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Discussão:Seicho-no-ie: diferenças entre revisões

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Seicho-no-Ie: considerações
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Revisão das 12h54min de 28 de janeiro de 2005

Só existe a luz. A sombra da minha mão tem tamanho, forma e até movimento, mas não existe originariamente. Não tem existência positiva; é uma ilusão, já que se trata de ausência de luz. Não há uma fonte de treva projetando sombras. Dessa forma se explica a inexistência de uma entidade maléfica originando maldades. Simbolicamente existe a morte, numa figura de capuz preto, empunhando uma foice. Somente com um simbolismo assim pode existir o demônio. De qualquer forma, já se constitui num absurdo a idéia de um ser oponente à Onipotência, Onisciência e Onipresença.

E é possível dividir uma fonte de luz de seus raios luminosos? Não podem existir raios de luz que não sejam emanados de uma fonte de luz; e também não existe uma fonte de luz que não emane raios de luz. Quanto à Luz Divina, também; Deus não tem forma material a ser seguida; portanto, é quanto à Luz, que o homem foi feito à “Imagem e Semelhança” de Deus.

A filosofia de Masaharu Taniguchi pode ser exercitada sem cunho religioso e também pode ser praticada sem que a pessoa deixe a religião original da família. Mas se a pessoa quiser, pode se tornar adepta da Seicho-no-Ie como religião. Como tal, é bem constituída há mais de setenta anos e há várias práticas. E justamente por ser anti-sectária, seu iniciador adotou rituais baseados na tradição xintoísta; no Japão o xintoísmo era aceito sem nenhuma aversão, por pessoas de outras crenças, fossem budistas, cristãos, etc.

Há pessoas que pensam que a Seicho-no-Ie seja uma mistura de religiões. Seu iniciador não teria sido agraciado com o título Doutor Honoris Causa em Filosofia, nos Estados Unidos, se tivesse meramente mesclado religiões. Seus ensinamentos se voltam à Essência comum a todas elas.

Também estranham o logotipo da Seicho-no-Ie por causa da cruz suástica. Mas é porque data dos anos 30 e na época da industrialização esse símbolo significava progresso. Não é por outro motivo.

(Danilo dantak@terra.com.br)