M-Health: diferenças entre revisões

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== Introdução ==
{{Publicidade|data=junho de 2023}}
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O termo '''[[M-Health]]''' ou '''Saúde Móvel''' é uma área da tecnologia em saúde que utiliza dispositivos móveis, como [[smartphone]]s e [[tablet]]s, para fornecer serviços de saúde e promover a gestão de cuidados médicos. As tecnologias móveis voltadas à área da saúde permitem que os cuidados ao indivíduo ocorram em qualquer hora e em qualquer lugar<ref name=":0">{{Citar periódico |url=https://repositorio.unb.br/handle/10482/38824 |título=M-Health : definição, interesses, desafios e futuro |data=2017 |acessodata=2023-06-09 |ultimo=Medeiros |primeiro=Rodrigo Azevedo de |ultimo2=Leite |primeiro2=Cicilia Raquel Maia |ultimo3=Guerreiro |primeiro3=Ana Maria Guimarães |ultimo4=Rosa |primeiro4=Suélia de Siqueira Rodrigues Fleury}}</ref>.
A [[M-Health]] (ou saúde móvel) é um campo emergente que se refere ao uso de dispositivos móveis, como smartphones, tablets e dispositivos vestíveis, para fornecer serviços de saúde e promover o bem-estar<ref name=":0">{{Citar periódico |url=https://repositorio.unb.br/handle/10482/38824 |título=M-Health : definição, interesses, desafios e futuro |data=2017 |acessodata=2023-06-09 |ultimo=Medeiros |primeiro=Rodrigo Azevedo de |ultimo2=Leite |primeiro2=Cicilia Raquel Maia |ultimo3=Guerreiro |primeiro3=Ana Maria Guimarães |ultimo4=Rosa |primeiro4=Suélia de Siqueira Rodrigues Fleury}}</ref>. Esse conceito abrange uma ampla gama de aplicativos e tecnologias que têm o objetivo de melhorar a qualidade dos cuidados de saúde, aumentar o acesso aos serviços médicos e capacitar os indivíduos a cuidarem da própria saúde<ref name=":2">{{Citar livro|url=https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/47494|título=Tecnologias em audiologia: perspectivaspara a atuação fonoaudiológica|ultimo=Balen|primeiro=Sheila Andreoli|ultimo2=Brazorotto|primeiro2=Joseli Soares|data=2022-06-24|editora=SEDIS_UFRN|lingua=pt-BR}}</ref>.


A [[M-Health]] aproveita a onipresença e a conectividade dos dispositivos móveis para facilitar a coleta de dados de saúde, o monitoramento remoto, o diagnóstico, o tratamento e a promoção da saúde. Os dispositivos móveis permitem que as pessoas acessem informações de saúde, se comuniquem com profissionais de saúde, recebam orientações e lembretes de medicamentos, monitorem seus sinais vitais e até realizem consultas médicas remotas<ref name=":0" />. A utilização dos serviços de [[M-Health]] é de extrema importância, especialmente em locais onde há escassez de instalações médicas e de difícil acesso<ref name=":3">{{Citar periódico |url=https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0020025520306113 |título=An accurate and dynamic predictive model for a smart M-Health system using machine learning |data=2020-10-01 |acessodata=2023-06-09 |periódico=Information Sciences |ultimo=Naseer Qureshi |primeiro=Kashif |ultimo2=Din |primeiro2=Sadia |paginas=486–502 |lingua=en |doi=10.1016/j.ins.2020.06.025 |issn=0020-0255 |ultimo3=Jeon |primeiro3=Gwanggil |ultimo4=Piccialli |primeiro4=Francesco}}</ref>.
Os objetivos da implementação dessas tecnologias envolvem ampliar o acesso à informação e aos serviços de saúde que promovem o bem-estar pessoal, cuidados preventivos, gerenciamento de doenças crônicas, redução de custos dos cuidados médicos e acompanhamento diário de pacientes que exigem o monitoramento contínuo<ref name=":0" />.


