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The Smashing Pumpkins: diferenças entre revisões

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Revisão das 11h46min de 23 de agosto de 2004

Formada em Chicago em 1987 pelos guitarristas Billy Corgan e James Iha, teve seu ápice em meados da década de 90 com o lançamento do cd Mellon Collie and the Infinite Sadness lançado em 1995. O disco é até hoje o cd duplo mais vendido da história.

Os primeiros shows contavam com 2 guitarras, um baixo e uma bateria eletrônica. A baixista D'arcy Wretzky, foi convidada a se juntar à banda em meio a uma discussão sobre a banda Dan Reed Network.

O primeiro disco foi lançado em 1991, já contando com o baterista Jimmy Chamberlin. Gish, ofuscado pela divulgação massiva do seu contemporâneo Nevermind, do Nirana, trazia muito mais brilhantismo nas composições mas, por ter sido lançado por uma gravadora não tão expressiva, não teve o reconhecimento devido.

Em 1993 é então lançado o que muitos fãs classificam como o clássico da banda. Siamese Dream é a trilha sonora da vida de muita gente. A banda carregou no peso dos instrumentos e as composições são inspiradíssimas. Há quem diga que Billy Corgan gravou todas as guitarras e os baixos para garantir que seu perfeccionismo fosse alcançado.

1995 é o ano da redenção dos Smashing Pumpkins. Mellon Collie and the Infinite Sadness surgiu e explodiu como uma bomba atômica, espalhando sua radiação pelo mundo musical, conquistando todos os prêmios que um disco de rock pode ganhar. Não é um disco. É uma obra prima.

A turnê foi um sucesso, mesmo após o afastamento do baterista devido ao seu problema com drogas, onde, em uma noite no hotel em Nova Iorque, ele e o tecladista contratado Johnathan Melvoin usaram heroína e depois de uma overdose, o segundo morre.

Entretanto, este fato abalou a banda. O afastamento do grande amigo afetou Billy Corgan e a banda, e este abalo refletiu em Adore. Lançado em 1998, o disco não obteve o mesmo sucesso de seus antecessores, apesar de ser também uma obra maravilhosa, onde os temas soturnos da existência são explorados com extremo cuidado, tanto nas melodias quanto nas letras. Além do afastamento de Jimmy Chamberlin, que, neste ponto estava em uma clínica de reabilitação para viciados em drogas, a mãe do vocalista e líder da banda é diagnosticada com câncer, o que afetou definitivamente o ambiente da banda, gerando este apelo depressivo.

1999 é o ano do retorno triunfal da banda como ela se consagrou. A Arising! Tour marca o retorno de Jimmy Chamberlin às baquetas, as os clássicos da banda voltam a ser executados nos shows (durante a turnê do Adore 90% do setlist era composto de músicas deste). As novas músicas, a serem lançadas no próximo disco eram apresentadas ao público, que aguardava ansiosamente pelo retorno da formação clássica.

Em 2000 é lançado Machina/the Machines of God. Com muitas inovações nas composições, é um disco que reúne grandes músicas, com algum toque de experimentalismo. Entretanto, é um disco que só conquistou os verdadeiros fãs, coisa que vinha acontecendo desde Adore. Sem nenhum apelo comercial, Machina não foi o sucesso de vendas de outrora, mas é um disco marailhoso. Desde o encarte à última música, passando pela produção dos shows. Tudo era primoroso.

Mas, para triteza dos fãs, a saída da baixista D'arcy antes do início da turnê e o anúncio de Billy Corgan que este era o último disco da banda e, consequentemente, os últimos shows. Em 02/12/2000, os Smashing Pumpkins fazem sua apresentação final, no mesmo local onde iniciaram sua carreira: O Cabaret Metro, em Chicago.

Como forma de agradecer aos fãs, uma última música foi lançada: Untitled é dedicada à todos os que, nesses 13 anos, estiveram ao lado da banda. Ainda, lançado apenas pela internet, Machina 2/the friends and enemies of modern music é o último petardo, para fechar com chave de ouro esta carreira histórica.