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Índice h: diferenças entre revisões

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O '''índice h''', ou ''h-index'' em inglês, é uma proposta para quantificar a produtividade e o impacto de cientistas baseando-se nos seus artigos (''papers'') mais citados.
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O '''índice h''', ou ''h-index'' em [[língua inglesa|inglês]], é uma proposta para quantificar a produtividade e o impacto de cientistas baseando-se nos seus artigos mais citados.
Em palavras, o '''índice h''' é o número de artigos com citações maiores ou iguais a esse número. Um par de exemplos certamente ajuda a ilustrar o conceito: um pesquisador com '''índice h''' ''h'' = 5 tem 5 artigos que receberam 5 ou mais citações; um departamento com ''h'' = 45 tem 45 artigos com 45 ou mais citações; e assim por diante.

Uma ilustração alternativa de como o '''índice h''' ''não'' funciona também pode ser útil: um pesquisador que publicou 2 artigos, sendo um deles numa revista obscura que lhe rendeu apenas 2 citações e o outro como primeiro autor numa revista prestigiosa como a Nature recebendo incríveis 238 citações, terá um índice ''h'' = 1 pois ele não tem nem 2 artigos com pelo menos 2 citações.


==Objetivo==
==Objetivo==
O índice pode ser também aplicado para estimar a produtividade e impacto de um grupo de cientistas, um departamento, um país, e assim por diante. O índice h foi proposto em 2005 por Jorge E. Hirsch como uma ferramenta para determinar a qualidade relativa dos trabalhos de físicos teóricos <ref name = "hindex">{{cite web | url = http://www.pnas.org/cgi/content/full/102/46/16569 | title = PNAS 102(46):16569-16572, November 15 2005 }}</ref>. Apesar de ainda ter que provar seu valor e suplantar outras métricas tradicionais; como a enumeração do número de artigos, enumeração do número de citações, impacto das revistas onde se publica, etc; o [índice h] está ganhando cada vez mais adeptos [referencia da Nature]. A comunidade científica brasileira já está começando a se acostumar com este índice, uma vez que o sistema de banco-de-dados de pesquisadores do Governo Federal, a [[Plataforma Lattes]], já comporta tal informação.
O índice pode ser também aplicado para estimar a produtividade e impacto de um grupo de cientistas, um departamento, um país, e assim por diante. O '''índice h''' foi proposto em 2005 por Jorge E. Hirsch como uma ferramenta para determinar a qualidade relativa dos trabalhos de físicos teóricos <ref name = "hindex">{{cite web | url = http://www.pnas.org/cgi/content/full/102/46/16569 | title = PNAS 102(46):16569-16572, November 15 2005 }}</ref>. Apesar de ainda ter que provar seu valor e suplantar outras métricas tradicionais; como a enumeração do número de artigos, enumeração do número de citações, impacto das revistas onde se publica, etc; o '''índice h''' está ganhando cada vez mais adeptos [referencia da Nature]. A comunidade científica brasileira já está começando a se acostumar com este índice, uma vez que o sistema de banco-de-dados de pesquisadores do Governo Federal, a [[Plataforma Lattes]], já comporta tal informação.


==Críticas e Alternativas==
Como toda tentativa simplista de se categorizar ou classificar a produção de um pesquisador por um único número, o '''índice h''' está longe de ser perfeito e enfrenta várias críticas <ref name = "jornciencia">{{cite web | url = http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=32297 | title = Nobel e o índice h, artigo de Marcelo Leite }}</ref>. Entre as críticas, além das usuais de que não se pode caracterizar um pesquisador por um número, estão: diferenças entre áreas, diferenças entre idade, diferenças entre sexo (!), etc. <ref name = "problems1">{{cite journal |author=Kelly CD, Jennions MD |title=The h index and career assessment by numbers |journal=Trends Ecol. Evol. (Amst.) |volume=21 |issue=4 |pages=167–70 |year=2006 |pmid=16701079 |doi=10.1016/j.tree.2006.01.005}}</ref>, <ref name = "problems2">{{cite journal |author=Lehmann S, Jackson AD, Lautrup BE |title=Measures for measures |journal=Nature |volume=444 |issue=7122 |pages=1003–4 |year=2006 |pmid=17183295 |doi=10.1038/4441003a}} </ref>, <ref name = "problems3">{{cite journal |author=Symonds MR, Gemmell NJ, Braisher TL, Gorringe KL, Elgar MA |title=Gender differences in publication output: towards an unbiased metric of research performance |journal=PLoS ONE |volume=1 |issue= |pages=e127 |year=2006 |pmid=17205131 |doi=10.1371/journal.pone.0000127}}</ref>.