A utilização dos serviços de '''[[M-Health]]''' é de extrema importância, especialmente em locais onde há escassez de instalações médicas e de difícil acesso<ref>{{Citar periódico |url=https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0020025520306113 |título=An accurate and dynamic predictive model for a smart M-Health system using machine learning |data=2020-10-01 |acessodata=2023-06-09 |periódico=Information Sciences |ultimo=Naseer Qureshi |primeiro=Kashif |ultimo2=Din |primeiro2=Sadia |paginas=486–502 |lingua=en |doi=10.1016/j.ins.2020.06.025 |issn=0020-0255 |ultimo3=Jeon |primeiro3=Gwanggil |ultimo4=Piccialli |primeiro4=Francesco}}</ref>. A '''[[M-Health]]''' abrange uma ampla gama de aplicativos e serviços relacionados à saúde que podem ser acessados através de dispositivos móveis<ref name=":1">{{Citar periódico |url=http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1679-49742016000100016&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt |título=Saúde Móvel: novas perspectivas para a oferta de serviços em saúde |data=2016-03 |acessodata=2023-06-11 |periódico=Epidemiologia e Serviços de Saúde |número=1 |ultimo=Rocha |primeiro=Thiago Augusto Hernandes |ultimo2=Fachini |primeiro2=Luiz Augusto |paginas=159–170 |issn=1679-4974 |ultimo3=Thumé |primeiro3=Elaine |ultimo4=Silva |primeiro4=Núbia Cristina da |ultimo5=Barbosa |primeiro5=Allan Claudius Queiroz |ultimo6=Carmo |primeiro6=Maria do |ultimo7=Rodrigues |primeiro7=Júnia Marçal}}</ref>. Esses aplicativos podem variar desde suporte telefônico para cuidado em saúde, telemedicina móvel, acompanhamento da adesão ao tratamento, lembretes de compromissos, ações de promoção da saúde e mobilização comunitária, vigilância e monitoramento epidemiológico, proporciona ainda a comunicação direta com profissionais de saúde e acesso a registros médicos eletrônicos<ref name=":1" />.
A '''[[M-Health]]''' abrange uma ampla gama de aplicativos e serviços relacionados à saúde que podem ser acessados através de dispositivos móveis, essas soluções móveis visam capacitar os indivíduos a tomar decisões informadas sobre sua saúde, melhorar seus hábitos de vida e permitir o autocuidado<ref name=":1">{{Citar periódico |url=http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1679-49742016000100016&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt |título=Saúde Móvel: novas perspectivas para a oferta de serviços em saúde |data=2016-03 |acessodata=2023-06-11 |periódico=Epidemiologia e Serviços de Saúde |número=1 |ultimo=Rocha |primeiro=Thiago Augusto Hernandes |ultimo2=Fachini |primeiro2=Luiz Augusto |paginas=159–170 |issn=1679-4974 |ultimo3=Thumé |primeiro3=Elaine |ultimo4=Silva |primeiro4=Núbia Cristina da |ultimo5=Barbosa |primeiro5=Allan Claudius Queiroz |ultimo6=Carmo |primeiro6=Maria do |ultimo7=Rodrigues |primeiro7=Júnia Marçal}}</ref>.


=== Aplicações da [[M-Health]]<ref name=":0" /> ===
== M-HEALTH NA SAÚDE AUDITIVA ==

A tecnologia móvel tem desempenhado um papel cada vez mais importante na área da saúde, e a saúde auditiva não é exceção. No contexto da saúde auditiva, a '''[[M-Health]]''' oferece uma série de benefícios significativos. Uma das aplicações mais comuns é o uso de aplicativos móveis que ajudam na triagem de problemas auditivos. Esses aplicativos podem realizar testes de audição simples, permitindo que os usuários avaliem seu próprio nível de audição e identifiquem possíveis dificuldades auditivas. Além disso, trata-se de um recurso de fácil e rápida aplicação e baixo custo<ref>{{Citar periódico |url=http://rehab.jmir.org/2016/2/e13/ |título=Validated Smartphone-Based Apps for Ear and Hearing Assessments: A Review |data=2016-12-23 |acessodata=2023-06-11 |periódico=JMIR Rehabilitation and Assistive Technologies |número=2 |ultimo=Bright |primeiro=Tess |ultimo2=Pallawela |primeiro2=Danuk |paginas=e13 |lingua=en |doi=10.2196/rehab.6074 |issn=2369-2529 |pmc=PMC5454564 |pmid=28582261}}</ref>.
* Monitoramento de saúde;
* Registros médicos eletrônicos;
* Gerenciamento de doenças crônicas;
* Promoção da saúde e prevenção de doenças;
* Educação médica e treinamento;
* Monitoramento de medicamentos e adesão ao tratamento;
* Aconselhamento e suporte para mudanças de estilo de vida;
* Monitoramento ambiental e saúde pública;

Além disso, a [[M-Health]] tem o potencial de superar barreiras geográficas e financeiras, permitindo que pessoas em áreas remotas ou com recursos limitados acessem cuidados médicos de qualidade. Através da telemedicina e consultas remotas, os pacientes podem receber atendimento médico virtualmente, economizando tempo e custos de viagem<ref name=":3" />.

