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Luís Carlos Prestes: diferenças entre revisões

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Revisão das 23h00min de 13 de novembro de 2004

Luís Carlos Prestes nasceu em Porto Alegre RS em 3 de janeiro de 1898, morreu em 7 de março de 1990 no Rio de Janeiro RJ. Estudou na Escola Militar da Praia Vermelha No Rio de Janeiro

Formou-se em engenharia pela Escola Militar da Praia Vermelha do Rio de Janeiro em 1919, atual Instituto Militar de Engenharia, IME. Foi engenheiro na Companhia Ferroviária de Deodoro como tenente, até ser transferido para o Rio Grande do Sul. Em outubro de 1924, já capitão, Luis Carlos Prestes, liderou um grupo de rebeldes na região missioneira, Santo Ângelo, no Rio Grande do Sul. Cortando as linhas de cerco governistas, rumou ao norte até Foz do Iguaçu. Na região sudoeste do estado do Paraná o grupo se encontrou, e juntou-se aos paulistas, formando o contingente rebelde chamado de Coluna Prestes, com 1500 homens, que percorreu por dois anos e cinco meses 25.000 Km. Em toda esta volta, as baixas foram em torno de 750 homens devido à cólera.

Prestes, apelidado Cavaleiro da Esperança, estudou marxismo na Argentina. Em 1930 se opôs à revolução; em 1931, foi à União Soviética, sendo eleito membro da comissão executiva da Internacional Comunista, voltando como clandestino ao Brasil em 1935, acompanhado por sua mulher, a alemã Olga Benário.

Comandou o movimento chamado de Aliança Nacional Libertadora, de cunho comunista, organizado para a tomada do poder no Brasil, no dia 27 de Novembro de 1935, foi preso, perdeu a patente de capitão, cumprindo pena de nove anos, eua esposa, grávida, foi deportada e morreu na câmara de gás no campo de concentração nazista Ravensbrück, a criança, uma menina não foi morta.

Com o fim do Estado Novo, Prestes foi anistiado, elegendo-se Senador.

Assumiu a secretaria geral do Partido Comunista Brasileiro (PCB). O registro do partido foi cassado, e novamente Prestes foi perseguido e voltou à clandestinidade.

Em 1958, teve sua prisão decretada, porém foi revogada por mandado judicial; no golte de 1964, com o AI-1, teve seus direitos de cidadão novamente revogados por dez anos. Exilou-se na União Soviética, para não ser novamente preso; regressando ao Brasil devido à anistia de 1979. Aqueles que aqui permaneceram, e, enfrentaram à ditadura militar, não mais aceitaram sua liderança, por considerarem-na retrógrada e rígida demais. Foi expulso do Partido Comunista porque em 1982 apoiou à Leonel Brizola à candidatura do governo do Rio de Janeiro.