Saltar para o conteúdo

Molibdeno: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Molibdénio
(Sem diferenças)

Revisão das 22h04min de 1 de dezembro de 2004

'texto a negrito'Propriedades do Elemento: • Nome: Molibdénio • Número Atómico: 42 • Símbolo Químico: Mo

Propriedades Atómicas: • Massa Atómica: 95.94 • Electronegatividade: o Pauling: 2.16 o Allred: 1.3 o Absoluta: 3.9 eV • Electroafinidade: 72 kJ mol-1 • Polarizabilidade: 12.8 Å3 • Carga Nuclear Efectiva: o Slater: 3.45 o Clementi: 6.98 o Froese Fischer: 9.95 • Raios: o Mo 2 +: 92 pm o Mo 6 +: 6.2 pm o Atómico: 136.2 pm o Covalente: 129 pm



Propriedades Electrónicas • Energias de Ionização Sucessivas: o Mo -› Mo + : 685 kJ mol-1 o Mo+1 -› Mo+2 : 1558 kJ mol-1 o Mo+2 -› Mo+3 : 2621 kJ mol-1 o Mo+3 -› Mo+4 : 4480 kJ mol-1 o Mo+4 -› Mo+5 : 5900 kJ mol-1 o Mo+5 -› Mo+6 : 6560 kJ mol-1 o Mo+6 -› Mo+7 : 12230 kJ mol-1 o Mo+7 -› Mo+8 : 14800 kJ mol-1 o Mo+8 -› Mo+9 : (16800) kJ mol-1 o Mo+9 -› Mo+10 : (19700) kJ mol-1 • Iões Comuns : Mo 2 +, Mo 6 +

Molibdénio: História O molibdénio vai buscar o seu nome à palavra utilizada pelos gregos, molybdos, para a galena e outros minérios de chumbo. Até ao meio do século XVIII, supunha-se que o mineral molibdite ou molibdenite era idêntico à grafite, então conhecida por "plumbago" ou "chumbo preto". Em 1778 K. W. Scheele, no seu Treatise on Molybdena, mostrou que, ao contrário da grafite, a molibdenite formava uma "terra branca peculiar" quando tratada com ácido nítrico. Provou que tinha propriedades ácidas e chamou-lhe "acidum molybdenae", isto é, ácido molibdénico. Considerou também correctamente que o mineral molibdenite era um sulfito de molibdénio. Mais tarde, em 1782, P. J. Hjelm isolou o elemento na forma de um pó metálico aquecendo ácido molibdénico com carvão. Em 1893, dois químicos germânicos obtiveram o metal com um grau de pureza de 96% e, no ano seguinte, Henri Moissan atingiu os 99,98% por redução do elemento num forno eléctrico. O primeiro registo de uma liga feita com molibdénio data de 1894.


Molibdénio: Ocorrência O metal não ocorre livre na Natureza. O seu principal minério é a molibdenite, contendo o dissulfureto de molibdénio, que se encontra sobretudo nos EUA. (Colorado), no Canadá (Colombia Britânica) e no Chile. Outros minérios com possível interesse industrial são a powellite (Ca(MoW)O4) e a wulfenite (PbMoO4). O molibdénio também pode ser obtido como produto secundário na extracção do tungsténio.


Molibdénio: Aplicações O molibdénio aplica-se sobretudo na produção de aços e ligas especiais, com elevada resistência e dureza, dificilmente fusíveis ou atacáveis pelos agentes químicos. Oferecem especial interesse no fabrico de peças e dispositivos sujeitos a grandes esforços em condições de utilização desfavoráveis. É o caso das turbinas de gás, motores de reacção, moentes, apoios rolantes, supermagnetes, etc. Entre outras aplicações, deve referir-se o uso corrente do seu dissulfureto como lubrificante sólido, análogo à grafite. O metal e alguns dos seus compostos organometálicos são usados como catalisadores na produção de gasolinas de elevado índice de octanas. Uma parte importante da produção mundial é ainda utilizada na indústria dos corantes e dos pigmentos inorgânicos.


Molibdénio: Acção Biológica Diversos estudos sobre a toxicidade aguda do molibdénio revelaram que este elemente pode ser considerado biologicamente inofensivo. O molibdénio é considerado por alguns cientistas como essencial na nutrição animal, embora não tenha sido estabelecida uma quantidade mínima diária. O sulfato de ferro com molidbénio foi utilizado durante muitos anos para combater a anemia em mulheres grávidas. Actualmente considera-se que uma dieta rica em molibdénio contribui para um esmalte dentário saudável.