== Legislação ==
Os serviços [[M-Health]] estão se tornando cada vez mais populares e enfrentam obstáculos no que diz respeito à garantia da segurança dos dados pessoais dos usuários<ref name=":4">{{Citar periódico |url=https://iris.paho.org/handle/10665.2/56003 |título=Tecnologias móveis em saúde: reflexões sobre desenvolvimento, aplicações, legislação e ética |data=2022-05-24 |acessodata=2023-06-14 |periódico=Revista Panamericana de Salud Pública |ultimo=Marengo |primeiro=Lívia Luize |ultimo2=Kozyreff |primeiro2=Alan Martinez |paginas=1 |lingua=pt |doi=10.26633/RPSP.2022.37 |issn=1020-4989 |pmc=PMC9128660 |pmid=35620177 |ultimo3=Moraes |primeiro3=Fabio da Silva |ultimo4=Maricato |primeiro4=Laura Inês Gomes |ultimo5=Barberato-Filho |primeiro5=Silvio}}</ref>, no entanto, apesar das atuais restrições legais em relação à regulamentação do processo de concepção, desenvolvimento, avaliação de risco beneficio e garantia da proteção das informações, é essencial superar essas barreiras para garantir a ampla adoção desses serviços<ref>{{Citar periódico |url=https://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S1386505620305645 |título=Towards a contextual theory of Mobile Health Data Protection (MHDP): A realist perspective |data=2020-09 |acessodata=2023-06-14 |periódico=International Journal of Medical Informatics |ultimo=Pool |primeiro=Javad |ultimo2=Akhlaghpour |primeiro2=Saeed |paginas=104229 |lingua=en |doi=10.1016/j.ijmedinf.2020.104229 |ultimo3=Fatehi |primeiro3=Farhad}}</ref> e, para isso, alguns países implementaram leis que regulamentam a proteção de dados e os direitos dos pacientes.

No Brasil há as seguintes leis<ref>{{Citar web|url=https://www.gov.br/governodigital/pt-br/seguranca-e-protecao-de-dados/legislacao-federal|titulo=Legislação|acessodata=2023-06-14|website=Governo Digital|lingua=pt-br}}</ref>:

* Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018: Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais;
* Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014 - Marco Civil da Internet - Estabelece princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da Internet no Brasil.
* Resolução nº 1.643/2002 - Regulamentação da telemedicina no Brasil.

Nos Estados Unidos há a Lei Federal de Responsabilidade e Portabilidade de Seguros de Saúde (''Health Insurance Portability and Accountability Act, HIPAA''), de 1996, sendo o suporte legislativo da regulamentação dos dados digitais em saúde<ref name=":4" /><ref>{{Citar periódico |url=https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33633522/ |título=Health Information Privacy Laws in the Digital Age: HIPAA Doesn't Apply |data=2021 |acessodata=2023-06-14 |periódico=Perspectives in Health Information Management |número=Winter |ultimo=Theodos |primeiro=Kim |ultimo2=Sittig |primeiro2=Scott |paginas=1l |issn=1559-4122 |pmc=7883355 |pmid=33633522}}</ref>.

