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Divisão internacional do trabalho: diferenças entre revisões

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A '''Divisão Internacional do Trabalho''' é a especialização produtiva dos países e das regiões na intensificação das trocas. Esta especialização das funções econômicas é um reflexo da solidificação da [[globalização]]. Também é uma divisão de produção no cenário mundial entre os países desenvolvidos e subdesenvolvidos (ou emergentes). Os primeiros exportam tecnologia, empresas e produtos industrializados e matéria prima são vendidos muito facilmente na época de hoje.<ref>{{Citar livro |nome = Elsa |sobrenome = Silva |título = Economia A - 11.º ano |edição = 4.ª edição |editora = Plátano editora |ano = 2006 |páginas = 82 e 83 |id = ISBN 972-770-246-5}}</ref>
A '''Divisão Internacional do Trabalho''' é a especialização produtiva dos países e das regiões na intensificação das trocas. Esta especialização das funções econômicas é um reflexo da solidificação da [[globalização]]. Também é uma divisão de produção no cenário mundial entre os países desenvolvidos e subdesenvolvidos conhecidos como emergentes. Os primeiros exportam tecnologia, empresas e produtos industrializados e matéria prima são vendidos muito facilmente na época de hoje.<ref>{{Citar livro |nome = Elsa |sobrenome = Silva |título = Economia A - 11.º ano |edição = 4.ª edição |editora = Plátano editora |ano = 2006 |páginas = 82 e 83 |id = ISBN 972-770-246-5}}</ref>


== Origem da Divisão Internacional do Trabalho ==
== Origem da Divisão Internacional do Trabalho ==

Revisão das 22h42min de 12 de maio de 2016

A Divisão Internacional do Trabalho é a especialização produtiva dos países e das regiões na intensificação das trocas. Esta especialização das funções econômicas é um reflexo da solidificação da globalização. Também é uma divisão de produção no cenário mundial entre os países desenvolvidos e subdesenvolvidos conhecidos como emergentes. Os primeiros exportam tecnologia, empresas e produtos industrializados e matéria prima são vendidos muito facilmente na época de hoje.[1]

Origem da Divisão Internacional do Trabalho

No fim do século XV, o capital estava na distribuição e circulação das mercadorias entre as metrópoles e suas colônias. As diversas regiões do mundo passaram a desenvolver funções diferentes, pois cada uma passou a especializar-se no fornecimento de matéria-prima, metais preciosos, produtos manufaturados etc. Então, dessa maneira, a metrópole exportava manufaturas e as colônias produziam matéria-prima e exportavam para a metrópole.[2]

Com a necessidade de expandir o seu mercantilismo, vários países europeus foram conquistando várias terras. A partir desse momento, diversas partes do mundo foram submetidas a dinâmica de circulação e de produção que era comandada pela Europa.[2]

Primeira Divisão Internacional do Trabalho

Graças à consolidação do sistema capitalista no século XVIII, houve uma intensa transformação no processo produtivo, que ficou conhecida como Revolução Industrial. Nessa época, a divisão internacional do trabalho passou por mudanças devido ao novo modelo de produção em que as fábricas adotaram em relação às máquinas. Com isso, a produção artesanal é substituída gradativamente.[2]

Nesse momento, o mundo estava dividido entre países especializados em fornecer matéria-prima e países que utilizavam essa matéria-prima para fazer produtos industrializados. Os que forneciam matéria-prima estavam atrelados ao subdesenvolvimento e os que produziam produtos industrializados se tornariam líderes do sistema capitalista.[2]

Segunda Divisão Internacional do Trabalho

Desde o início do século XX, a Inglaterra registrou sinais de fragilidade na sua condição de potência hegemônica, que foram agravados por duas guerras mundiais e pela crise de 1929. Após a Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos assumiu a posição de potência mundial.

Essa nova fase do capitalismo ficou conhecida como capitalismo industrial e causou modificações na DIT. Nessa época, muitos países subdesenvolvidos começaram a ser financiados pelas nações detentores do capital. Devido a tal fato, muitas empresas passaram a espalhar filiais pelo mundo, o que transformou os países subdesenvolvidos em exportadores de produtos industrializados, alterando as relações comerciais que predominavam até então.

Superada a destruição que foi provocada pela segunda guerra mundial, a economia mundial acelerou como nunca'. As empresas dos países industrializados tornaram-se grandes e se espalharam cada vez mais pelo mundo, globalizando não apenas a produção, mas também o consumo.[2]

Desde a década de 1970, está havendo uma mudança na Divisão Internacional do Trabalho, devido ao processo de reestruturação industrial e a expansão das grandes empresas.[2]

Gradativamente, grandes empresas construíram filiais em diversos países, o que explica o fato de alguns países subdesenvolvidos terem se industrializado nesse período. Entretanto, esse processo de industrialização é desigual, pois os tipos de indústria e tecnologia empregados não são os mesmos das matrizes.[2]


Fontes

  1. Silva, Elsa (2006). Economia A - 11.º ano 4.ª edição ed. [S.l.]: Plátano editora. pp. 82 e 83. ISBN 972-770-246-5 
  2. a b c d e f g «Divisão Internacional do Trabalho». Consultado em 09 de fevereiro de 2011  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)

Ligações externas