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100 - O imperador Trajano não persegue os cristãos. Para além da exploração agrícola, a riqueza mineira da Península, que foi sempre um forte factor de atracção para todos os povos mediterrânicos, constituía de tal forma uma base da ocupação romana que todas as minas peninsulares passaram a pertencer e a ser coordenadas pelo Senado romano. Uma das maiores regiões mineiras da época era a região das pirites alentejanas, que se estendia desde Grândola até às imediações de Alcoutim, onde se extraía principalmente cobre e prata. Silio Itálico foi um poeta épico latino nascido no ano 25 d.C. Ocupou diversas magistraturas e chegou ao consulado no ano 68 d.C., sendo depois protegido de Vitelio e de Vespasiano, com cujo governo exerceu o cargo de procônsul de Ásia, onde cumpriu com rectitude. Enfermo incurável se deixou morrer de fome no ano 100 d.C. O Evangelho de S. João e o livro do Apocalipse (último livro da Bíblia, que relata a visão que S. João teve do Fim dos Tempos), ambos da autoria de S. João, deverão ter sido escritos entre 90 e 100 d.C., provindo de uma tradição antiga a hipótese de que o Evangelho teria sido editado pela igreja de Éfeso, na costa ocidental da Ásia Menor (actual Turquia). Pensa-se que S. João Evangelista era o apóstolo João, o filho de Zebedeu, o "discípulo que Jesus mais amava", mas esta hipótese tem dado origem a acesas discussões entre os especialistas, preferindo muitos separar João, o Apóstolo, de João, o Evangelista. Os seus escritos revelam-nos uma fé num estado teológico já muito avançado. O livro do Apocalipse, segundo as palavras do próprio autor (Apocalipse 1, 9), foi escrito na ilha grega de Patmos, na Gruta da Revelação, para onde o evangelista, que estaria a viver em Éfeso, teria sido exilado devido aos seus actos em prol do cristianismo. Terminado o seu exílio na ilha, S. João regressou a Éfeso em 97 d.C., onde terá vivido até morrer com idade muito avançada (entre 110 e 120 anos). Silio Itálico (siglo I) Poeta épico latino, oriundo da Bética, embora alguns neguem sua origem espanhol. Desde muito jovem se dedicou à eloquência e à poesia, apaixonando-se pelas obras e o estilo de Cícero e Virgílio. Passou por todos os empregos que conduziam ao consulado, cuja dignidade obteve no ano 68. Foi procônsul de Ásia sob Vespasiano, governando com integridade e justiça. Colmado de honores e riquezas se retirou a suas possessões de Campania, onde, rodeado de estátuas, pinturas e livros, se dedicou a limar e corrigir seu poema Bella Punica, que começara na sua juventude. É a narração da segunda guerra púnica, tomando os materiais de Tito Lívio. Segundo Marcial, gozou de grande fama no seu tempo, mas por sua morte caiu no esquecimento, até que 13 secs. depois foi descoberto e impresso pelo poeta florentino Poggio. Aos 75 anos se viu atacado por uma enfermidade incurável, e se deixou morrer de fome, no ano 100. Morre Flavius Josephson, Historiador Judeu. Morte de Marcus Fabius Quintilanus, retórico Romano. Nasce Justino (o Mártir), Pai da Igreja e Santo. Governante: Trajano.