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Indo-europeu: diferenças entre revisões

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Revisão das 23h31min de 10 de fevereiro de 2005

O Indo-europeu é uma ampla família lingüística. Há muito tempo, as pessoas têm consciência de que certas línguas se assemelham de maneira impressionante. No final do século XVIII, alguns lingüistas começaram a dar-se conta de que algumas línguas antigas da Europa e da Ásia, nomeadamente o latim o grego e o sânscrito apresentavam semelhanças tão notáveis em suas gramáticas que precisariam ter uma origem comum. Essa célebre observação, feita em 1786 por Sir William Jones, marca o início do reconhecimento oficial do indo-europeu como uma família lingüística. Logo ficou claro que o gótico (e as outras línguas germanicas), o persa antigo (e as outras línguas iranianas) e as línguas célticas também tinham origem comum, assim como as língus bálticas e eslavas, o albanês e o armênio. Um século mais tarde, textos escritos em várias línguas há muito extintas foram desenterrados na Anatólia e na Ásia central; depois de decifrados esses documentos, provou-se que haviam sido escritos em antigas línguas indo-européias: o hitita (e algumas outras línguas da Anatólia), no primeiro caso, e as línguas tocárias no segundo. Umas poucas outras antigas línguas indo-européias foram descobertas em inscrições, mas são tão precariamente documentadas que pouco é possível saber a seu respeito.