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Mãe Meninazinha de Oxum: diferenças entre revisões

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Revisão das 00h32min de 4 de dezembro de 2004

Mãe Meninazinha de Oxum


Texto: Ricardo Oliveira de Freitas


Maria do Nascimento, Mãe Meninazinha d'Oxum, foi iniciada em 1960, na Casa-Grande de Mesquita, por sua avó biológica, Iyá Davina. Sua mãe biológica, Mariazinha de Nanã, teve quinze filhos - todos iniciados na mesma Casa-Grande. Quando engravidou de Meninazinha, o Omolu de Iyá Davina disse que naquela barriga havia uma menina, filha de Oxum, e que seria a herdeira do Axé. Em 18 de agosto de 1937, nascia, assim, Maria do Nascimento - Meninazinha d'Oxum. Duas de suas irmães biológicas foram fundamentalmente importantes no processo de sucessão. A primeira, Waldemira do Nascimento, Mãe Dininha d'Oxossi, fora confirmada ekédi em 1950, na mesma Casa-Grande de Mesquita. Era ekédi do Omolu de Iyá Davina. Mãe Dininha teve duas filhas, que hoje têm papéis importantes no egbé: Mãe Nilce d'Iyansã e Mãe Neide d'Oxaguian (ekédi). A segunda, Djanira do Nasimento, Mãe Dêja, que foi, até o seu falecimento em 1988, a Iyá Kekerê do Ilê Omolu Oxum. Djanira fora inciada por Tia Pequena para Iyansã, em 1951, na Casa-Grande de Mesquita. Mãe Dêja teve cinco filhos, que hoje, também ocupam papéis importantes no terreiro: Mãe Lucia d'Omolu, Mãe Hilda (ekédi), Ekedi Zeneide, Ekedi Solange e Ogan Carlinhos. Ekédi Solange casou-se com Ogan Jorge, filho de Mãe Noélia d'Iyansã (iniciada no mesmo barco de Mãe Lúcia d'Omolu), por sua vez, filha de Mãe Angelina d'Ogun, iniciada por Bandanguame, no Terreiro do Bate-Folha, em Salvador - o que, mais uma vez, comprova os vínculos criados entre o povo-do-santo no Brasil. De seus doze irmãos, apenas, Waldemar do Nascimento, Pai Mado, é vivo. É um dos ogans mais antigos da casa.