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Pirâmides: diferenças entre revisões

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Pirâmides
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Revisão das 15h58min de 31 de janeiro de 2005

(antes de tudo eu copiei o artigo, mas se o modificarmos um pouco, podemos retirar imformação.

Pirâmides Chama-se pirâmide, em matemática, ao sólido que tem por base um polígono qualquer (triângulo, quadrilátero, pentágono etc) e por faces laterais triângulos que se reúnem num mesmo ponto, chamado vértice da pirâmide. As famosas pirâmides egípcias são enormes monumentos em forma de pirâmides de base rectangular que foram mandadas construir pelos reis das diversas dinastias. A sua antiguidade, magnitude e esplendor davam-lhes uma glória imperecível, cujo brilho perdurou, através dos longos séculos, até os nossos dias. Sabe-se que houve mais de 170 pirâmides no Egito e na Núbia.

A etmologia da palavra pirâmide é desconhecida; chegou a nós através do vocábulo grego "pyramis", mas não se pode explicar a sua origem; não tem relação alguma com a palavra grega "pyr" que significa "fogo". Em antigo egípcio, pirâmide se chama mari, mas se escreve só "mr"; este vocábulo é muito semelhante à palavra maia "muul", que tem o mesmo significado; note-se que na língua maia não existe o r, que é sempre substituído por l.
As maiores pirâmides egípcias são conhecidas pelo nome de "Pirâmides de Gizé", porque estão perto da cidade deste nome, situada nas margens do Nilo e nas proximidades das ruínas de Mênfis. São três essas pirâmides, e levam os nomes dos mais notáveis reis da quarta dinastia: Khufu (ou Quéops), Krafre (ou Quéfren) e Menkaura (ou Miquerinos).
A pirâmide de Quéops excede muito as outras em tamanho e maravilhas. Segundo Heródoto, a sua construção exigiu 30 anos de trabalho, no qual foram empregados cerca de cem mil operários. A sua altura é de 147 metros, e a base de qualquer das faces laterais é de 234 metros. Era orientada esta pirâmide conforme os 4 pontos cardeais celestes, sendo a entrada na face norte. Actualmente está a 4 minutos de grau, do Norte para Oeste; mas, como a posição do pólo terrestre varia no valor de um minuto em mil anos, fica claro que a orientação da pirâmide era absolutamente exata quando foi construída, cerca de 4.000 anos antes do Cristo. Esse colosso consta de dois milhões  e meio de blocos de pedra, todas pesadíssimas. No centro da pirâmide faltam alguns blocos, omitidos para dar passagem ao corpo embalsamado do rei Khufu. Nas paredes há séries de pinturas que representam esse rei em várias ocupações: comendo, lavrando campo, conduzindo bois etc. O espaço interior da pirâmide é de tal tamanho que nele caberia a igreja de S. Pedro, de Roma. Se a pirâmide fosse desmanchada, suas pedras dariam material bastante para um muro que circulasse toda a França.

As dimensões das duas pirâmides que são vizinhas da pirâmide de Queóps são menores: a de Quéfren tem 137 metros de altura, a de Miquerinos, 66 metros. Falando da pirâmide de Quéops, diz o professor Flinders Petrie: "A esquadria da base e sua nivelação são esplendidamente exatas; o erro maior que os mais precisos instrumentos foram capazes de descobrir nas dimensões dos lados da Grande Pirâmide de Gizé é de menos de um centésimo de um por cento." As dimensões exprimem certos axiomas geométricos, como, por exemplo, a relação da hipotenusa com os catetos. O ângulo de construção mostra que o antigo arquitecto egípcio conhecia a exacta relação entre o diâmetro e a circunferência. Também os conhecimentos astronómicos são revelados pela Grande Pirâmide. Sua face sul recebia, no tempo de sua construção, em ângulo recto, os raios de luz da estrela de Sírio, da constelação do Cão Maior, cuja saída helíaca anunciava o princípio de ano egípcio e a inundação do sagrado rio Nilo, e, com esta, a prosperidade geral. A face de luz do dito astro, no momento de passar pelo meridiano, coincidia com a direcção dum conduto de ventilação que ia parar na câmara onde estava depositado o corpo do defunto faraó, e iluminava-lhe a cabeça. Há outros dois condutos, paralelos entre si, um para a câmara principal e o outro para uma câmara subterrânea, que guiavam a luz da Estrela Polar, que naquela época era o Alfa da Constelação do Dragão, no seu passo inferior pelo meridiano.

A assombrosa precisão que representam estas surpreendentes coincidências astronómicas, na arte de construir, testemunham que os sábios egípcios há 4.000 anos antes da era cristã já possuíam grandes acumulações de observações, feitas durante séculos anteriores.

E quais foram as razões que levaram os faraós a construir as pirâmides? Geralmente se pensa que unicamente para lhes servirem de mausoléus; é, porém, impossível que os reis egípcios, cujos actos eram controlados pelo sacerdócio científico, gastassem tanto dinheiro e tantos anos de trabalhos, feitos por milhares de operários, com o único fim de satisfazer uma inútil vaidade. Ponderando as aludidas coincidências astronómicas com os detalhes na construção, temos de aceitar a opinião daqueles que dizem que, além de serem túmulos de reis, as pirâmides eram postos astronómicos e sagrados redutos de grandes iniciados. Marsham Adams considera a pirâmide como exemplo apresentado em pedra do que o "Livro dos Mortos" ensina em palavras: que ali a alma, livre do corpo físico, passava através de portas sucessivas; fazia diversas viagens místicas e adquiria a posse de poderes conquistados sobre o seu "eu" inferior; assim, progredindo de uma iniciação para outra, o estudante das leis da Vida e da Morte aprende os segredos da Vida Integral e entra no segredo da Mansão de Luz.