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Itaúna: diferenças entre revisões

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{{minidesambig|outros significados de Itaúna|Itaúna (desambiguação)}}
Maciço de Itaúna - São Gonçalo - Rio de Janeiro
{{DadosMunicípioBrasil
<!-- GeoID=3142304 -->
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<!-- Dados gerais -->
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'''Itaúna''' é um [[município]] [[brasil]]eiro do [[estados do Brasil|estado]] de [[Minas Gerais]]. Está localizado no Quadrilátero Ferrífero, no Colar Metropolitano da Região Metropolitana de Belo Horizonte, a apenas 76 km da capital.
Novidade no céu e na terra de São Gonçalo. A cidade, que está sendo considerada como um dos melhores pontos do estado para a prática de vôo livre, abriga um dos únicos vulcões do estado, inativo há mais de 60 milhões de anos.


Itaúna é um topônimo de origem indígena que significa pedra preta. Do tupi ''itá'': pedra; e ''una'': preta.
O Maciço de Itaúna atraindo a atenção de praticantes de vôo livre e de geólogos desde o início da década de 90. O local, que está dentro da Área de Proteção Ambiental de Guapimirim (APA de Guapimirim) abrigou um vulcão entre 65 e 70 milhões de anos atrás e é utilizado pelos praticantes do vôo livre. Além disso, a bela vista da Baía e Guanabara é outro atrativo do maciço que encanta os visitantes.


==Geografia==
Para os amantes de vôo livre, especialmente parapente e asa-delta, o maciço é o local ideal para a prática do esporte porque conta com uma das melhores condições climáticas do estado. Com aproximadamente 300 metros de altura, os saltos do maciço permitem que os esportistas ganhem altitude em pouco tempo. Praticantes de todo o estado, principalmente das cidades vizinhas como Niterói, Rio de Janeiro, Rio Bonito, Itaboraí e Maricá, vêm até São Gonçalo para conhecer e desfrutar da descoberta.
===Bairros===
http://www.portalitauna.com/fotocapaprincipal.gif
O município possui atualmente cerca de setenta bairros:


*Aeroporto,
Segundo o geólogo André Ferrari, Phd em Geologia e professor da Universidade Federal Fluminense, o maciço de Itaúna conta com rochas magmáticas, resultantes de vulcanismo explosivo, que podem ser vistas na encosta dos morros. O vulcão já está extinto e não corre risco de voltar à ativa, mas o local pode se tornar um pólo de estudos geológicos e de turismo ecológico e científico. A área conta ainda com resquícios de Mata Atlântica, justificando a proteção ambiental do local.
*Aeroporto II,
*Alaita,
*Antunes,
*Bela Vista,
*Belvedere,
*Centenário,
*Centro,
*Cerqueira Lima,
*Chácara do Quitão,
*Cidade Nova,
*Bairro das Graças,
*Bairro de Lourdes,
*Distrito Industrial,
*Dona Jovenila,
*Eldorado,
*Fazenda da Chácara,
*Garcias,
*Irmãos Auler,
*Itaunense,
*Itaunense II,
*Jadir Marinho,
*João Paulo II,
*JK,
*Leonani,
*Morada Nova I,
*Morada Nova II,
*Morro do Engenho,
*Morro do Sol,
*Morro do Sol II,
*Murilo Gonçalves,
*Nogueira Machado,
*Nogueirinha,
*Novo Horizonte,
*Olímpio Moreira,
*Palmeiras,
*Parque Jardim Santanense,
*Parque Jardim América,
*Padre Eustáquio,
*Piaguassu,
*Piedade,
*Pio XII,
*Residencial Santanense,
*Residencial São Geraldo,
*Santa Edwiges,
*Santa Mônica,
*Santa Mônica II,
*Santanense, Santiago,
*Santo Antônio,
*São Bento,
*São Geraldo,
*São Judas Tadeu,
*Três Marias,
*Tropical,
*Universitário,
*Vale das Aroeiras,
*Vale dos Pequis,
*Várzea da Olaria,
*Veredas,
*Vila Augusto Chaves,
*Vila Israel,
*Vila Mozart,
*Vila Nazaré,
*Vila Santa Maria,
*Vila Tavares,
*Vila Vilaça,
*Vila Washington e Vitória.


