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História do Sudão: diferenças entre revisões

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A História do Sudão
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Revisão das 14h23min de 19 de outubro de 2004

O Sudão é o maior país da África, e este está em guerra civil há 46 anos. O conflito entre o governo muçulmano e guerrilheiros cristãos e animistas, baseados no sul do território, revela as realidades culturais opostas da nação. A guerra e prolongados períodos de seca já deixaram 1,5 milhão de mortos.

Os desertos da Núbia e da Líbia e o clima árido predominam no norte, enquanto o sul está coberto por savanas e florestas tropicais. A bacia do rio Nilo, que atravessa o território, é fonte de energia elétrica e de irrigação para as plantações de algodão, principal produto de exportação, ao lado da goma-arábica. A maioria da população vive da agricultura de subsistência e da pecuária. A introdução da Sharia, a lei islâmica, causa a fuga de mais de 350 mil sudaneses para países vizinhos. Entre outras medidas, a lei determina a proibição de bebidas alcoólicas e punições por enforcamento ou mutilação. História

Conhecido na Antiguidade como Núbia, o Sudão é incorporado ao mundo árabe na expansão islâmica do século VII. O sul escapa ao controle muçulmano e sofre incursões de caçadores de escravos. Entre 1820 e 1822, é conquistado e unificado pelo Egito e posteriormente entra na esfera de influência do Reino Unido. Em 1881 eclode uma revolta nacionalista chefiada por Muhammad Ahmed bin' Abd Allah, líder religioso conhecido como Mahdi, que expulsa os ingleses em 1885. Ele morre logo depois e os britânicos retomam o Sudão em 1898. No ano seguinte, a nação é submetida o domínio egípcio-britânico. Obtém autonomia limitada em 1953 e independência em 1956.

                                                                      Sumeya Mohamed Rafic