Filogenética molecular

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A filogenética molecular, também conhecida como sistemática molecular, é o uso das estruturas das moléculas com vista a se ganhar informação sobre as relações evolutivas de um organismo.

O resultado de uma análise filogenética molecular é expressa numa árvore filogenética.

História da filogenética molecular

As bases teóricas da sistemática molecular foram lançadas na década de 1960 através dos trabalhos de Emile Zuckerkandl, Emanuel Margoliash, Linus Pauling e Walter M. Fitch.[1]

Foram pioneiros na aplicações da sistemática molecular, Charles G. Sibley (aves), Herbert C. Dessauer (herpetologia) e Morris Goodman (primatas), seguidos por Allan C. Wilson, Robert K. Selander e John C. Avise (que estudou vários grupos).

O trabalho com recurso a electroforese de proteínas começou cerca de 1956. Apesar de os resultados não terem sido quantitativos e não mostraram melhorar as classificações morfológicas, providenciaram pistas de que as antigas e bem aceites classificações (como a das aves) necessitavam de revisões substanciais.

No período de 1974-1986, a hibridação de DNA-DNA era a técnica dominante,[2]

Leitura adicional

Referências

  1. Edna Suárez-Díaz & Victor H. Anaya-Muñoz (2008) History, objectivity, and the construction of molecular phylogenies. Stud. Hist. Phil. Biol. & Biomed. Sci. 39:451–468
  2. Ahlquist, Jon E., 1999: Charles G. Sibley: A commentary on 30 years of collaboration. The Auk, vol. 116, no. 3 (July 1999).

Notas

Ver também

Livros da Wikipédia

Ligações externas