Reação de Schikorr: diferenças entre revisões

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Revisão das 17h01min de 23 de fevereiro de 2023

Micrografia de cristais de óxido de ferro(II,III) (Fe3O4), o produto final da reacção de Schikorr em conjunto de hidrogénio gasoso.

Reacção de Schikorr é um processo químico que conduz à conversão de hidróxido de ferro(II) (Fe(OH)2) em óxido de ferro(II,III) (Fe3O4). Esta reacção foi descrita pelo metalurgista alemão Gerhard Schikorr e tem especial importância no contexto da serpentinização de minerais de rochas ultramáficas e na produção geoquímica de hidrogénio molecular por reacção da águas com minerais ricos em ferro.[1]

Descrição

A reação de Schikorr descreve formalmente a conversão de hidróxido de ferro(II) em óxido de ferro(II,III) (magnetite) e segue o seguinte percurso:

hidróxido ferroso3 Fe(OH)2magnetiteFe3O4 + hidrogénioH2 + água2 H2O

 

 

 

 

(Reacção 1)

Sob condições anaeróbicas, o hidróxido de ferro é oxidado pela água para formar magnetite e hidrogénio molecular. Esse processo é dado pela reação de Schikorr, que foi descrita pela primeira vez por Gerhard Schikorr (nascido em 16 de novembro de 1901), um especialista alemão em corrosão do ferro, nos seus primeiros trabalhos (1928–1933) sobre óxidos e hidróxidos ferrosos.[2][3]

A magnetite cristalizada é termodinamicamente mais estável que o hidróxido de ferro.[2]

A reação de Schikorr é importante para o entendimento de alguns processos de corrosão, como a fragilização por hidrogénio.[4]


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Referências

  1. Beverskog, B.; I. Puigdomenech (dezembro 1996). «Revised Pourbaix diagrams for iron at 25–300 °C». Corrosion Science. 38 (12): 2121–2135. ISSN 0010-938X. doi:10.1016/S0010-938X(96)00067-4 
  2. a b J. Theo Kloprogge, Concepcion P. Ponce, Tom Loomis (2020). The Periodic Table: Nature's Building Blocks An Introduction to the Naturally Occurring Elements, Their Origins and Their Uses. [S.l.]: Elsevier. p. 353. ISBN 978-0-12-821538-8 
  3. Schikorr, G. (1929), Über die Reaktionen zwischen Eisen, Seinen Hydroxyden und Wasser. Zeitschrift für Elektrochemie und angewandte physikalische Chemie, 35: 65-70. doi:10.1002/bbpc.19290350204
  4. Elsbeth Wendler-Kalsch, Hubert Gräfen (1998). Korrosionsschadenkunde. [S.l.: s.n.] p. 493. doi:10.1007/978-3-642-30431-6