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Guerra dos Seis Dias: diferenças entre revisões

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Revisão das 13h14min de 15 de setembro de 2004

Conflito armado entre Israel e a frente árabe, formada por Egito, Jordânia e Síria, e apoiada pelo Iraque, Kuweit, Arábia Saudita, Argélia e Sudão. O crescimento das tensões árabe-israelenses, em meados de 1967, levou ambos os lados a mobilizarem suas tropas. Sem esperar que a guerra chegasse às suas fronteiras, os israelenses, fortemente armados pelos EUA, tomaram a iniciativa do ataque. O pretexto, para tal foi a intensificação do terrorismo palestino no país e o bloqueio do Golfo de Ácaba pelo Egito – passagem vital para os navios de Israel. O plano traçado pelo Estado-Maior israelense, chefiado pelo general Moshe Dayan (1915-1981), começou a ser posto em prática às 8 horas da manhã do dia 5 de junho de 1967, quando os caças israelenses atacaram nove campos de pouso e aniquilaram a força aérea egípcia antes que esta saísse do chão. Ao mesmo tempo, forças blindadas israelenses investiam contra a Faixa de Gaza e o norte do Sinai. A Jordânia abriu fogo em Jerusalém e a Síria interveio no conflito. Mas, no terceiro dia de luta, todo o Sinai já está sob o controle de Israel. Nas 72 horas seguintes, os israelenses impuseram uma derrota devastadora aos adversários, controlando também a Cisjordânia, o setor oriental de Jerusalém e as Colinas de Golã, na Síria. A resolução da ONU de devolver os territórios ocupados foi rejeitada por Israel. Como resultado da guerra, aumentou o número de refugiados palestinos na Jordânia e no Egito. Síria e Egito estreitaram ainda mais as relações com a URSS, renovaram seu arsenal de blindados e aviões, e conseguiram a instalação de novos mísseis mais próximos ao Canal de Suez.