==Críticas==
Como toda tentativa simplista de se categorizar ou classificar a produção de um pesquisador por um único número, o índice h está longe de ser perfeito e enfrenta várias críticas [mais referencias].


==Referências==
==Referências==
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[[cs:Hirschův index]]
[[de:H-Index]]
[[en:H-index]]
[[en:H-index]]
[[es:índice h]]
[[es:índice h]]
[[it:H-index]]
[[ja:H指数]]
[[ru:H-индекс]]
[[sl:H-indeks]]
[[zh:H指数]]

Revisão das 19h42min de 2 de outubro de 2007

O índice h, ou h-index em inglês, é uma proposta para quantificar a produtividade e o impacto de cientistas baseando-se nos seus artigos (papers) mais citados.

Em palavras, o índice h é o número de artigos com citações maiores ou iguais a esse número. Um par de exemplos certamente ajuda a ilustrar o conceito: um pesquisador com índice h h = 5 tem 5 artigos que receberam 5 ou mais citações; um departamento com h = 45 tem 45 artigos com 45 ou mais citações; e assim por diante.

Uma ilustração alternativa de como o índice h não funciona também pode ser útil: um pesquisador que publicou 2 artigos, sendo um deles numa revista obscura que lhe rendeu apenas 2 citações e o outro como primeiro autor numa revista prestigiosa como a Nature recebendo incríveis 238 citações, terá um índice h = 1 pois ele não tem nem 2 artigos com pelo menos 2 citações.

Objetivo

O índice pode ser também aplicado para estimar a produtividade e impacto de um grupo de cientistas, um departamento, um país, e assim por diante. O índice h foi proposto em 2005 por Jorge E. Hirsch como uma ferramenta para determinar a qualidade relativa dos trabalhos de físicos teóricos [1]. Apesar de ainda ter que provar seu valor e suplantar outras métricas tradicionais; como a enumeração do número de artigos, enumeração do número de citações, impacto das revistas onde se publica, etc; o índice h está ganhando cada vez mais adeptos [referencia da Nature]. A comunidade científica brasileira já está começando a se acostumar com este índice, uma vez que o sistema de banco-de-dados de pesquisadores do Governo Federal, a Plataforma Lattes, já comporta tal informação.


Críticas e Alternativas

Como toda tentativa simplista de se categorizar ou classificar a produção de um pesquisador por um único número, o índice h está longe de ser perfeito e enfrenta várias críticas [2]. Entre as críticas, além das usuais de que não se pode caracterizar um pesquisador por um número, estão: diferenças entre áreas, diferenças entre idade, diferenças entre sexo (!), etc. [3], [4], [5].


Referências

  1. «PNAS 102(46):16569-16572, November 15 2005» 
  2. «Nobel e o índice h, artigo de Marcelo Leite» 
  3. Kelly CD, Jennions MD (2006). «The h index and career assessment by numbers». Trends Ecol. Evol. (Amst.). 21 (4): 167–70. PMID 16701079. doi:10.1016/j.tree.2006.01.005 
  4. Lehmann S, Jackson AD, Lautrup BE (2006). «Measures for measures». Nature. 444 (7122): 1003–4. PMID 17183295. doi:10.1038/4441003a 
  5. Symonds MR, Gemmell NJ, Braisher TL, Gorringe KL, Elgar MA (2006). «Gender differences in publication output: towards an unbiased metric of research performance». PLoS ONE. 1: e127. PMID 17205131. doi:10.1371/journal.pone.0000127