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La biblioteca de Babel: diferenças entre revisões

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Revisão das 21h05min de 7 de outubro de 2004

Este conto essencialmente metafísico fala de uma realidade em que o mundo é constituido por uma biblioteca infindável, que abriga uma infinidade de livros. O narrador, um dos muitos bibliotecários, supõe que os volumes da biblioteca contém todas as possibilidades da realidade. Alguns não fazem o menor sentido, ou o fazem numa língua há muito desconhecida. Outros são meras repetições de uma mesma palavra. Busca-se incessantemente alguém que saiba decifrar as mensagens contidas nos misteriosos volumes.

Entre as várias interpretações possíveis do conto de [Jorge Luis Borges], uma dá conta que se trata de uma grande metáfora em mundo e literatura se confundem. Ler um texto é tentar decifra-lo, mas se considerarmos que o próprio mundo está impregnado de linguagem, a própria realidade pode ser considerada como uma grande biblioteca cheia de textos à espera de quem os decifre.