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NOSTRADAMUS: diferenças entre revisões

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Nostradamus, o maior dos profetas profecias
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Revisão das 16h46min de 11 de fevereiro de 2005

As profecias de Nostradamus encontram-se intimamente ligadas à história do catolicismo, e por vezes fornecem dados com extrema precisão. Foi considerado como o rei dos profetas, um homem que obteve a divina inspiração e a capacidade de antever acontecimentos que nem mesmo ele sabia explicar. Todas as suas previsões parecem ter sido feitas pela inspiração de testamento divino e por um espírito profético muito particular.

Michel de Nostradamus nasceu no dia 14 de Dezembro de 1503, em Rémy (França) e chegou a ser considerado como um dos homens mais eruditos da sua época.

Conselheiro de três reis de França (Henrique II, Francisco II e Carlos IX), tornou-se o homem de confiança de Catarina de Médicis. Formou-se em Medicina, mas dedicou muito do seu tempo ao estudo da Astrologia, Alquimia, Literatura e Teologia. Ainda muito jovem, depois de aprender latim, grego e hebraico, começou a sua carreira como médico, permanecendo durante quatro anos em Bordeaux, onde combateu uma epidemia de peste em condições bastante precárias. Mas essa mesma peste condenou-o a ficar sem família, e por isso resolveu viajar para Itália, regressando mais tarde a Provença para descansar e tentar recuperar-se do desgosto causado pela sua solidão.

Entretanto casou numa pequena cidade, com uma viúva de nome Anna Gemella, de quem teve seis filhos. Foi nessa altura que começou a escrever as suas Centúrias e outras mensagens proféticas. No entanto, receoso de causar desagrado ou motivar algum tipo de perseguição, adia a publicação desses textos.

O desejo de os tornar conhecidos foi mais forte, e mandou-os para impressão. Num curto espaço de tempo, as suas profecias tornaram-se conhecidas. O Rei Henrique II convidou-o a fazer parte dos seus conselheiros privados no ano de 1556. Com a morte do rei, três anos depois (prevista na Centúria I-35), Nostradamus continuou a ser conselheiro do seu sucessor, Francisco II, e mais tarde de Carlos IX.

Foi nesse período que a estrela de Nostradamus brilhou com maior intensidade. A sua fama de adivinho ultrapassou as fronteiras do seu país natal; de todos os cantos da Europa chegavam celebridades que o procuravam para conhecer o futuro, ou simplesmente para o conhecer pessoalmente. A saúde do profeta começa a ser abalada, não acompanhando o brilho da sua fama.

Sofrendo de gota e artrite, piorou em meados de 1566. No dia 1 de Julho desse mesmo ano, chama um criado e pede-lhe que arrume o quarto, dizendo: «Não estarei vivo no alvorecer do próximo dia.» E assim aconteceu.

Nostradamus morreu no dia 2 de Julho de 1566, sendo cuidadosamente sepultado de pé, para que ninguém pisasse os seus ossos. Alguns anos antes profetizara a sua própria morte, e foi enterrado rigorosamente segundo a descrição que fizera.

Pediu antes que junto ao seu corpo fosse colocada uma placa de metal com uma determinada data: Maio de 1791. E foi precisamente nessa altura, durante a Revolução Francesa, que o túmulo de Nostradamus foi aberto e violado pelos soldados. Ao abrirem o caixão, ficaram espantados ao verificar a data mencionada na placa: Maio, 1791...

Os restos mortais do profeta foram trasladados para uma outra igreja em Salon (a Igreja de São Lourenço) onde permanecem até hoje.

fonte: http://horoscopo.clix.pt/esoterismo/esoterismo/75094.html