas características. O recurso alterado não é essencial para este tipo se o objeto pode sobreviver a sua mudança, caso contrário, pertence à essência do tipo.<ref>{{cite book |last1=Drummond |first1=John J. |title=Historical Dictionary of Husserl's Philosophy |date=2009 |publisher=Scarecrow Press |url=https://philpapers.org/rec/DRUHDO |chapter=Eidetic variation}}</ref> |
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Edição atual tal como às 15h27min de 6 de novembro de 2021
A redução eidética é uma técnica de estudo das essências na fenomenologia cujo objetivo é identificar os componentes básicos dos fenômenos.[1][2] A redução eidética requer que um fenomenólogo examine a essência de um objeto mental, seja um simples ato mental, ou a própria unidade da consciência, com a intenção de extrair os componentes absolutamente necessários e invariáveis que tornam o objeto mental o que ele é. Isso é obtido pelo método conhecido como variação eidética.[3] Envolve imaginar um objeto do tipo sob investigação e variar suas características. O recurso alterado não é essencial para este tipo se o objeto pode sobreviver a sua mudança, caso contrário, pertence à essência do tipo.[4]
Ver também[editar | editar código-fonte]
Referências[editar | editar código-fonte]
- ↑ Husserl, Edmund (1977). Cartesian Meditations: An Introduction to Phenomenology. Dordrecht: Springer Netherlands. pp. 20–21. ISBN 9789400999978. OCLC 851394087
- ↑ «Epochē | philosophy». Encyclopedia Britannica (em inglês). Consultado em 6 de novembro de 2021
- ↑ Drummond, John J. (2009). «Eidetic reduction». Historical Dictionary of Husserl's Philosophy. [S.l.]: Scarecrow Press
- ↑ Drummond, John J. (2009). «Eidetic variation». Historical Dictionary of Husserl's Philosophy. [S.l.]: Scarecrow Press