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Vedismo: diferenças entre revisões

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Revisão das 15h30min de 3 de janeiro de 2005

Vedismo era denominada a mais antiga religião da Índia, que marcou a passagem do animismo e naturalismo primitivo para o “Brahamanismo” e o “Hinduísmo”.

Tinham os mais antigos livros sagrados e as mais antigas entre as obras sânscritas, conforme os hindus, cujos brahamanes e panditas saberiam mais que ninguém, sobre suas próprias escrituras sagradas.

Seus ensinamentos, por milhares de anos, foram transmitidos só oralmente e, depois compilados nas margens do lago Mânasa-Sarovara, além dos Himalaias, no Tibet.

A compilação final coube a Veda-Vyasa, 3.100 AC, e foram escritos em forma tão antiga de sânscrito, que são únicos entre todas as obras, nessa língua. Hoje constam 5 livros, mas antigamente só existiam 3, conforme as antigas obras indianas:

-Braya Vidya - o livro da tripla ciência; -Rgveda ou Rigveda - o livro dos hinos; -Yajurvada ou Yadjurvada (“branco e preto”) - o livro das fórmulas recitadas durante os sacrifícios; -Samaveda - o livro dos cânticos religiosos; e -o mais recente, Atharvaveda - livro das fórmulas mágicas, dos exorcismos e encantações; -Aranyaka - o livro das florestas;

Upanishada - doutrina secreta sobre a transição entre a literatura védica e o hinduismo clássico - funda uma interiorização entre a alma humana e a alma profunda do universo. Sua imensa literatura, com dezenas de livros, milhares de poemas, hinos, lendas, mitos e narrativas, contém extrordinária beleza, grande saber e elevação espiritual, onde frases enigmáticas, indecifráveis, passíveis de todas as interpretações, juntam-se à páginas pobres de significação literária, moral e religiosa.

Sobre seus escritos, 50% eram especiais e 50% péssimo e de fraca qualidade.

O Vedismo tem 33 deuses, 11 do céu, 11 da terra e 11 do ar, em parte emancipados do culto da natureza e relacionados com a ordem do universo físico e moral, como Indra e Veruna, alguns ainda presos àquele culto, como Agni (fogo), Surya (sol), outros ainda ligados a conceitos abstratos, como Shaddha (fé) e Manyu (Ira). As relações homem-deuses, baseavam-se no sacrifício, onde o fogo (Agni) e a bebida obrigatória (Soma) tinham os papéis mais destacados. Coisas como Pramanta (bastão), Araní (espécie de cuia), e como da fricção do bastão na cuia eles criavam o fogo, veio a ligação do bastão (princípio masculino) com a cuia (princípio feminino), daí gerando a criança, criando a idéia do princípio da geração.