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Língua estoniana: diferenças entre revisões

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Revisão das 22h28min de 12 de abril de 2004

A língua A língua nacional dos estónios é o estónio - a língua oficial da república da Estónia. Para os estónios, que são uma nação pequena, a língua tem um papel fundamental na afirmação da sua identidade. Existem pouco mais de um milhão de pessoas que falam esta língua pertencente ao grupo Báltico-Finlandês das línguas finno-úgircas [(Information Centre of Finno-Ugric Peoples).] Da mesmo família linguística, o parente mais próximo do estónio é o finlandês eo mais distante o húngaro. A língua apresenta vários dialectos mas o estónio padrão é baseado no dialecto do Norte da Estónia. O estónio escreve-se no alfabeto latino. Das suas 32 letras 5 usam-se só nas palavras estrangeiras. Os fonemas incluem 9 vogais e 18 consonantes. O alfabeto é o seguinte: a, b, c, d, e, f, g, h, i, j, k, l, m, n, o, p, q, r, s, š,z, ž, t, u, v, õ, ä, ö, ü, x, y. 45% do discurso são vogais e 55% consonantes, o que dá um som agrádavel à fala. Os sons têm 3 durações: curto, longo e extra-longo. Variando a duração do som pode-se alterar a função gramatical da palavra ou mudar totalmente o seu sentido. Há 14 declinações. Na maioria dos casos a declinação e a conjugação consistem em acrescentar sufixos ao radical, mas muitas palavras alteram o radical , substituindo ou omitindo letras. Há muito sufixos. Em estónio não existem artigos nem géneros. No vocabulário estónio há muitos empréstimos, a maior parte dos quais é de origem alemã ou antiga germânica (mais de 2000 radicais); radicais emprestados do russo são mais ou menos 350. Como empréstimos recentes são numerosas as palavras internacionais, sobretudo de origem latina, grega e inglesa. Os nomes estónios consistem em nome e apelido. Os mais antigos exemplos do estónio escrito são nomes, palavras e frases encontrados nas crónicas do início do século XIII. O texto mais antigo data do século XVI. O primeiro livro didáctico do estónio foi publicado em 1637. Em 1869 o linguista Ferdinand Johann Wiedemann publicou um dicionário completo do Estónio-Alemão e em 1875 uma gramática descritiva do estónio popular. A língua escrita foi sobretudo marcada nas primeiras décadas do séc. XX pelas propostas de reforma linguística de Johannes Aavik. Com elas conseguiu-se simplificar a sintaxe e enriquecer o vocabulário com muitas palavras criadas artificialmente. Foi com a iniciativa do linguista Johannes Voldemar Veski, que nos anos 1920-30 foi renovado e organizado o léxico científico estoniano (mais 100 000 termos). Depois da Segunda Guerra Mundial foram publicados no exílio o Atlas dos Dialectos e o dicionário conceptual da Andrus Saareste, Dicionário etimológico de Julius Mägiste e a Gramática Cientifica de Valter Taul. Na Estónia os principais centros de estudos são Universidade de Tartu e o Instituto Linguístico na Academia de Ciências, onde se redigem gramáticas e dicionários. O estónio é a língua do comunicação geral de todas as actividades, todo o ensino, inclusive o ensino superior e a investigação científica.