==Condomínios==
Fonte:
http://itaunasaogoncalo.blogspot.com/2008/06/so-gonalo-tem-vulco.html ==
A história geológica


*Alphaville Vale dos Ipês I
A história geológica dessa região se inicia com a formação de rochas gnaissicas, que constituem todos os morros mais baixos em torno do Maciço de Itaúna. Os minerais que constituem essas rochas permitem dizer que elas se formaram à grandes profundidades, em torno de 15 a 20km e, existente aproximadamente há 600 milhões de anos. Sob a ação de agentes intempéricos (chuvas, ventos e rios), foi sendo lentamente erodida, que já havia arrasado cadeias de montanhas, fazendo com que esta região estivesse aplainada.
*Alphaville Vale dos Ipês II
*Arraial do Lago
*Barrancas do São João
*Lago do Sol
*Residencial Granja Glória
*Vale das Flores
*Vale do Engenho
*Village Jardim
*Recanto do Lago


==Povoados Rurais==
A atividade vulcânica do Maciço de Itaúna começou há 68 milhões de anos, com a formação de sienitos (rocha clara grosseira, que ocorre no maciço), continuou há 60 milhões de anos, com a formação dos fonolitos (rocha escura, que ocorre no topo do maciço) e, terminou há 50 milhões de anos com a formação dos microsienitos (sienitos finos), que ocorrem na subida do maciço, que só encontram similares no maciço do Mendanha – Município de Nova Iguaçu, e a existência de remanescentes de Mata Atlântica.


*Campos,
Os abalos sísmicos (terremotos), de pequena intensidade (abaixo de 4.0 pontos da Escala Richter), que ocorrem na Região Sudeste do Brasil, parecem estar associadas a acomodações remanescentes do grande tectonismo ocorrido anos atrás. Em 1967, ocorreu esses abalos no epicentro de São Gonçalo, que são na sua maior parte, imperceptíveis ao homem.
*Lopes,
*Cachoeirinha,
*Marques,
*Córrego do Soldado,
*Tocas,
*Grota dos Paulistas,
*Vista Alegre,
*Retiro dos Farias,
*Brejo Alegre,
*São José de Pedras,
*Coelhos,
*Calambau,
*Cafuringa,
*Arrudas,
*Freitas,
*Carneiros,
*Fundão,
*Sumidouro,
*Mato Grosso,
*Paulas.


História da Cidade
Com aproximadamente 300 metros de altura e possuindo as melhores condições climáticas e térmicas do Estado do Rio de Janeiro, ideal para a prática de Vôo livre, mormente parapente. Os saltos do maciço permitem que os esportistas ganhem altitude em pouco tempo e destacando como melhor segundo os melhores atletas. Desta forma, o local é visitado por praticantes de cidade vizinhas como Niterói, Rio de janeiro, Rio Bonito, Itaboraí e Maricá.


