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Hulk: diferenças entre revisões

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hulk
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Revisão das 14h25min de 16 de março de 2005


Nome verdadeiro: Robert Bruce Banner Ocupação: desempregado, formado como físico nuclear. Base de operações: Móvel Altura: 1,79m Peso: 60 kgs (como Banner) 472 kgs (como Hulk) Olhos: Castanhos (como Banner) Verdes (como Hulk) Cabelos: Castanhos (como Banner) Verdes (como Hulk) História


== UMA BREVE HISTÓRIA DO CLÁSSICO PERSONAGEM DA MARVEL QUE FINALMENTE CHEGA ÀS TELAS! ==


Este foi o segundo personagem criado por Jack Kirby e Stan Lee, em 1962, dando continuidade à revolução dos quadrinhos iniciada com o Quarteto Fantástico (Fantastic Four).

O herói verde é o selvagem e poderoso alter-ego do Dr. Robert Bruce Banner, um cientista que foi atingido por raios gama enquanto salvava um adolescente durante o teste militar de uma bomba.

Este adolescente, Rick Jones, tornou-se companheiro de Banner, ajudando-o a manter o Hulk sob controle e mantê-lo longe dos ataques dos militares, que viam a criatura como uma ameaça.

Há uma curiosidade na origem do Hulk: originalmente, a cor do personagem era cinza, mas, por problemas na hora da impressão da revista (a gráfica não conseguia acertar a tonalidade), ele foi impresso num tom esverdeado, fazendo com que o Hulk passasse a ser o "Gigante Esmeralda" que conhecemos desde o início.

Outro fato interessante é que, nas primeiras histórias, a transformação de Banner em Hulk ocorria apenas à noite, como se isso fosse alguma maldição similar à dos lobisomens. Porém, em pouco tempo, Kirby e Lee chegaram a um acordo e o Hulk passou a surgir toda vez que o Dr. Banner ficava irado e despertava em si seu lado mais selvagem.

Podemos arriscar dizer que os dois criadores se inspiraram fortemente no clássico livro de Robert Louis Stevenson, Dr Jekyll and Mr Hyde (no Brasil, Dr. Jekyll e Sr. Hyde ou, também, O Médico e o Monstro).

A revista The Incredible Hulk durou apenas 6 números, mas o personagem conquistou fãs suficientes para que ele retornasse em 1964 na Tales to Astonish, dividindo espaço com o príncipe Namor (Submariner).

No ano seguinte, a identidade "secreta" do Hulk foi revelada ao mundo e, sem a ajuda de Rick Jones, o personagem passou a ser um brutamontes errante e incompreendido vagando pelo mundo, sempre em busca de paz. Ele voltou a ter sua revista própria em 1968, continuando a mesma numeração.

Mesmo sem Lee & Kirby criando suas histórias, o Hulk atingiu seu sucesso com o texto simples e direto de Gary Friedrich e a arte de Herb Trimpe e Marie Severin.

Depois, foi a vez de uma fase importante com roteiro de Bill Mantlo e arte de Sal Buscema, sempre com o surgimento de curiosos vilões a cada edição e mostrando o personagem sempre vagando em busca de paz, sem jamais encontrá-la.

Porém, nada se comparou à breve seqüência escrita e desenhada por John Byrne. Neste período, o Gigante Esmeralda foi separado de seu alter ego Bruce Banner, que, finalmente, se casou com Betty Ross (sua, até então, eterna namorada e filha de seu principal perseguidor: General Thunderbolt Ross). Esta saga envolveu vários outros heróis da Marvel e deu uma real importância ao personagem coadjuvante Doc Samson.

Com a saída de Byrne do título, o Hulk voltou a ser cinza e, pouco tempo depois, seria a vez de Todd McFarlane assumir a arte ao lado de Peter David no texto.

Foi uma fase interessante que mostrou, entre outras boas histórias, um novo encontro entre o Hulk e o Wolverine num combate selvagem que deixou os leitores boquiabertos (a primeira vez que os dois haviam se enfrentaram foi em Incredible Hulk #180, que, inclusive, marcou a primeira aparição do herói canadense Wolverine).

A entrada, em 1987, de Peter David nos roteiros foi, sem dúvida, um ponto alto na revista do Hulk. Dando toques bem-humorados ao personagem, que voltou a ser verde, ficou cinza de novo, ganhou inteligência, tornou-se uma espécie de mafioso e retomou seu "bronzeado" verde, entre outros artifícios criativos, o escritor tornou-se um dos prediletos dos leitores.

Após 10 anos escrevendo as aventuras do Gigante Esmeralda e, aparentemente, esgotadas suas idéias para o personagem, Peter deixou o título na edição #467, que, a partir daí, passou por várias equipes criativas e tem se mantido até os dias de hoje, com a Marvel sempre tentando resgatar as características originais do monstruoso herói.

O Incrível Hulk teve algumas séries de desenhos animados em 1966, 1982 e 1996, mas foi em 1978 que ele ganhou uma série de TV e atingiu um público diferente dos quadrinhos.

O seriado fugia um pouco do conceito original dos quadrinhos, mas conseguiu fazer bastante sucesso. Nele, o Dr. Banner (chamado no seriado de David Bruce Banner) era interpretado com maestria por Bill Bixby, o mesmo ator das séries Meu Querido Marciano (My Favorite Martian) e O Mágico (The Magician), enquanto seu alter-ego contava com os músculos e os grunhidos do atleta fisiculturista Lou Ferrigno. A série terminou em 1982, tendo alguns breves e mal-sucedidos retornos posteriores.

Agora, após uma longa espera dos fãs, o Hulk finalmente chega às telas com Eric Bana (Bruce Banner) e Jennifer Connelly (Betty Ross) e promete ser um arrasa-quarteirão, seguindo na trilha de boas adaptações de personagens da Marvel para o cinema como Blade, Homem-Aranha, Demolidor e X-Men.

Com direção do cultuado Ang Lee, que vem prometendo ter seguido os conceitos originais de Lee & Kirby, esta superprodução da Universal mostrará o gigante verde como uma criatura descomunal no melhor estilo "Hulk Esmaga" totalmente gerada por computador e, ao que tudo indica, causará tanta destruição nas telonas quanto nos quadrinhos.