José Joaquim de Almeida de Moura Coutinho: diferenças entre revisões

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José Joaquim de Almeida de Moura Coutinho (Porto, 5 de Janeiro ou Março de 1801 - Viseu, 15 de Outubro de 1861) foi um político português e uma das figuras mais proeminentes da Maçonaria portuguesa durante o período cabralista.

Filho de José Joaquim de Almeida Coutinho e de sua mulher Rosa Joaquina de Lima Xavier.

Foi no Porto onde aderiu à causa liberal. Combateu na guerra civil, onde a gravidade dos ferimentos o forçou a amputar uma perna.

Bacharel em Leis pela Universidade de Coimbra, exerceu funções de Juiz dos Tribunais da Relação dos Açores e de Lisboa, e foi Deputado de 1843 a 1846.

Homem ligado às leis, adoptou o nome simbólico de Licurgo, o mítico legislador espartano, na altura da sua iniciação. Esta concretizou-se na loja União Açoreana de Ponta Delgada, filiada no Grande Oriente Lusitano. Foi o segundo maçon português a ascender ao grau 33 do Rito Escocês Antigo e Aceite, que lhe foi conferido por Costa Cabral em Maio de 1842. Participou no Supremo Conselho desde a sua constituição, em 1844, onde obteve os cargos de Soberano Grande Comendador Lugar-Tenente (1849-1854) e de Soberano Grande Comendador (1854-1861). Em 1849, na sequência da crise que seguiu as eleições gerais ao cargo de Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano, encabeçou a facção anti-cabralista (Marques, 1986, vol II: 98-99). O triunfo da Regeneração em 1851 foi favorável a este grupo, que entretanto adoptara o nome de Grande Oriente de Portugal. Moura Coutinho desempenhou a função de Grão-Mestre desta organização entre 1853 e 1861. A sua dirigência foi marcada pela sua inflexibilidade e autoritarismo, “o que teria afastado muitos obreiros e impedido um crescimento normal da sua Obediência” (Marques, 1986, vol II: 98-99). Veio a falecer a Lisboa em 15 de Outubro de 1861, com 60 anos. Entre as suas numerosas publicações sobre justiça, administração pública, política e história contemporânea, destacam-se os Cathecismos referentes aos graus 1 a 7 e o Manifesto do Ir. Lycurgo. Gr. Insp. Geral da Ordem dos Franco-Maçons em Portugal.</ref>[1]

Casou com Mariana Cândida da Costa Freire de Almeida Pimentel, com descendência.

Conselheiro, foi Comendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa a 11 de Setembro de 1844.

Foi o 2.º Grão-Mestre interino, depois definitivo, do Grande Oriente de Portugal desde 1853 até à sua morte em 1861.[2]

Referências

Ligações externas