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'''António José Aguiar Alves de Brito''' (Porto, 22 de novembro de 1927 - Porto, 21 de setembro de 2013) foi um filósofo e jurisfilósofo português.
'''António José Aguiar Alves de Brito''' (Porto, 22 de novembro de 1927 - Porto, 21 de setembro de 2013) foi um filósofo e jurisfilósofo português.


Foi Secretário da [[Faculdade de Letras da Universidade do Porto]] e [[Professor Catedrático]] da mesma instituição.
Foi Secretário da [[Universidade do Porto]] e [[Professor Catedrático]] da Faculdade de Letras da mesma instituição.


A sua obra divide-se pelo campo filosófico, onde estudou sobretudo o [[hegelianismo]] e comentou a herança filosófica de [[Leonardo Coimbra]]; o jurídico, onde tratou questões da [[filosofia do direito]]; e a doutrinação política, na qual se tornou original pensador de teorização vincadamente [[nacionalista]] e [[Monarquia absoluta|monárquica tradicionalista]], para além de estudioso do movimento do [[Integralismo Lusitano]].<br /> Conhecido pelas suas ideias de extrema-direita, era assumidamente fascista e anti-democrata. Era assumidamente um defensor do Nazismo e da negação do Holocausto.<ref>[http://www.vho.org/aaargh/fran/livres2/Brito.pdf]</ref>
A sua obra divide-se pelo campo filosófico, onde estudou sobretudo o [[hegelianismo]] e comentou a herança filosófica de [[Leonardo Coimbra]]; o jurídico, onde tratou questões da [[filosofia do direito]]; e a doutrinação política, na qual se tornou original pensador de teorização vincadamente [[nacionalista]] e [[Monarquia absoluta|monárquica tradicionalista]], para além de estudioso do movimento do [[Integralismo Lusitano]].<br /> Conhecido pelas suas ideias de extrema-direita, era assumidamente fascista e anti-democrata. Era assumidamente um defensor do Nazismo e da negação do Holocausto.<ref>[http://www.vho.org/aaargh/fran/livres2/Brito.pdf]</ref>

Revisão das 21h43min de 22 de novembro de 2014

António José Aguiar Alves de Brito (Porto, 22 de novembro de 1927 - Porto, 21 de setembro de 2013) foi um filósofo e jurisfilósofo português.

Foi Secretário da Universidade do Porto e Professor Catedrático da Faculdade de Letras da mesma instituição.

A sua obra divide-se pelo campo filosófico, onde estudou sobretudo o hegelianismo e comentou a herança filosófica de Leonardo Coimbra; o jurídico, onde tratou questões da filosofia do direito; e a doutrinação política, na qual se tornou original pensador de teorização vincadamente nacionalista e monárquica tradicionalista, para além de estudioso do movimento do Integralismo Lusitano.
Conhecido pelas suas ideias de extrema-direita, era assumidamente fascista e anti-democrata. Era assumidamente um defensor do Nazismo e da negação do Holocausto.[1]

Obra

Filosofia

  • (1961) Positivismo e idealismo na Ética, Porto: Studium Generale.
  • (1962) Estudos de filosofia, Lisboa: Panorama.
  • (1962) Uma 'defesa do racionalismo' no Porto, na segunda metade do século XX, Porto: Câmara Municipal.
  • (1966) O problema da filosofia do direito, Porto : Centro de Estudos Humanísticos.
  • (1968) Sageza e ilusões da filosofia, Porto: Autor.
  • (1969) Será o Homem uma Pessoa? Braga: Faculdade de Filosofia.
  • (1970) Contradição e identidade, Porto: Centro de Estudos Humanísticos.
  • (1973) Filosofia contemporânea, Porto: Tavares Martins.
  • (1979) Le point de départ de la philosophie et son développement dialectique, Montpellier: Université Paul Valéry.
  • (1986) Para uma filosofia, Lisboa: Verbo.
  • (1986) A propósito de juízos de existência, ed. do Autor.
  • (1989) Pensamento e realidade em Leonardo Coimbra, Lisboa: Autor.
  • (1993) Razão e dialética: estudos de filosofia e história da filosofia, Lisboa: INCM.
  • (1999) Valor e realidade, Lisboa: INCM.
  • (2005) Esboço de uma filosofia dialética, Lisboa: INCM.
  • (2006) Ensaios de filosofia do direito e outros estudos, Lisboa: INCM.
  • (2012) Aporias do ponto de partida da filosofia, Sintra: Zéfiro.

Doutrina Política

  • (1959) Nota sobre o conceito de soberania, Braga: Scientia Juridica.
  • (1962) Destino do nacionalismo português, Lisboa: Verbo.
  • (1962) O Professor Jacinto Ferreira e o destino do nacionalismo português, Lisboa.
  • (1965) Reflexões acerca do integralismo lusitano, Lisboa: Verbo.
  • (1975) Diálogos de doutrina antidemocrática, Braga: ed. do Autor (há reed.).
  • (1978) Dialogos de doctrina anti-democratica, trad. castelhana de Antonio Medrano, Madrid: Aztlan.
  • (1996) Para a compreensão do pensamento contra-revolucionário: Alfredo Pimenta, António Sardinha, Charles Maurras, Salazar, Lisboa: Hugin.

Bibliografia

(2008) AAVV., Harmonias e Dissonâncias, Estudos sobre o Pensamento Filosófico de António José de Brito, Sintra: Zéfiro.

Referências