Cajueiro

Árvore originária do norte e nordeste brasileiro, com troncos tortuosos atinge entre 5 e 10 metrosd e altura, mas em condições muito propícias pode chegar a 20 metros. É conhecida também pelos nomes derivado do original na língua tupi (acayu): acaju, acajaíba, acajuíba. Seu nome científico é Anacardium Occidentale L.. Seu fruto tem a forma assemelhada de um rim humano, seco e torrado dá origem à "castanha-de-cajú", prologando-se ao fruto existe um pedúnculo (ou pseudo-fruto) maior e mais macio, também comestível, de cor alaranjada ou avermelhada é geralmente confundido como fruto quando na realidade o inverso é o verdadeiro.

Crônicas dos primeiros colonizadores da costa brasileira contam que na época dos frutos dos cajueiros, nações indígenas do interior vinham ao litoral, território dos tupinambás e tupiniquins, e com eles travavam guerras pela colheita dos frutos, eram as "guerras do acayu". Colonizadores portugueses levaram no século XVI sementes do cajueiro para suas colônias da Ásia e África, em Moçambique e Goa na Índia a árvore se adaptou extremamente bem, em Goa a fabricação e consumo de bebidas destiladas do pseudo-fruto do cajú virou uma importante tradição local. Ainda nesta época, sementes teriam sido levadas ao Caribe e Ámerica Central por colonizadores espanhóis.

Hoje, a castanha-de-cajú é consumida em várias partes do mundo e os maiores exportadores são Índia, Moçambique e Brasil.