No início do Século XVIII, iniciou-se o povoamento dessa região. Três portugueses, sócios, tornaram-se donos de “datas” de mineração nos ribeirões de Lavrinhas e Jacuba, em nosso município: Tomás Teixeira, Manoel Neto de Melo e Gabriel da Silva Pereira. Este último, o verdadeiro fundador dessa cidade, abriu a primeira “picada” em direção da “paragem do São João”, hoje Itaúna. A filha ilegítima de Gabriel da Silva Pereira, Francisca da Silva Pereira, casou-se com o posseiro português Manoel Pinto de Madureira que recebeu de dote terras em torno do Morro do Rosário, onde Gabriel havia construído um oratório.
Com aproximadamente 300 metros de altura, o Maciço de Itaúna, que teve uma atividade vulcânica iniciada há 68 milhões de anos, possui as melhores condições climáticas e térmicas do Estado, ideais para a prática do vôo livre, principalmente parapente.
Em 1750, na “paragem do São João”, já havia uns 100 moradores entre portugueses, seus descendentes e escravos. Manoel Pinto de Madureira e outros, que aqui residiam, requereram ao primeiro bispo de Minas Gerais, Dom Frei Manoel da Cruz, uma provisão para construir uma capela nos terrenos de sua propriedade, obtida por dote, cujo despacho favorável exigia que a capela fosse construída no mesmo lugar do oratório. Somente em 1765 a capela ficou pronta, tendo como padroeira a Senhora de Santana. A partir de então, a comunidade ficou conhecida como “povoação nova de Santana do São João Acima”.
Custódio Coelho Duarte, um dos primeiros povoadores de Itaúna, casou-se com sua prima Angélica Nogueira Duarte. O pai desta, João Nogueira Duarte, era casado com Clara Maria Assunção. Uma filha de Custódio e de Angélica, Umbelina Nogueira Duarte, casou-se com Manoel Ribeiro de Camargos, dando origem aos Nogueira, Nogueira Machado e Soares Nogueira. Do mesmo tronco português são os Nogueira Penido, de Itaúna.
Manoel Ribeiro de Camargos, filho do português Antônio Ribeiro da Silva, fundador do povoado “Ribeiros”, em Carmo do Cajuru, e genro de Tomás Teixeira, através das filhas Maria Josefa de Camargos e Isabel Rosa de Camargos, deu origem à família dos Camargos que, com a dos Nogueira, responde pelo pioneirismo nas terras de Santana.
Sabe-se que três irmãos da família Gonçalves da Guia, João, Joaquim e Antônio vieram para essa região. Antônio Gonçalves da Guia, que aqui já residia com sua mulher, Marcelina Maria Martins, teve uma filha, Maria Francisca Gonçalves, que se casou com Manoel Pereira da Silva. O neto do pioneiro Antônio Gonçalves da Guia, Manoel Pereira da Silva, casou-se com Herculana Petronila Assunção, dando origem à família Herculano, de Itaúna.
Outra família dos primeiros tempos é a Faria, descendente do primeiro Juiz Ordinário de Pitangui, Miguel de Faria Sodré, que se casou com Verônica Dias Leite Ferraz. Misturaram-se com os Marinho e os Santos, descendentes do português Antônio Francisco dos Santos Maia.
De Bonfim vieram, em meados do século XIX, os cinco Sousa Moreira, de uma família de onze irmãos, que se casaram com as cinco moças Gonçalves Cançado, dando origem aos Gonçalves de Sousa, responsáveis pela implantação da indústria têxtil em Santanense.
Em 1877, com a criação, em 17 de fevereiro, de uma agência do correio, fez-se o primeiro movimento para a criação da vila de Itaúna, recusado pela Assembléia Provincial. Em 14 de junho de 1901, em nome dos moradores, Senocrit Nogueira, Presidente do Conselho Distrital, assinou um apelo dirigido à Assembléia, transformado na lei nº 319, de 16 de setembro de 1901, que emancipou o município, separando-o de Pará de Minas, graças, também, aos esforços do deputado itaunense José Gonçalves de Sousa. Dr. Augusto Gonçalves de Sousa, considerado o pai do município, assumiu o cargo de Presidente da Câmara (Agende do Executivo, prefeito). A vila de Itaúna foi elevada à categoria de cidade pela lei nº 663, de 18 de setembro de 1915, e de Comarca, em 24 de janeiro de 1925, pela lei nº 879.Tornando-se a maior cidade do centro oeste depois de Divinópolis, hoje ultrapassando os 100.000 habitantes a torna a cidade com um dos maiores PIBs de Minas Gerais cerca de R$805,366,079,023 , tornando a também maior do que Pará de Minas, a qual se emancipou em 1901.


[[Imagem:Os saltos de parapente no Maciço de Itaúna, permitem que os esportistas atinjam grandes altitudes em pouco tempo, devido à qualidade de suas térmicas, que se formam periodicamente em torno da rocha, proporcionando assim a excelente performance dos esportistas que visitam o local, oriundos de diversos lugares do Brasil.


===Hidrografia===
Com a abertura da estrada que viabiliza a chegada dos veículos ao cume do Maciço, será privilégio dos visitantes também conhecer as futuras instalações do projeto eco-científico no local, que é de relevante interesse ambiental, sendo pleitiada a criação de uma Unidade de Conservação de acordo com a respectiva lei federal. Durante os finais de semana estima-se uma demanda de aproximadamente 250 pessoas. Vislumbrando ainda a possibilidade de sediar etapas do campeonato estadual e brasileiro de parapente ainda no ano de 2006, o que aumentaria esta demanda em 400%, envolvendo turistas, esportistas e imprensa de todo o país.


*Rio São João, afluente do rio Pará.
No ponto mais alto do Maciço, pode-se apreciar a vista panorâmica da Serra dos Órgãos, onde destaca-se o Dedo de Deus, abaixo, ao fundo da Baía de Guanabra, mostra a beleza dos manguezais da APA (Área de Proteção Ambiental) de Guapimirim. Avistam-se ainda o Cristo Redentor e todo o Maciço da Floresta da Tijuca, o Pão de Açúcar, a Ponte Rio-Niterói e a BR-101.


