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Revisão das 17h23min de 28 de agosto de 2004


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História da identificação Há várias evidências que o interesse humano em impressões digitais data da pré-história. Em uma face de precipício na Nova Escócia há um desenho (fig. 1) que mostra uma mão com uma digital em espiral presumivelmente feito por nativos pré-históricos. Há registro de placas de cerâmica antiga retiradas de uma cidade soterrada no Turquestão, com os seguintes dizeres: "Ambas as partes concordam com estes termos que são justos e claros e afixam as impressões dos dedos que são marcas inconfundíveis". Na China do século VII, nos casos de divórcio, o marido tinha que dar um documento para a divorciada, autenticado com suas impressões digitais. No século IX na Índia, os analfabetos tinham seus documentos legalizados com as suas impressões digitais. Apesar da difusão do emprego da impressão digital como ferramenta individuadora, não havia até então uma aplicação científica do seu uso para identificação humana. Marcello Malphighi Em 1.686, Marcello Malphighi (fig. 2), professor de anatomia na Universidade de Bolonha - Itália, com o auxílio de um microscópio (recém inventado), estudou a superfície da pele e notou os cumes elevados na região dos dedos e os descreveu como " da laçada a espirala " mas não fez nenhum comentário no possível uso das mesmas como ferramentas de identificação. Muito antes dos cientistas forenses se interessarem por impressões digitais para identificação humana, a sociedade de todas as eras tinham reconhecido a necessidade de estigmatizar os criminosos.

Métodos antigos de identificação biométrica consistiam em infligir cicatrizes, marcas, ou tatuagens nos criminosos. A mutilação era (e em alguns países, ainda é) uma atitude extrema, mas efetivo modo de marcar um ladrão.

Mas este tipo de mutilação, bem como marcar com ferro em brasa (ferrete - França), desapareceu na maioria dos países na primeira metade do século XVIII quando a civilização desenvolveu um sistema de lei criminal e uma maior importância do indivíduo na sociedade.

No caso da reincidência o castigo a ser aplicado ao transgressor era mais severo, o delinqüente buscava esconder suas ofensas passadas assumindo uma falsa identidade, e como nesse período não havia nenhum método eficaz de identificação, esta era uma tarefa relativamente fácil para o criminoso. Com o passar dos anos ficou óbvio que muitos criminosos reincidentes estavam sendo tratados como primários, o que martirizava a polícia e juizes da época. A comunidade de execução da lei virou sua atenção para este sério problema, e um novo método de identificação, fazia-se necessário.

<A NAME="_Toc21505332"><A NAME="_Toc6838417"><A NAME="_Toc6469250"><A NAME="_Toc6453052"><A NAME="_Toc6452602"><A NAME="_Toc6452368">Johannes Evangelista Purkinji</A></A></A></A></A></A>

<IMG SRC="Image3.jpg" WIDTH=252 HEIGHT=317>

<A NAME="_Toc10009809"><A NAME="_Toc7085542"><A NAME="_Toc6840923"><A NAME="_Toc6757956">Figura 3: Johannes Evangelista Purkinji</A></A></A>.</A>

Fonte: <www.eneate.freeserve.co.uk>,10/11/01.

 

Em 1823, o tcheco Johannes Evangelista Purkinji (fig. 3), professor de anatomia na Universidade de Breslau, publicou sua tese onde citava nove padrões de impressões digitais.

Apesar de, assim como Marcello Malphighi, também não ter feito nenhuma menção de seu valor como ferramenta de identificação, deixou o caminho aberto para descobertas que estavam por vir.

<A NAME="_Toc21505333"><A NAME="_Toc6838418"><A NAME="_Toc6469251"><A NAME="_Toc6453053"><A NAME="_Toc6452603"><A NAME="_Toc6452369"><A NAME="_Toc6396584">A Antropometria</A> de Alphonse Bertillon</A></A></A></A></A></A>

O primeiro método científico de identific