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Rei-Escorpião: diferenças entre revisões

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Revisão das 22h09min de 4 de junho de 2004

O rei Escorpião, Serek, é mais conhecido como personagem fictícia do filme "A Mumia 2".

Há alguma controvérsia quanto à sua suposta existência. Algumas figuras e referências a este rei do Egipto pré-dinástico não chegam para provar a sua existência real.

No entanto em 1898, o egiptólogo inglês James Edward Quibell, descobriu nas suas escavações no depósito principal (in QUIBELL, James,Hierakompolis, Part I, London, 1900 )do templo de Nekhen (em grego: Hierakompolis), uma grande clava que mostra um rei com a coroa no Alto Egipto e com um aluvião na mão num ritual possivelmente de fertiliação dos solos após as cheias do Nilo. esse rei tem a sua frente uma flor e por baixo um grande Escorpião a identificá-lo. Essa clava esta actualmente no Ashmolean Museum em Oxford. Juntamente com essa grande clava descobriu-se uma outra bastante mais pequena e em pior estado de conservação que, segundo alguns especialistas, mostra o mesmo Rei Escorpião sentado num trono com a coroa do Baixo Egipto, tendo a sua frente um falcão a atacar um inimigo. Apesar da identificação dessas clavas não ser unânime, actualmente os especialistas inclinam-se para que o Rei Escorpião (também designado de Horus Serek), possa ser um rei do final da época pré-dinástica e tendo pertencido à enigmática dinastia 0 reinando entre cerca de 3150 e 3100 a.C. Podeá também ter sido durante o seu reinado que o reino do Alto Egipto, que na altura abarcaria os reinos unidos de Thinis, Nagada e Nekhen, começou a expandir as suas fronteiras em direcção ao Baixo Egipto (o que poderia explicar o aparecimento do rei com a coroa vermelha do Baixo Egipto). No entanto, continua a ser uma personagem da história egípcia com mais incertezas do que certezas.