*Afluentes do rio São João: córrego do Soldado, ribeirão dos Capotos, ribeirão Calambau e ribeirão dos Coelhos.
Avista-se do cume da montanha também, o imponente São Gonçalo Shopping e o Alto do Gaia, o ponto mais alto do Município. Fechando assim um ângulo de 360 graus de uma panorâmica da cidade de São Gonçalo.


*Represas: do Benfica e dos Britos.
Fonte:

http://itaunasaogoncalo.blogspot.com/2008/06/so-gonalo-tem-vulco.html]]
===Atrativos turísticos===

*Museu Municipal Francisco Manuel Franco
*Gruta Nossa Senhora de Itaúna
*Reserva Ecológica Água Mineral Viva
*Barragem do Benfica
*Cachoeira da "Cachoerinha"
*Cachoeira dos Chaves (divisa com Itatiaiuçu)
*Praça da Matriz
*Igreja da Matriz de Sant'Ana
*Igreja do Rosário
*Morro do Bonfim
*Colégio Sant'Ana
*Campus Verde Universidade de Itaúna

==Rodovias==

*MG 050

*MG 431

*BR 381 (Fernão Dias), a 25 km de Itaúna, pela Rodovia MG 431 sentido Itatiaiuçu.

*BR 262, a 22 km de Itaúna, pela Rodovia MG 431, sentido Pará de Minas.

*BR 040, a 60 km de Itaúna, pelo Anel Rodoviário de BH.

==Ferrovia==

*Ferrovia Centro Atlântica(FCA). Possui duas estações no município (Padre Eustáquio e Santanense).

{{ref-section}}

== {{Ligações externas}} ==
* [http://www.itauna.mg.gov.br Página da prefeitura]
*[http://www.esporteclubeitauna.com.br Esporte Clube Itaúna]
*[http://www.uit.br Universidade de Itaúna]
*[http://www.prodescom.com.br Prodescom]

{{esboço-municípiosbr/Minas Gerais}}

{{pedir imagem}}

[[Categoria:Municípios de Minas Gerais]]

[[bpy:ইটাউনা]]
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[[ro:Itaúna]]
[[ru:Итауна]]
[[vo:Itaúna]]

Revisão das 22h11min de 25 de julho de 2008

 Nota: Se procura outros significados de Itaúna, veja Itaúna (desambiguação).

{{DadosMunicípioBrasil | nome = Itaúna | foto = | leg_foto = | apelido = | brasão = [1] | bandeira = [2] | link_brasão = http://www.itauna.mg.gov.br/106anos/brasao.jpg | link_bandeira = http://www.itauna.mg.gov.br/106anos/bandeira.jpg | link_hino = | aniversário = | fundação = 16 de setembro de 1901 | gentílico = itaunense | lema = | prefeito = Eugênio Pinto | partido = PT | mapa = MinasGerais Municip Itauna.svg | latP = S | latG = 20 | latM = 04 | latS = 30 | lonP = O | lonG = 44 | lonM = 34 | lonS = 33 | estado = Minas Gerais | mesorregião = Oeste de Minas | microrregião = Divinópolis | região_metropolitana = Belo Horizonte | vizinhos = Carmo do Cajuru, Itatiaiuçu, Pará de Minas, Igaratinga. | dist_capital = 76 | área = 495,875 | população = 101.833 | data_pop = [[Contagem de população|cont.]estim. IBGE/2008estim. [1] | densidade = 205,3 | altitude = 880 | clima = tropical | sigla_clima = | fuso_hor = -3 | idh = 0,823 | data_idh = elevadoPNUD/2000 | pib = 805.366.079,023 | data_pib = IBGE/2003 | pib_per_capita = 9.360,62 | data_pib_per_capita = IBGE/2003 }}

Itaúna é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. Está localizado no Quadrilátero Ferrífero, no Colar Metropolitano da Região Metropolitana de Belo Horizonte, a apenas 76 km da capital.

Itaúna é um topônimo de origem indígena que significa pedra preta. Do tupi itá: pedra; e una: preta.

