Saltar para o conteúdo

Dourado: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
(Sem diferenças)

Revisão das 05h30min de 29 de março de 2004

Os primeiros registros sobre   Dourado   constam no livro número 20 da Freguesia  de   Brotas,  feitas  em  1856,  onde  têm-se  referências  de  terras "no lugar denominado Dourado...". Posteriormente ao registro acima, consta o  registro  de  parte  de  terras  lavradias  no  lugar  denominado  Sítio  das Contendas, situadas no "Bairro do Dourado (fl. 112, registro 215). Ainda, no mesmo ano foi feito registro de terras , situadas no "Bairro do Dourado" e localizadas às margens do Rio jacarépepira (fl 101v, registro 190).

    Nos anos subseqüentes foi constituído o Bairro de São João Baptista do Dourado, que em 1876 ganhou uma cadeira de primeiras letras, por meio de lei provincial. Nessa época, o povoado já contava com capelão curado, que oficiava casamentos, batizados e sacramentos.

Assim, em 1876 o povoado tornou-se Curato e em 1891 tornou-se Distrito de Paz, tendo, nessa oportunidade, alterada a sua denominação para Dourado. Em 1897, especificamente em 19 de maio, o Distrito de Paz, então integrante de Brotas, obteve sua autonomia municipal. José Modesto de Abreu é considerado fundador de Dourado, por ter construído um rancho em suas terras situadas na Serra do Dourado, em torno do qual deu-se início ao povoado.

    Nessa época (de 1891 a 1897) a agricultura já exercia papel determinante na vida econômica do recém-criado Município.

Entretanto, em 1900 era inaugurada a Companhia de Estrada de Ferro do Dourado (Douradense), com sede na cidade de Dourado. A ferrovia teve seu apogeu concomitantemente à cultura de café. A cultura de café ocupava 5.902 ha em 1920 e representava 27,70% da área total e era cultivado em 60% das propriedades do município. Atrelado ao sucesso do café, a Ferrovia Douradense integrava diversos Municípios aos grandes centros, como Santos e São Paulo, de forma a viabilizar as exportações do café da região.

    A Companhia de Estrada de Ferro do Dourado atendia aos Municípios de Ribeirão Bonito, Boa Esperança do Sul, Bocaina, Bariri, Jaú, Borborema, Tabatinga, Gavião Peixoto, Nova Europa, Ibitinga, Itápolis e Trabijú, dentre outras localidades, ultrapassando a marca de 300 Km de trilhos.
    De 1900 até 1930 Dourado viveu seu apogeu, chegando a possuir 18.000 habitantes, aproximadamente, e exercia relativa influência nas cidades que integravam a sua micro-região.

Com a crise de 1929, deu início à redução das áreas de café do Município, que nesse ano atingia, espetacularmente, 60,30% da área do Município. As áreas foram substituídas pela cultura do algodão e milho. Na década de 60 a estrada de ferro, já encampada pela Companhia Paulista de Estradas de Ferro, deixou de operar, transferindo de Dourado para outras cidades enorme contingente de ferroviários, estimado em cerca de trezentos. Com esse fato, que aliado à queda da cultura do café, o Município, que já apresentava dificuldades para se manter no mesmo nível de anos anteriores, sofre enorme impacto, que refletiu intensamente na sua situação sócio-econômica. Para saber mais; www.dourado.tur.br