Mata atlântica

A Mata atlântica foi a segunda maior floresta tropical em ocorrência e importância na América do Sul, em especial no Brasil; ocorreu acompanhando toda a linha do litoral brasileiro, desde a região nordeste, até a região sul.

Logo em seguida ao descobrimento, praticamente toda a vegetação atlântica foi destruída e extinta devido à exploração intensiva e desordenada da floresta. O pau-brasil foi o principal alvo de extração e exportação dos exploradores que colonizaram a região. No nordeste brasileiro a extinção foi total, nesta região, seguindo a derrubada da mata, vieram as plantações de cana de açúcar; na região sul, foi a cultura do café a principal responsável pela destruição da vegetação, restando uma área muito pequena para a preservação de espécies de flora e fauna; estas foram postas em risco pela poluição ambiental ocasionada pela emissão de agentes nocivos à sua sobrevivência. Hoje, 90% da mata atlântica em toda a extensão territorial brasileira está totalmente destruída; do que restou, praticamente 75% está sob risco de extinção total, necessitando de atitudes urgentes de órgãos de preservação ambiental às espécies que estão sendo eliminadas da natureza aceleradamente. Em relação ao passado, poucos espécimens sobreviveram à destruição intensiva, estes encontram-se nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo e Paraná, sendo que nos três primeiros existe a ameaça constante da poluição e da especulação imobiliária; exemplos claros são a Ilha Grande e Serra da Bocaina. No Paraná, graças à reação cultural da população, à criação de APA's (Áreas de Preservação Ambiental), apoiadas por uma legislação rígida e fiscalização intensiva dos cidadãos, aparentemente a derrubada foi freada e o pequeno remanescente dessa vegetação preserva um alto nível de biodiversidade, um dos maiores do planeta, abrigando um grande número de espécies ameaçadas de extinção, das quais estão o mico-leão-dourado, as orquídeas e as bromélias.