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Política de Cabo Verde: diferenças entre revisões

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Revisão das 22h05min de 27 de outubro de 2004

Colônia portuguesa desde suas origens, as Ilhas de Cabo Verde começaram a sentir ventos de nacionalismo lá pela metade do século XX. Com a finalidade de contrarrestar essa situação, Portugal deu o "status" de Província Ultramarina ao arquipélago, o que proporcionava aos caboverdianos melhor acesso à educação, mas não a melhores empregos, inexistentes. A insatisfação continuava. Em 1956, o caboverdiano Amilcar Cabral fundou, junto com outros patriotas, o PAIGC - Partido Africano para a Independência da Guiné e do Cabo Verde. No início da década de 1960, o PAIGC iniciou a luta armada no continente africano, contra a metrópole, Portugal. Em 1974, a Revolução dos Cravos em Portugal foi o estopim para a mobilização popular no Cabo Verde, que forçou o novo governo português a iniciar negociações com o PAIGC, que concluíram com a independência do Cabo Verde em 5 de julho de 1975. A primeira constituição caboverdiana previa a eventual unificação com a Guiné-Bissau, mas um golpe nesse país em 1980 acabou com os planos de união política dos dois países. A Constituição de 1981 tornou o PAICV, sucessor do PAIGC, o único partido político do país. A política de não-alinhamento foi seguida pela primeiro Presidente do país, Aristides Pereira. Reformas políticas foram estabelecidas em 1990, em decorrência de pressões por parte de círculos acadêmicos e da Igreja, e possibilitaram a primeira eleição presidencial livre no país, em 1991, tendo sido eleito Antônio Mascarenhas Monteiro. O sistema multi-partidário foi introduzido na Constituição de 1992. O Presidente Mascarenhas Monteiro foi reeleito em fevereiro de 1996, pelo partido Movimento pela Democracia (MPD). Em 2001, novas eleições deram vitória ao PAICV, elegendo Pedro Pires como Presidente, que designou José Maria Neves como Primeiro-Ministro.