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Discussão:Ginkgo biloba: diferenças entre revisões

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Revisão das 23h14min de 25 de novembro de 2004

IMPORTÂNCIA EVOLUTIVA, EVOLUTIVAE MEDICINAL DO Gynkgo biloba:

Nativa da Coréia, China e Japão, a Gynkgo biloba é uma árvore que chega a 40 metros de altura e pode viver 4 mil anos, tendo sido considerada por Charles Darwin um "fóssil vivo". Sua longevidade deve-se à grande capacidade de suportar insultos tóxicos e à resistência a infecções. Extratos das folhas de Gynkgo biloba encontram-se na farmacopéia chinesa antiga e atual para o tratamento de disfunções cardiopulmonares, bem como para promover a longevidade. Na Europa (particularmente França e Alemanha) e nos Estados Unidos, os extratos de Gynkgo biloba figuram entre os produtos botânicos mais comercializados, embora nem sempre sob a fiscalização de agências reguladoras. As indicações mais comuns são o tratamento e a prevenção das condições médicas relacionadas ao envelhecimento, em particular para melhorar a memória e as funções cognitivas correlatas, bem como no tratamento de labirintopatias (zumbidos e vertigens) e cefaléias.

O Gynkgo biloba é uma planta que apresenta as seguintes características: traqueófita, embriófita, fanerógama e espermatófita. Possui raiz, caule, folhas e estróbilos (flores). Suas sementes são “nuas” pois não se encontram encerradas no interior de frutos.O extrato das suas folhas e sementes é utilizado na expectativa de se obter uma melhora na circulação cerebral, na função sexual, na audição e em problemas vasculares periféricos, dentre outros.


PRINCÍPIOS ATIVOS:

Os ingredientes ativos desta planta têm propriedades antioxidantes e atuam como inibidores da função plaquetária. Seus componentes podem apresentar interações com drogas que inibem a agregação plaquetária, como os antiinflamatórios não esteróides, aspirina, ticlopidina, clopidogrel, dipiridamol, vitamina E e alho, podendo causar sangramentos espontâneos e, por isto, não devem ser utilizados pelo menos duas semanas antes de qualquer cirurgia. Com a warfarina, ocorre diminuição do seu metabolismo e conseqüente aumento da sua ação anticoagulante, o que, junto com a diminuição da agregação plaquetária, pode ser causa de hemorragias. Há descrição de caso de hemorragia por associação do Gynkgo com acetominofeno, junto com ergotamina e cafeína. No laboratório, pode ser encontrado prolongamento do Tempo de Sangramento, do TTPA, e do TP, com aumento do INR. Outro efeito é o de aumentar o clearance de insulina e dos hipoglicemiantes orais em diabéticos não insulino-dependentes (tipo 2), levando a um aumento da glicemia. O Ginkgo possui uma neurotoxina que, embora em concentração baixa, é condição suficiente para contraindicar seu uso em pacientes que têm convulsões, porque pode diminuir o efeito anticonvulsivante de medicamentos como carbamazepina, fenitoína, fenobarbital. O uso concomitante com medicamentos que diminuem o limiar de convulsão também deve ser evitado, porque a erva pode potencializar a ação daqueles medicamentos levando a distúrbios de comportamento.