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Maria: diferenças entre revisões

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Revisão das 16h50min de 25 de junho de 2003

Mãe de Jesus Cristo. A fonte para o conhecimento da Virgem Maria é o Novo Testamento (Evangelhos, Actos dos Apóstolos e carta aos Gálatas), que traz seu nome na forma grega, Marían, correspondente ao hebraico Miryam, cujo significado é incerto. Encontram-se maior número de informações a seu respeito nos evangelhos de Lucas e Mateus, que dedicam mais espaço à infância de Jesus. Além dos dados, na verdade escassos, fornecidos pelos Evangelhos, a tradição cristã extraiu outros dos Evangelhos apócrifos, por exemplo dos referentes à infância de Jesus. O Novo Testamento diz-nos que Maria era uma mulher humilde do povo hebreu; era uma pessoa concreta, historicamente verossímil e longe de ser uma invenção fantasiosa. Os dados estritamente biográficos derivados desse texto dizem-nos que era uma jovem pertencente à tribo de Judá e à descendência de David. Nasceu provavelmente em Jerusalém, casou-se com um carpinteiro, [José], passando a morar em Nazaré, uma aldeia da Galileia, da qual saiu para submeter-se ao recenseamento em Belém. Na época de Herodes, deu à luz um filho, [Jesus], e foi obrigada a defendê-lo da tirania do rei. Primeiro fugindo para o Egipto e depois procurando refúgio em Nazaré. De acordo com a tradição, os seus pais foram Joaquim e Ana. A historicidade de Maria, confirmada por recentes descobertas arqueológicas, faz desta Mulher a garante da realidade da encarnação de Cristo. O lugar que Maria ocupa na Bíblia é discreto: ela está totalmente em função de Cristo e não por si mesma. Contudo, os dados que as Sagradas Escrituras nos fornecem garantem que Maria é Santa, Virgem e Mãe do Salvador.