== Limitações ==
Além dos aspectos éticos envolvidos, existem obstáculos que dizem respeito à aceitação e o acesso à tecnologia. As tecnologias móveis têm um potencial maior de progresso quando sua implementação é feita em harmonia com os sistemas de saúde, levando em consideração tanto os desafios de locais regulatórios, questões legais, tecnológicas, financeiras, organizacionais e humanas<ref name=":4" /><ref>{{Citar periódico |url=http://www.healthaffairs.org/doi/10.1377/hlthaff.2018.05274 |título=Health System Approaches Are Needed To Expand Telemedicine Use Across Nine Latin American Nations |data=2019-02 |acessodata=2023-06-14 |periódico=Health Affairs |número=2 |ultimo=LeRouge |primeiro=Cynthia M. |ultimo2=Gupta |primeiro2=Manjul |paginas=212–221 |lingua=en |doi=10.1377/hlthaff.2018.05274 |issn=0278-2715 |ultimo3=Corpart |primeiro3=Guillaume |ultimo4=Arrieta |primeiro4=Alejandro}}</ref>. As limitações sociais também devem ser consideradas, tendo em vista que, muitos pacientes não possuem os dispositivos, infraestrutura adequada para a conectividade e conhecimento técnico para utilizar a ferramenta<ref>{{Citar periódico |url=https://bmcpublichealth.biomedcentral.com/articles/10.1186/s12889-019-7892-9 |título=Requiring smartphone ownership for mHealth interventions: who could be left out? |data=2020-12 |acessodata=2023-06-14 |periódico=BMC Public Health |número=1 |ultimo=Bommakanti |primeiro=Krishna K. |ultimo2=Smith |primeiro2=Laramie L. |lingua=en |doi=10.1186/s12889-019-7892-9 |issn=1471-2458 |pmc=PMC6971938 |pmid=31959145 |ultimo3=Liu |primeiro3=Lin |ultimo4=Do |primeiro4=Diana |ultimo5=Cuevas-Mota |primeiro5=Jazmine |ultimo6=Collins |primeiro6=Kelly |ultimo7=Munoz |primeiro7=Fatima |ultimo8=Rodwell |primeiro8=Timothy C. |ultimo9=Garfein |primeiro9=Richard S.}}</ref>.

== M-Health na Saúde Auditiva ==
A deficiência auditiva pode impactar significativamente na qualidade de vida do indivíduo, levando à dificuldades de comunicação, saúde mental e interação social, diante disso, o Relatório Mundial da Saúde, desenvolvimento pela Organização Mundial da Saúde (OMS), destaca que há uma necessidade de intensificar os esforços visando a prevenção e tratamento da perda auditiva, investindo e expandindo o acesso a serviços de saúde auditiva<ref name=":2" /><ref>{{Citar web|url=https://www.who.int/publications-detail-redirect/9789240020481|titulo=World report on hearing|acessodata=2023-06-15|website=www.who.int|lingua=en}}</ref>. A tecnologia móvel tem desempenhado um papel cada vez mais importante na área da saúde, e na saúde auditiva não é exceção.

=== Triagem auditiva ===
A identificação da deficiência auditiva envolve procedimentos de triagem ou rastreio auditivo que devem ser de fácil aplicação, rápidos e validados e uma das aplicações mais comuns da [[M-Health]] na saúde auditiva, é a utilização de aplicativos móveis que realizam esses procedimentos<ref name=":2" />. Esses aplicativos podem realizar testes de audição simples, permitindo que os usuários avaliem seu próprio nível de audição e identifiquem possíveis dificuldades auditivas<ref>{{Citar periódico |url=http://www.tandfonline.com/doi/full/10.3109/14992027.2016.1172269 |título=Development and validation of a smartphone-based digits-in-noise hearing test in South African English |data=2016-07-02 |acessodata=2023-06-15 |periódico=International Journal of Audiology |número=7 |ultimo=Potgieter |primeiro=Jenni-Marí |ultimo2=Swanepoel |primeiro2=De Wet |paginas=405–411 |lingua=en |doi=10.3109/14992027.2016.1172269 |issn=1499-2027 |ultimo3=Myburgh |primeiro3=Hermanus Carel |ultimo4=Hopper |primeiro4=Thomas Christopher |ultimo5=Smits |primeiro5=Cas}}</ref><ref>{{Citar periódico |url=https://journals.lww.com/00003446-201703000-00019 |título=Smartphone-Based Hearing Screening at Primary Health Care Clinics |data=2017-03 |acessodata=2023-06-15 |periódico=Ear & Hearing |número=2 |ultimo=Louw |primeiro=Christine |ultimo2=Swanepoel |primeiro2=De Wet |paginas=e93–e100 |lingua=en |doi=10.1097/AUD.0000000000000378 |issn=0196-0202 |ultimo3=Eikelboom |primeiro3=Robert H. |ultimo4=Myburgh |primeiro4=Hermanus C.}}</ref><ref>{{Citar periódico |url=https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/14992027.2020.1731767 |título=Validity of hearing screening using hearTest smartphone-based audiometry: performance evaluation of different response modes |data=2020-09-01 |acessodata=2023-06-15 |periódico=International Journal of Audiology |número=9 |ultimo=Corona |primeiro=Ana Paula |ultimo2=Ferrite |primeiro2=Silvia |paginas=666–673 |lingua=en |doi=10.1080/14992027.2020.1731767 |issn=1499-2027 |ultimo3=Bright |primeiro3=Tess |ultimo4=Polack |primeiro4=Sarah}}</ref><ref>{{Citar periódico |url=http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-17822021000500304&tlng=pt |título=Acurácia de instrumentos de custo acessível para triagem auditiva de adultos e idosos |data=2021 |acessodata=2023-06-15 |periódico=CoDAS |número=5 |ultimo=Balen |primeiro=Sheila Andreoli |ultimo2=Vital |primeiro2=Bianca Stephany Barbosa |doi=10.1590/2317-1782/20202020100 |issn=2317-1782 |ultimo3=Pereira |primeiro3=Rhadimylla Nágila |ultimo4=Lima |primeiro4=Taise Ferreira de |ultimo5=Barros |primeiro5=Daniele Montenegro da Silva |ultimo6=Lopez |primeiro6=Esteban Alejandro |ultimo7=Diniz Junior |primeiro7=Jose |ultimo8=Valentim |primeiro8=Ricardo Alexsandro de Medeiros |ultimo9=Ferrari |primeiro9=Deborah Viviane}}</ref>. Além disso, trata-se de um recurso de fácil e rápida aplicação e baixo custo<ref>{{Citar periódico |url=http://rehab.jmir.org/2016/2/e13/ |título=Validated Smartphone-Based Apps for Ear and Hearing Assessments: A Review |data=2016-12-23 |acessodata=2023-06-11 |periódico=JMIR Rehabilitation and Assistive Technologies |número=2 |ultimo=Bright |primeiro=Tess |ultimo2=Pallawela |primeiro2=Danuk |paginas=e13 |lingua=en |doi=10.2196/rehab.6074 |issn=2369-2529 |pmc=PMC5454564 |pmid=28582261}}</ref>. Importante ressaltar que os aplicativos que possuem a finalidade de realizar a triagem auditiva devem ser pautados em evidências científicas com critérios de aplicação e de acurácia<ref name=":2" />.

