Saltar para o conteúdo

Filipe II da Macedónia: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
(Sem diferenças)

Revisão das 13h22min de 26 de janeiro de 2005

Felipe II transformou a Macedônia na maior potência da antiga Grécia e firmou as bases da expansão Helênica, realizada por seu filho Alexandre III (Alexandre o Grande). Felipe II, filho de Amintas III, nasceu em 382 a.C. Na infância, assistiu à desintegração do reino macedônico, enquanto seus irmãos mais velhos Alexandre II e Perdicas III lutavam contra a insubordinação da aristocracia local, o ataque de Tebas e a invasão dos Ilírios. Em 359 a.C., Felipe II sucedeu a Perdicas III no trono macedônico. Depois de restabelecer e até ampliar as fronteiras do país, consolidou-as mediante o estabelecimento de colônias e apoderou-se da região mineira de Pangeu, onde conseguiu o ouro necessário para cunhar sua própria moeda, o Filipe (ou Filípia). Submeteu a nobreza a sua autoridade e organizou o exército sobre novas bases. Para isso criou a falange da infantaria pesada, inspirada nas antigas formações de Epaminondas, e providenciou numerosas máquinas de guerra. Uma vez consolidado o reino, entregou-se ao ambicioso desígnio de estender sua hegemonia a toda a Grécia. Em 338, auxiliado pelo filho Alexandre III à frente da cavalaria, venceu os gregos na Batalha de Queronéia. A constituição da Liga de Corinto elevou Felipe II a uma posição proeminente frente aos estados helênicos. Em 337 a.C., na assembléia da liga, propôs a guerra contra a Pérsia, tradicional inimiga dos gregos. No ano seguinte, um exército comandado por Parmenion desembarcou na Anatólia, mas as operações bélicas foram interrompidas depois do assassinato de Felipe II pelo nobre Pausanias, em 336 a.C. O rei deixou como herdeiro seu filho Alexandre III, de apenas vinte anos de idade.