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Deep Purple: diferenças entre revisões

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Revisão das 06h11min de 5 de dezembro de 2004

A base do Deep Purple, ou seja, o tecladista Jon Lord e o guitarrista Ritchie Blackmore, se reuniu pela primeira vez com o nome de Roundabout. Em fevereiro de 1968 a banda muda seu nome para Deep Purple - a origem do nome era uma música que a avó do guitarrista Ritchie Blackmore cantava para ele). Inicialmente a banda fazia um som bastante calcado no estilo que The Beatles consagrou. O primeiro disco foi lançado setembro de 1968 e se chame Shades of Deep Purple. Como destaque a música Hush, o primeiro grande sucesso da banda, que era formada por Lord, Blackmore, Ian Paice, Nick Simper e Rod Evans. Sucederam-se mais dois discos com esta formação - Book of Taliesyn e Deep Purple, mas a banda ainda não havia estourado para o público e seu som ainda era muito parecido com os The Beatles. A evolução musical fez com que o baixista Nick Simper e o vocalista Rod Evans fossem dispensados em 1969, e para seus lugares assumiram Roger Glover e Ian Gillan, ambos vindos Episode Six. Gillan também havia participado de montagens de Jesus Cristo Superstar e já era um vocalista tarimbado. Foi a grande virada do Deep Purple, pois com a entrada dos dois novos integrantes, e o visível aprimoramento e maturidade musical, a banda finalmente começou a criar um som próprio, um rock mais pesado e pulsante - batizado posteriormente como hard rock - para muitos uma das muitas vertentes do heavy metal. Esta formação passa a ser conhecida como a MKT II e é considerada responsável por vários dos mehores momentos da banda. São lançados os discos Concerto for Group & Orchestra - em que o Purple mistura rock e música clássica - na época muito criticado pelos especialista, In Rock (clássico essencial), Fireball, Machine Head(disco forrado de músicas clássicas que marcaram época, com destaque principal para o hine Smoke on the water), Made in Japan e Who do we think we are. Apesar do sucesso, na turnê de Who do you thing we are Ian Gillan e Roger Glover anunciam que irão sair da banda. Uma nova guinada acontece com o Deep Purple, que escolhe para subestituir os antigos componentes o vocalista David Coverdale - um vendedor de roupas - e Glen Hughes baixista e vocal da banda Trapeze. Estava formada a MKT III, uma formação que trocou a força do hard rock para um rock ainda vigoroso, só que com pitadas de soul, funk e blues. O disco Burn de 1974 traz uma nova perspectiva para a banda, mas o disco seguinte, Stormbringer, conta com elementos que Ritchie Blackmore não concorda. Conforme Blackmore, o disco é funk e ele odeia funk. O guitarrista e fundador sai da banda e em seu lugar entra Tommy Blooin. É lançado Come taste the band, um disco ainda mais funk. Na metade de 1976 o Deep Purple decide encerrar as atividades, porém seus integrantes continuaram na música. Ian Gillan tinha a Iasn Gillan Band, enquanto Blackmore e Roger Glover formavam o Rainbow e David Coverdale funda o Whitesnake, que contaria mais tarde com Ian Paice e Jon Lord nas suas fileiras. Em 1984 é anunciada a volta do Deep Purple com a sua formação clássica, a MKT II, com Gillan, Blackmore, Paice, Glover e Lord. É lançado o essencial Perfect Strangers, que foi seguido por Nobody Perfect (ao vivo) e pelo fraco The House of Blue Light. Gillan decide sair novamente da banda e em seu lugar entra Joe Lynn Turner, ex-vocalista de uma fase do Rainbow. Com novo vocal é lançado o discutível Slaves & Masters. O ano de 1993 traz como surpresa a volta de Gillan e o lançamento de The Battle Rages on... Ritchie Blackmore entra em conflito constantemente com o restante da banda e larga o Deep Purple durante a turnê para remontar o Rainbow. No seu lugar entra o guitar-hero Joe Satriani, apenas para quebrar o galho. Os discos em que Satriani toca com o Purple são itens raros e todo colecionador procura, pois nunca esta formação gravou algo oficial. Para o lugar de Blackmore entra Steve Morse, grande fã da banda e que já havia tocado no Dixie Dregs e no Kansas. A banda se revitaliza e volta com o bom Purpendicular, trazendo novos elementos, porém valorizando os desafios entre guitarras e orgão que fez a base musical do estilo do Deep Purple. Segue o razoável Abandon em 1998. Jon Lord decide abandonar a estrada, devidso a idade, e em seu lugar entra Don Airey, um tecladista que passou por diversas bandas de hard rock. Com Airey, Gillan, Morse, Glover e Paice é lançado o interessante Banas em 2003. Há vários discos oficiais ao vivo, que são considerados referência, pois o Purple é uma das bandas que mais lançou material ao vivo, com uma média de um ao vivo por estúdio. O Deep Purple esteve no Brasil por cinco vezes, sendo a última em setembro de 2003, durante o Skol Rock, realizado no Estádio do Pacaembu.