A aplicação de triagens auditivas em dispositivos móveis pode ser viável, principalmente no contexto das Unidades Básicas de Saúde, com o objetivo de promover o cuidado em indivíduos com risco para perda auditiva, e aqueles que possuem acesso limitado a serviços especializados de saúde auditiva, mas ainda sim, é de extrema importância a realização da [[Audiometria|audiometria tonal]], sendo o padrão ouro para o diagnóstico auditivo<ref>{{Citar periódico |url=https://www.scielo.br/j/codas/a/69rjZgFbPKQHZSZwwzvDd3Q/?lang=pt |título=Triagem auditiva com o aplicativo para dispositivos móveis uHear™: reprodutibilidade dos resultados utilizando dois diferentes modos de resposta |data=2023-04-21 |acessodata=2023-06-11 |periódico=CoDAS |ultimo=Cunha |primeiro=Marta Luiza Santana da |ultimo2=Lopes |primeiro2=Márcia da Silva |paginas=e20210143 |lingua=pt |doi=10.1590/2317-1782/20232021143pt |issn=2317-1782 |ultimo3=Meira |primeiro3=Tatiane Costa |ultimo4=Corona |primeiro4=Ana Paula}}</ref><ref>{{Citar periódico |url=http://pubs.asha.org/doi/10.1044/2018_AJA-17-0070 |título=Accuracy of Smartphone Self-Hearing Test Applications Across Frequencies and Earphone Styles in Adults |data=2018-12-06 |acessodata=2023-06-11 |periódico=American Journal of Audiology |número=4 |ultimo=Barczik |primeiro=Jessica |ultimo2=Serpanos |primeiro2=Yula C. |paginas=570–580 |lingua=en |doi=10.1044/2018_AJA-17-0070 |issn=1059-0889}}</ref>.

=== Reabilitação auditiva ===
A '''[[M-Health]]''' na saúde auditiva também oferece soluções de reabilitação, através de aplicativos móveis que podem fornecer exercícios e treinamento das habilidades auditivas, como figura-fundo, fechamento, memória, discriminação, ordenação e resolução temporal, atenção, entre outras. A utilização dos recursos tecnológicos possibilitam a padronização dos estímulos utilizados, no entanto, cabe destacar que deve-se estabelecer um controle acústico e a variação de estímulos, além de levar em consideração as diferentes habilidades auditivas, para realizar adequadamente a reabilitação por meio de tecnologias<ref name=":2" />.

