Citipati (budismo)

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Citipati retratado como pintura num Mosteiro Gelugpa, Nepal.

Citipati (sânscrito: चितिपति ) ou Citti Patti é uma divindade protetora no Budismo Mahayana e Vajrayana. Eles são uma divindade que nos protege dos roubos. A divindade é formada por uma dupla de esqueletos, um masculino e outro feminino, ambos a dançar frenéticamente com seus membros entrelaçados dentro de um halo de chamas que representam mudança[1]. Citipati é dito ser uma das setenta e cinco formas de Mahakala[2].

Descrição[editar | editar código-fonte]

Era uma vez dois ascetas meditando perto de um cemitério, eles estavam em um estado tão profundo de meditação que não notaram um ladrão que vinha furtivamente em cima deles. O ladrão começou a cortar suas cabeças e as jogou no pó sem que os ascetas percebessem, o que causou a dupla alcançar a iluminação. Isso geralmente é simbolizado por um terceiro olho na testa. A dupla transformou-se em Citipati.

Enfurecido pelo ato, Citipati jurou vingança ao ladrão e são (ou é) os arqui-inimigos de ladrões e outros criminosos. No entanto, sendo esqueletos, Citipati não pode deixar os cemitérios e só pode ter em suas mãos os ladrões que passam por eles. Enquanto espera pela passagem de criminosos, Citipati passa seu tempo dançando e soprando chifres sonoros, um ritual realizado por monges tibetanos duas vezes por ano[2]. A dança também serve como um símbolo de morte e renascimento. Citipati consiste em ambas as possibilidades do corpo humano, masculino e feminino[2] [3]. Sua forma esquelética é um lembrete da impermanência da vida e da mudança eterna.

Ladrões em países budistas costumam ficar longe de cemitérios por medo do Citipati que mora lá. Portanto, Citipati é um protetor de cemitérios, muitas vezes intitulado Senhor do Cemitério[2].

Referências

Há três referências com link corrompido.

Ver também[editar | editar código-fonte]