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Papa Leão V: diferenças entre revisões

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Revisão das 18h57min de 25 de fevereiro de 2005

Leão V. Papa da Igreja Católica. Em agosto de 903 foi consagrado Leão V, sucessor de Bento IV. Era da "campanha romana", isto é das planícies adjacentes a Roma. Julga-se, que tenha nascido em Priapo, perto de Àrdea. Filho de um humilde pastor. Alguns cronistas de documentos mais antigos alegam entre outras considerações, que teve esmerada educação devido à intervenção materna e de sua família. Segundo um catálogo antigo era ele "padre forasteiro": não pertencia, pois, a nenhuma das igrejas cardialícias da cidade eterna. Não há informações em documentos da Igreja Católica que dê informações mais precisas sobre a que ordem pertencia ou que nos fornessam dados mais sguros sobre a sua origem concreta. O fato, todavia de não pertencer a nenhuma das principais igrejas de Roma, prova que era homem de extraordinário valor, elevado no conceito moral, e que foi escolhido para conciliar divergências. Realmente as facções em Roma estavam em ebulição. Leão V governou a Igreja menos de dois meses. Um dos partidos, não satisfeito com a escolha de Leão, insurgiu-se, tumultuou pelas ruas da cidade, e, nessa desordem, o pontífice foi preso, arrastado a uma prisão e morto míseramente. Estas são notícias dadas por alguns contemporâneos e repetidas, dois séculos mais tarde, por Sigberto de Gembloux. O cronista Flodoardo, grande biógrafo europeu, costuma atribuir, junto de outros cronistas e historiadores ingleses e franceses de seu tempo que, certos eventos de insurreição popular e insatisfação política com Leão V, como fruto das tensões promovidas pelo capelão de nome Cristóvão. Curiosamente este mesmo capelão sucederia ao papa Leão, e, que desde longa data Cristóvão ambicionava o trono pontifício. Esse homem, movido por grande ambição, alimentou o interesse dos insurretos em depor a este pontífice com promessas difíceis de cumprir, e que macularam a sua reputação por toda a posteridade. Textos apócrifos, e por isso mesmo não aceitos, costumam atribuir a este religioso sem escrúpulos a iniciativa de deposição e clausura de Leão V em um mosteiro nos arredores de Roma. E a história deixa no ar fatos mal explicados: como se pudesse cojitar a hipótese deste mesmo Cristóvão ter envenenado a Leão não soam de todo infundados. Os tempos eram particularmente difíceis, tão bárbaros, que subsiste como provável o fim trágico deste papa, terminando seus dias como o de muitos príncipes:assassinados! Em seu breve e agitado pontificado não foi , pois, anotado qualquer fato de relevo ou importância em Roma. No resto da Europa, entrementes, fervilhava a luta incansável e heróica: Armas , Ciências, e Virtudes do Cristianismo vencendo o Barbarismo e estabelecendo as bases da brilhante civilização cristã.