=== Aparelhos de amplificação sonora (AASI) ===
A tecnologia móvel ainda está presente no uso de [[Aparelho de amplificação sonora individual|aparelhos de amplificação sonora]] (AASI), a integração de recursos móveis nos aparelhos auditivos amplia suas funcionalidades e oferece benefícios adicionais aos usuários.

* Conectividade Bluetooth: A tecnologia Bluetooth permite que os aparelhos auditivos se conectem a smartphones, tablets e outros dispositivos compatíveis. Isso permite a transmissão direta de áudio, como chamadas telefônicas, música ou outros conteúdos multimídia, para os aparelhos auditivos. A conectividade Bluetooth também pode ser usada para controlar os ajustes dos aparelhos auditivos por meio de aplicativos móveis.
* Aplicativos móveis: Os aplicativos móveis permitem que os usuários possam controlar e personalizar seus aparelhos auditivos usando seus smartphones. Esses aplicativos permitem ajustar o volume, trocar programas auditivos, modificar as configurações de equalização e. Além disso, eles podem fornecer informações sobre o status da bateria, o tempo de uso e outras estatísticas relevantes.
* Localização: Alguns aplicativos móveis para aparelhos auditivos podem usar recursos de geolocalização para armazenar configurações personalizadas com base na localização do usuário. Por exemplo, as configurações do aparelho auditivo podem ser ajustadas automaticamente quando o usuário chega em casa, no trabalho ou em outros locais predefinidos.
* Atualizações: Os usuários podem receber melhorias de desempenho, correções de bugs e novos recursos diretamente em seus aparelhos auditivos, sem a necessidade de visitar um centro de atendimento ou enviar seus dispositivos para atualização.


A [[Audiometria|audiometria tonal]] é o padrão ouro para o diagnóstico auditivo, mas a aplicação de triagens auditivas em dispositivos móveis pode ser viável, principalmente no contexto das Unidades Básicas de Saúde, com o objetivo de promover o cuidado em indivíduos com risco para perda auditiva, que possuem acesso limitado a serviços especializados de saúde auditiva<ref>{{Citar periódico |url=https://www.scielo.br/j/codas/a/69rjZgFbPKQHZSZwwzvDd3Q/?lang=pt |título=Triagem auditiva com o aplicativo para dispositivos móveis uHear™: reprodutibilidade dos resultados utilizando dois diferentes modos de resposta |data=2023-04-21 |acessodata=2023-06-11 |periódico=CoDAS |ultimo=Cunha |primeiro=Marta Luiza Santana da |ultimo2=Lopes |primeiro2=Márcia da Silva |paginas=e20210143 |lingua=pt |doi=10.1590/2317-1782/20232021143pt |issn=2317-1782 |ultimo3=Meira |primeiro3=Tatiane Costa |ultimo4=Corona |primeiro4=Ana Paula}}</ref><ref>{{Citar periódico |url=http://pubs.asha.org/doi/10.1044/2018_AJA-17-0070 |título=Accuracy of Smartphone Self-Hearing Test Applications Across Frequencies and Earphone Styles in Adults |data=2018-12-06 |acessodata=2023-06-11 |periódico=American Journal of Audiology |número=4 |ultimo=Barczik |primeiro=Jessica |ultimo2=Serpanos |primeiro2=Yula C. |paginas=570–580 |lingua=en |doi=10.1044/2018_AJA-17-0070 |issn=1059-0889}}</ref>.


Além disso, a '''[[M-Health]]''' na saúde auditiva também oferece soluções de reabilitação e terapia, através de aplicativos móveis que podem fornecer exercícios e treinamentos auditivos personalizados, ajudando as pessoas com perda auditiva a melhorar suas habilidades de audição e comunicação. A tecnologia móvel ainda está presente no uso de [[Aparelho de amplificação sonora individual|aparelhos de amplificação sonora]] (AASI), os avanços das tecnologias permitiram o desenvolvimento de aparelhos auditivos que podem se conectar a dispositivos móveis por meio de Bluetooth ou outras tecnologias sem fio. Isso permite que os usuários personalizem suas configurações de aparelho auditivo diretamente de seus smartphones, ajustando o volume, equalização e outros parâmetros de acordo com suas preferências pessoais.


