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Revisão das 22h37min de 27 de janeiro de 2005

PARTICIPAÇÃO CONSCIENTE

O exercício da cidadania e a projeção que o voto efetua em nosso cotidiano são dois assuntos que, volta e meia, entram no debate. Em virtude de seu elevado valor estar intimamente ligado às questões sociais no que diz respeito à qualidade de vida de uma nação inteira, o voto é instrumento que traduz anseios pelas mudanças. É nesse contexto de transformação por uma sociedade mais igualitária que o jovem se encaixa como peça fundamental: com seu forte poder persuasivo, não deve se mostrar relapso às discussões que envolvem temas vinculados ao rumo de uma nação mais politizada. De modo contrário, seus questionamentos devem fazer parte de uma análise como um todo. Com base no atual quadro de estagnação político-social em que se encontra o país é que se faz necessário – e com urgência – a revisão de conceitos tão influentes como é o caso da cidadania e do voto. A poderosa arma que determina o destino do Estado pode, às vezes, ser apenas a continuidade das várias mazelas ("mudar para continuar do mesmo jeito"), se não vista cautelosamente pelo eleitor. Em contrapartida, casos como “compra” de votos (quem detêm o poder econômico, detêm o poder político), considerados como crime eleitoral, são vivenciados no mundo da política. O que vende o voto por uma cesta básica ou outro artifício, vende a sua liberdade, sua cidadania, a sua dignidade. Sendo assim, a política do “pão-e-circo” exercida na Roma Antiga ainda possui traços que se evidenciam na política contemporânea. É em função de uma tendência, cuja valorização de um poderoso instrumento seja vista de forma mais ampla e também de uma sociedade engajada frente aos seus compromissos, é que se torna necessária uma participação consciente de todos.


Imperatriz, 01/09/04

Synara S.Herênio: Aluna do 2º ano do Ensino Médio – Escola Sta. Terezinha
Prof. Herênio: Professor da rede oficial licenciado em História - UEMA