Emília Bandeira de Melo: diferenças entre revisões

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== Biografia ==
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Emília e [[Maria_Benedita_Bormann]] são as únicas representantes femininas da estética [[Naturalismo|naturalista]] da literatura em nosso país. Primeiro abraçou a escrita por prazer, depois pela necessidade financeira. E o fez com tanta propriedade que, ao morrer em [[1910]], era a colunista mais bem paga do periódico ''[[O País]]''.
Emília e [[Maria Benedita Bormann]] são as únicas representantes femininas da estética [[Naturalismo|naturalista]] da literatura em nosso país. Primeiro abraçou a escrita por prazer, depois pela necessidade financeira. E o fez com tanta propriedade que, ao morrer em [[1910]], era a colunista mais bem paga do periódico ''[[O País]]''.


Foi uma das escritoras pioneiras na luta pela educação da mulher e por seu valor na vida laboral. Não teve receios naquela época em ser a favor do [[divórcio]]. Apesar disso, não se mobilizou em relação ao sufrágio feminino.
Foi uma das escritoras pioneiras na luta pela educação da mulher e por seu valor na vida laboral. Não teve receios naquela época em ser a favor do [[divórcio]]. Apesar disso, não se mobilizou em relação ao sufrágio feminino.

Revisão das 22h35min de 11 de outubro de 2013

Carmen Dolores, pseudônimo de Emília Moncorvo Bandeira de Melo, (Rio de Janeiro, 11 de março de 185216 de agosto de 1910), foi uma escritora brasileira.

Biografia

Emília e Maria Benedita Bormann são as únicas representantes femininas da estética naturalista da literatura em nosso país. Primeiro abraçou a escrita por prazer, depois pela necessidade financeira. E o fez com tanta propriedade que, ao morrer em 1910, era a colunista mais bem paga do periódico O País.

Foi uma das escritoras pioneiras na luta pela educação da mulher e por seu valor na vida laboral. Não teve receios naquela época em ser a favor do divórcio. Apesar disso, não se mobilizou em relação ao sufrágio feminino.

Sua obra mais famosa é A luta, livro de estética naturalista que foi publicado pela H. Garnier em 1911. Anteriormente fora publicado em folhetim pelo Jornal do Commercio em 1909.

A escritora e crítica literária Lúcia Miguel-Pereira declara que "mais romancista é, sem dúvida, Carmen Dolores. A luta focaliza a instabilidade social e moral das mulheres que nem se resignam à sujeição da existência familiar, nem lhe querem perder os benefícios."

Obras

Bibliografia

  • COUTINHO, Afrânio; SOUSA, J. Galante de. Enciclopédia de literatura brasileira. São Paulo: Global.
  • MENEZES, Raimundo de. Dicionário literário brasileiro. 2ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1978.

Referências