No entanto, é importante destacar que a [[M-Health]] na saúde auditiva não substitui a consulta a profissionais qualificados. Os aplicativos e dispositivos móveis podem ser uma ferramenta complementar valiosa, mas é fundamental que um diagnóstico e tratamento adequados sejam realizados por profissionais, como [[Fonoaudiólogo|fonoaudiólogos]] e [[Otorrinolaringologia|otorrinolaringologistas]]. {{referências}}
No entanto, é importante destacar que a [[M-Health]] na saúde auditiva não substitui a consulta a profissionais qualificados. Os aplicativos e dispositivos móveis podem ser uma ferramenta complementar valiosa, mas é fundamental que um diagnóstico e tratamento adequados sejam realizados por profissionais, como [[Fonoaudiólogo|fonoaudiólogos]] e [[Otorrinolaringologia|otorrinolaringologistas]]. {{referências}}

Revisão das 01h04min de 15 de junho de 2023

Introdução

A M-Health (ou saúde móvel) é um campo emergente que se refere ao uso de dispositivos móveis, como smartphones, tablets e dispositivos vestíveis, para fornecer serviços de saúde e promover o bem-estar[1]. Esse conceito abrange uma ampla gama de aplicativos e tecnologias que têm o objetivo de melhorar a qualidade dos cuidados de saúde, aumentar o acesso aos serviços médicos e capacitar os indivíduos a cuidarem da própria saúde[2].

A M-Health aproveita a onipresença e a conectividade dos dispositivos móveis para facilitar a coleta de dados de saúde, o monitoramento remoto, o diagnóstico, o tratamento e a promoção da saúde. Os dispositivos móveis permitem que as pessoas acessem informações de saúde, se comuniquem com profissionais de saúde, recebam orientações e lembretes de medicamentos, monitorem seus sinais vitais e até realizem consultas médicas remotas[1]. A utilização dos serviços de M-Health é de extrema importância, especialmente em locais onde há escassez de instalações médicas e de difícil acesso[3].

A M-Health abrange uma ampla gama de aplicativos e serviços relacionados à saúde que podem ser acessados através de dispositivos móveis, essas soluções móveis visam capacitar os indivíduos a tomar decisões informadas sobre sua saúde, melhorar seus hábitos de vida e permitir o autocuidado[4].

Aplicações da M-Health[1]

  • Monitoramento de saúde;
  • Registros médicos eletrônicos;
  • Gerenciamento de doenças crônicas;
  • Promoção da saúde e prevenção de doenças;
  • Educação médica e treinamento;
  • Monitoramento de medicamentos e adesão ao tratamento;
  • Aconselhamento e suporte para mudanças de estilo de vida;
  • Monitoramento ambiental e saúde pública;

Além disso, a M-Health tem o potencial de superar barreiras geográficas e financeiras, permitindo que pessoas em áreas remotas ou com recursos limitados acessem cuidados médicos de qualidade. Através da telemedicina e consultas remotas, os pacientes podem receber atendimento médico virtualmente, economizando tempo e custos de viagem[3].

Legislação

Os serviços M-Health estão se tornando cada vez mais populares e enfrentam obstáculos no que diz respeito à garantia da segurança dos dados pessoais dos usuários[5], no entanto, apesar das atuais restrições legais em relação à regulamentação do processo de concepção, desenvolvimento, avaliação de risco beneficio e garantia da proteção das informações, é essencial superar essas barreiras para garantir a ampla adoção desses serviços[6] e, para isso, alguns países implementaram leis que regulamentam a proteção de dados e os direitos dos pacientes.

No Brasil há as seguintes leis[7]:

  • Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018: Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais;
  • Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014 - Marco Civil da Internet - Estabelece princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da Internet no Brasil.
  • Resolução nº 1.643/2002 - Regulamentação da telemedicina no Brasil.

Nos Estados Unidos há a Lei Federal de Responsabilidade e Portabilidade de Seguros de Saúde (Health Insurance Portability and Accountability Act, HIPAA), de 1996, sendo o suporte legislativo da regulamentação dos dados digitais em saúde[5][8].

Limitações

Além dos aspectos éticos envolvidos, existem obstáculos que dizem respeito à aceitação e o acesso à tecnologia. As tecnologias móveis têm um potencial maior de progresso quando sua implementação é feita em harmonia com os sistemas de saúde, levando em consideração tanto os desafios de locais regulatórios, questões legais, tecnológicas, financeiras, organizacionais e humanas[5][9]. As limitações sociais também devem ser consideradas, tendo em vista que, muitos pacientes não possuem os dispositivos, infraestrutura adequada para a conectividade e conhecimento técnico para utilizar a ferramenta[10].

