Gomes Echigues

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D. Gomes Echigues, ou Gomes Echiguez ou também Gomes Echigit (Felgueiras, c. 1010 - c. 1065) foi um rico-homem e pessoa de muita autoridade no reinado de D. Fernando I de Leão e Castela. Foi por volta de 1050 governador, com a denominação de “imperator”, da comarca de Entre-Douro-e-Minho.

Esteve presente nas Cortes de Guimarães, celebradas em 1049, como um dos grandes do rei D. Fernando I e da rainha D. Sancha I de Leão.

Foi sob a sua ordem que se procedeu à fundação do Mosteiro de Pombeiro, onde se encontra sepultado.

Relações familiares

Foi filho do conde Echega Guiçoi (c. 985 -?) e de Aragunta Soares (c. 985 -?). Casou com Gontronde Moniz de Touro (c. 1060 -?), filha de Munio Moniz de Bierzo (c. 1030 - 1097) e de Muniadona Moniz (? – c. 1065) ou de Munio Fernández de Toro e de sua mulher, de nome desconhecido, de quem teve:

  1. Egas Gomes de Sousa (c. 1035 -?), que casou com Gontinha Gonçalves da Maia, filha de Gonçalo Trastamires (c. 10001 de Setembro de 1039) e Mécia Rodrigues.
  2. Sancha Gomes de Cellanova (c. 1035 -?), casada com Nuno de Celanova (c. 1030 - ?), filho de Sancho Nunes de Celanova (c. 1070 - c. 1130).[1]

Referências bibliográficas

  1. Sousa, António Caetano de (1747), História Genealógica da Casa Real Portuguesa. Lisboa: Régia Officina Sylviana, 1747. Tomo XII, Parte I, pp. 226 a 230.