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Jean-Lerond d'Alembert: diferenças entre revisões

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Jean le Rond d’Alembert tem o nome da pequena capela de São Jean le Rond, próxima à Notre-Dame de Paris. Filho ilegítimo do Cavalheiro Destouches, D‘Alembert foi abandonado por sua mãe nos degraus de São Jean le Rond. As autoridades da paróquia entregaram a criança para a mulher de um pobre vidraceiro, que cuidou da criança como se fosse dela. A verdadeira mãe sabia onde ele se encontrava e quando ele apresentou sinais de ser um gênio quis ficar com ele. “Você é apenas a minha madrasta” disse-lhe o rapaz (em inglês um bom trocadilho “step”= degrau “mother”=mãe) “a mulher do vidraceiro é a minha verdadeira mãe”. E com isto ele abandonou-a como ela o havia abandonado.

           O Cavalheiro foi obrigado por lei a pagar pela educação de seu filho bastardo.
           Tendo se  tornado famoso, D’Alembert sempre teve orgulho de declarar que o vidraceiro e sua mulher eram  seus pais e  cuidou para que nada lhes faltasse  (eles preferiram continuar vivendo em sua modesta casa). 
           Suas pesquisas em física relacionaram-se à mecânica racional; princípio  fundamental da dinâmica; problema dos três corpos; cordas vibrantes e hidrodinâmica.
          Em matemática  estudou as equações com derivadas parciais; equações diferenciais ordinárias; definiu a noção de limite; inventou um critério de convergência das séries; demonstrou o teorema fundamental da álgebra que afirma ter toda  equação algébrica, pelo menos, uma raiz real ou imaginária (teorema de D’Alembert-Gauss).
          D’Alembert  foi o primeiro a dar uma completa solução para o extraordinário problema  da precessão do equinócio. 
          Seu mais importante trabalho,  puramente matemático,  foi  sobre equações parcialmente diferenciais, particularmente em conexão com correntes vibratórias.