M-Health na Saúde Auditiva

A deficiência auditiva pode impactar significativamente na qualidade de vida do indivíduo, levando à dificuldades de comunicação, saúde mental e interação social, diante disso, o Relatório Mundial da Saúde, desenvolvimento pela Organização Mundial da Saúde (OMS), destaca que há uma necessidade de intensificar os esforços visando a prevenção e tratamento da perda auditiva, investindo e expandindo o acesso a serviços de saúde auditiva[2][11]. A tecnologia móvel tem desempenhado um papel cada vez mais importante na área da saúde, e na saúde auditiva não é exceção.

Triagem auditiva

A identificação da deficiência auditiva envolve procedimentos de triagem ou rastreio auditivo que devem ser de fácil aplicação, rápidos e validados e uma das aplicações mais comuns da M-Health na saúde auditiva, é a utilização de aplicativos móveis que realizam esses procedimentos[2]. Esses aplicativos podem realizar testes de audição simples, permitindo que os usuários avaliem seu próprio nível de audição e identifiquem possíveis dificuldades auditivas[12][13][14][15]. Além disso, trata-se de um recurso de fácil e rápida aplicação e baixo custo[16]. Importante ressaltar que os aplicativos que possuem a finalidade de realizar a triagem auditiva devem ser pautados em evidências científicas com critérios de aplicação e de acurácia[2].

A aplicação de triagens auditivas em dispositivos móveis pode ser viável, principalmente no contexto das Unidades Básicas de Saúde, com o objetivo de promover o cuidado em indivíduos com risco para perda auditiva, e aqueles que possuem acesso limitado a serviços especializados de saúde auditiva, mas ainda sim, é de extrema importância a realização da audiometria tonal, sendo o padrão ouro para o diagnóstico auditivo[17][18].

Reabilitação auditiva

A M-Health na saúde auditiva também oferece soluções de reabilitação, através de aplicativos móveis que podem fornecer exercícios e treinamento das habilidades auditivas, como figura-fundo, fechamento, memória, discriminação, ordenação e resolução temporal, atenção, entre outras. A utilização dos recursos tecnológicos possibilitam a padronização dos estímulos utilizados, no entanto, cabe destacar que deve-se estabelecer um controle acústico e a variação de estímulos, além de levar em consideração as diferentes habilidades auditivas, para realizar adequadamente a reabilitação por meio de tecnologias[2].

Aparelhos de amplificação sonora (AASI)

A tecnologia móvel ainda está presente no uso de aparelhos de amplificação sonora (AASI), a integração de recursos móveis nos aparelhos auditivos amplia suas funcionalidades e oferece benefícios adicionais aos usuários.

  • Conectividade Bluetooth: A tecnologia Bluetooth permite que os aparelhos auditivos se conectem a smartphones, tablets e outros dispositivos compatíveis. Isso permite a transmissão direta de áudio, como chamadas telefônicas, música ou outros conteúdos multimídia, para os aparelhos auditivos. A conectividade Bluetooth também pode ser usada para controlar os ajustes dos aparelhos auditivos por meio de aplicativos móveis.
  • Aplicativos móveis: Os aplicativos móveis permitem que os usuários possam controlar e personalizar seus aparelhos auditivos usando seus smartphones. Esses aplicativos permitem ajustar o volume, trocar programas auditivos, modificar as configurações de equalização e. Além disso, eles podem fornecer informações sobre o status da bateria, o tempo de uso e outras estatísticas relevantes.
  • Localização: Alguns aplicativos móveis para aparelhos auditivos podem usar recursos de geolocalização para armazenar configurações personalizadas com base na localização do usuário. Por exemplo, as configurações do aparelho auditivo podem ser ajustadas automaticamente quando o usuário chega em casa, no trabalho ou em outros locais predefinidos.
  • Atualizações: Os usuários podem receber melhorias de desempenho, correções de bugs e novos recursos diretamente em seus aparelhos auditivos, sem a necessidade de visitar um centro de atendimento ou enviar seus dispositivos para atualização.


No entanto, é importante destacar que a M-Health na saúde auditiva não substitui a consulta a profissionais qualificados. Os aplicativos e dispositivos móveis podem ser uma ferramenta complementar valiosa, mas é fundamental que um diagnóstico e tratamento adequados sejam realizados por profissionais, como fonoaudiólogos e otorrinolaringologistas.

Referências

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  2. a b c d e Balen, Sheila Andreoli; Brazorotto, Joseli Soares (24 de junho de 2022). Tecnologias em audiologia: perspectivaspara a atuação fonoaudiológica. [S.l.]: SEDIS_UFRN 
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