Geografia

Bairros

http://www.portalitauna.com/fotocapaprincipal.gif O município possui atualmente cerca de setenta bairros:

  • Aeroporto,
  • Aeroporto II,
  • Alaita,
  • Antunes,
  • Bela Vista,
  • Belvedere,
  • Centenário,
  • Centro,
  • Cerqueira Lima,
  • Chácara do Quitão,
  • Cidade Nova,
  • Bairro das Graças,
  • Bairro de Lourdes,
  • Distrito Industrial,
  • Dona Jovenila,
  • Eldorado,
  • Fazenda da Chácara,
  • Garcias,
  • Irmãos Auler,
  • Itaunense,
  • Itaunense II,
  • Jadir Marinho,
  • João Paulo II,
  • JK,
  • Leonani,
  • Morada Nova I,
  • Morada Nova II,
  • Morro do Engenho,
  • Morro do Sol,
  • Morro do Sol II,
  • Murilo Gonçalves,
  • Nogueira Machado,
  • Nogueirinha,
  • Novo Horizonte,
  • Olímpio Moreira,
  • Palmeiras,
  • Parque Jardim Santanense,
  • Parque Jardim América,
  • Padre Eustáquio,
  • Piaguassu,
  • Piedade,
  • Pio XII,
  • Residencial Santanense,
  • Residencial São Geraldo,
  • Santa Edwiges,
  • Santa Mônica,
  • Santa Mônica II,
  • Santanense, Santiago,
  • Santo Antônio,
  • São Bento,
  • São Geraldo,
  • São Judas Tadeu,
  • Três Marias,
  • Tropical,
  • Universitário,
  • Vale das Aroeiras,
  • Vale dos Pequis,
  • Várzea da Olaria,
  • Veredas,
  • Vila Augusto Chaves,
  • Vila Israel,
  • Vila Mozart,
  • Vila Nazaré,
  • Vila Santa Maria,
  • Vila Tavares,
  • Vila Vilaça,
  • Vila Washington e Vitória.

Condomínios

  • Alphaville Vale dos Ipês I
  • Alphaville Vale dos Ipês II
  • Arraial do Lago
  • Barrancas do São João
  • Lago do Sol
  • Residencial Granja Glória
  • Vale das Flores
  • Vale do Engenho
  • Village Jardim
  • Recanto do Lago

Povoados Rurais

  • Campos,
  • Lopes,
  • Cachoeirinha,
  • Marques,
  • Córrego do Soldado,
  • Tocas,
  • Grota dos Paulistas,
  • Vista Alegre,
  • Retiro dos Farias,
  • Brejo Alegre,
  • São José de Pedras,
  • Coelhos,
  • Calambau,
  • Cafuringa,
  • Arrudas,
  • Freitas,
  • Carneiros,
  • Fundão,
  • Sumidouro,
  • Mato Grosso,
  • Paulas.

