Festas de agosto de Montes Claros

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As festas de agosto de Montes Claros são festas religiosas, de origem católica, realizadas tradicionalmente na cidade mineira em homenagem a Nossa Senhora do Rosário, São Benedito e Divino Espírito Santo.[1]

Durante os dias de festa são realizadas práticas religiosas como missas, bênçãos e levantamento dos mastros, acompanhadas das festividades dos grupos tradicionais de Catopês, das Marujadas e Caboclinhos, além dos cortejos, com jovens da comunidade caracterizados como príncipes e princesas.[1]

No ano de 2018 as Festas chegaram à sua 179ª edição.[2]

Grupos tradicionais[editar | editar código-fonte]

Os grupos tradicionais são manifestações montes-clarenses da prática conhecida como Congado, com as peculiaridades regionais comuns nas suas derivações.[3]

Catopês[editar | editar código-fonte]

Os Catopês representam a pessoa nativa da África e levada ao Brasil. Em geral sua roupa tradicional branca é enfeitada com muitas cores, principalmente rosa e azul, sendo as fitas coloridas que pendem da sua coroa repleta de penas a inspiração para a decoração dos festivais folclóricos.[3]

Marujadas[editar | editar código-fonte]

As Marujadas têm inspiração nas tradições luso-espanholas, representando os grandes feitos náuticos dos cristãos. Os grupos de marujos, como também são conhecidos, usam roupa branca ou vermelha e azul.[3]

Caboclinhos[editar | editar código-fonte]

Os Caboclinhos representam o índio brasileiro, sendo a sua caracterização com penas e cocar uma referência àqueles grupos étnicos. Originalmente se apresentavam com o busto nu, mas a presença de meninas levou ao uso de blusas de cor vermelha.[3]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. a b «Festas de Agosto Montes Claros». O Norte. Consultado em 19 de agosto de 2018  line feed character character in |titulo= at position 17 (ajuda)
  2. «Festas de Agosto começam em Montes Claros e propõe o resgate das tradições». G1 
  3. a b c d Lobato, Lucia Fernandes. «Os Catopês de São Benedito em Montes Claros: rastros de uma ancestralidade mineira negra e festiva». 2011