História da Cidade

No início do Século XVIII, iniciou-se o povoamento dessa região. Três portugueses, sócios, tornaram-se donos de “datas” de mineração nos ribeirões de Lavrinhas e Jacuba, em nosso município: Tomás Teixeira, Manoel Neto de Melo e Gabriel da Silva Pereira. Este último, o verdadeiro fundador dessa cidade, abriu a primeira “picada” em direção da “paragem do São João”, hoje Itaúna. A filha ilegítima de Gabriel da Silva Pereira, Francisca da Silva Pereira, casou-se com o posseiro português Manoel Pinto de Madureira que recebeu de dote terras em torno do Morro do Rosário, onde Gabriel havia construído um oratório. Em 1750, na “paragem do São João”, já havia uns 100 moradores entre portugueses, seus descendentes e escravos. Manoel Pinto de Madureira e outros, que aqui residiam, requereram ao primeiro bispo de Minas Gerais, Dom Frei Manoel da Cruz, uma provisão para construir uma capela nos terrenos de sua propriedade, obtida por dote, cujo despacho favorável exigia que a capela fosse construída no mesmo lugar do oratório. Somente em 1765 a capela ficou pronta, tendo como padroeira a Senhora de Santana. A partir de então, a comunidade ficou conhecida como “povoação nova de Santana do São João Acima”. Custódio Coelho Duarte, um dos primeiros povoadores de Itaúna, casou-se com sua prima Angélica Nogueira Duarte. O pai desta, João Nogueira Duarte, era casado com Clara Maria Assunção. Uma filha de Custódio e de Angélica, Umbelina Nogueira Duarte, casou-se com Manoel Ribeiro de Camargos, dando origem aos Nogueira, Nogueira Machado e Soares Nogueira. Do mesmo tronco português são os Nogueira Penido, de Itaúna. Manoel Ribeiro de Camargos, filho do português Antônio Ribeiro da Silva, fundador do povoado “Ribeiros”, em Carmo do Cajuru, e genro de Tomás Teixeira, através das filhas Maria Josefa de Camargos e Isabel Rosa de Camargos, deu origem à família dos Camargos que, com a dos Nogueira, responde pelo pioneirismo nas terras de Santana. Sabe-se que três irmãos da família Gonçalves da Guia, João, Joaquim e Antônio vieram para essa região. Antônio Gonçalves da Guia, que aqui já residia com sua mulher, Marcelina Maria Martins, teve uma filha, Maria Francisca Gonçalves, que se casou com Manoel Pereira da Silva. O neto do pioneiro Antônio Gonçalves da Guia, Manoel Pereira da Silva, casou-se com Herculana Petronila Assunção, dando origem à família Herculano, de Itaúna. Outra família dos primeiros tempos é a Faria, descendente do primeiro Juiz Ordinário de Pitangui, Miguel de Faria Sodré, que se casou com Verônica Dias Leite Ferraz. Misturaram-se com os Marinho e os Santos, descendentes do português Antônio Francisco dos Santos Maia. De Bonfim vieram, em meados do século XIX, os cinco Sousa Moreira, de uma família de onze irmãos, que se casaram com as cinco moças Gonçalves Cançado, dando origem aos Gonçalves de Sousa, responsáveis pela implantação da indústria têxtil em Santanense. Em 1877, com a criação, em 17 de fevereiro, de uma agência do correio, fez-se o primeiro movimento para a criação da vila de Itaúna, recusado pela Assembléia Provincial. Em 14 de junho de 1901, em nome dos moradores, Senocrit Nogueira, Presidente do Conselho Distrital, assinou um apelo dirigido à Assembléia, transformado na lei nº 319, de 16 de setembro de 1901, que emancipou o município, separando-o de Pará de Minas, graças, também, aos esforços do deputado itaunense José Gonçalves de Sousa. Dr. Augusto Gonçalves de Sousa, considerado o pai do município, assumiu o cargo de Presidente da Câmara (Agende do Executivo, prefeito). A vila de Itaúna foi elevada à categoria de cidade pela lei nº 663, de 18 de setembro de 1915, e de Comarca, em 24 de janeiro de 1925, pela lei nº 879.Tornando-se a maior cidade do centro oeste depois de Divinópolis, hoje ultrapassando os 100.000 habitantes a torna a cidade com um dos maiores PIBs de Minas Gerais cerca de R$805,366,079,023 , tornando a também maior do que Pará de Minas, a qual se emancipou em 1901.


Hidrografia

  • Rio São João, afluente do rio Pará.
  • Afluentes do rio São João: córrego do Soldado, ribeirão dos Capotos, ribeirão Calambau e ribeirão dos Coelhos.
  • Represas: do Benfica e dos Britos.

Atrativos turísticos

  • Museu Municipal Francisco Manuel Franco
  • Gruta Nossa Senhora de Itaúna
  • Reserva Ecológica Água Mineral Viva
  • Barragem do Benfica
  • Cachoeira da "Cachoerinha"
  • Cachoeira dos Chaves (divisa com Itatiaiuçu)
  • Praça da Matriz
  • Igreja da Matriz de Sant'Ana
  • Igreja do Rosário
  • Morro do Bonfim
  • Colégio Sant'Ana
  • Campus Verde Universidade de Itaúna

Rodovias

  • MG 050
  • MG 431
  • BR 381 (Fernão Dias), a 25 km de Itaúna, pela Rodovia MG 431 sentido Itatiaiuçu.
  • BR 262, a 22 km de Itaúna, pela Rodovia MG 431, sentido Pará de Minas.
  • BR 040, a 60 km de Itaúna, pelo Anel Rodoviário de BH.

Ferrovia

  • Ferrovia Centro Atlântica(FCA). Possui duas estações no município (Padre Eustáquio e Santanense).

Referências

  1. «Estimativas - Contagem da População 2007». IBGE. Consultado em 14 de Novembro de 2007 

Ligações externas

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