Imaginação ativa: diferenças entre revisões
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'''Imaginação Ativa''' (IA) é uma técnica reinventada por [[Carl Gustav Jung]], que a trouxe de volta dos [[alquimistas]]. Consiste em uma interação com os conteúdos do [[inconsciente]] através de sua personificação<ref>[http://www.rubedo.psc.br/dicjung/verbetes/personif.htm]</ref>. Diferencia-se de uma interpretação dos conteúdos do inconsciente na medida em que não envolve uma explanação de suas figuras, mas de um relacionamento com elas. Dessa forma não compreenderíamos o inconsciente a partir de um ponto de vista intelectual, mas a partir do sentimento, de um embate, de um confronto com os problemas que se nos deparam a partir de dentro. Segundo Jung, a IA é a melhor maneira de se ativar a [[função transcendente]], que envolve uma espécie de síntese das [[funções da consciência]], um encontro e grande interação com a totalidade da [[psique]] ([[Self]] ou Si-mesmo) e tudo o que ela representa<ref>http://www.rubedo.psc.br/dicjung/verbetes/..%5C..%5Cdicjung%5Cverbetes%5Cimgativa.htm</ref><ref>http://www.voadores.com.br/site/geral.php?txt_funcao=ajuda&id=11</ref>. |
'''Imaginação Ativa''' (IA) é uma técnica reinventada por [[Carl Gustav Jung]], que a trouxe de volta dos [[alquimistas]]. Consiste em uma interação com os conteúdos do [[inconsciente]] através de sua personificação<ref>[http://www.rubedo.psc.br/dicjung/verbetes/personif.htm]</ref>. Diferencia-se de uma interpretação dos conteúdos do inconsciente na medida em que não envolve uma explanação de suas figuras, mas de um relacionamento com elas. Dessa forma não compreenderíamos o inconsciente a partir de um ponto de vista intelectual, mas a partir do sentimento, de um embate, de um confronto com os problemas que se nos deparam a partir de dentro. Segundo Jung, a IA é a melhor maneira de se ativar a [[função transcendente]], que envolve uma espécie de síntese das [[funções da consciência]], um encontro e grande interação com a totalidade da [[psique]] ([[Self]] ou Si-mesmo) e tudo o que ela representa<ref>http://www.rubedo.psc.br/dicjung/verbetes/..%5C..%5Cdicjung%5Cverbetes%5Cimgativa.htm</ref><ref>http://www.voadores.com.br/site/geral.php?txt_funcao=ajuda&id=11</ref>. |
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*{{Link|pt|http://www.rubedo.psc.br/artigosb/conimacr.htm|O conceito da imaginação criativa: Algumas reflexões para o entendimento dos processos subjetivos.|Gelson Luis Roberto e Marisa Campio Müller}} |
*{{Link|pt|http://www.rubedo.psc.br/artigosb/conimacr.htm|O conceito da imaginação criativa: Algumas reflexões para o entendimento dos processos subjetivos.|Gelson Luis Roberto e Marisa Campio Müller}} |
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*{{Link/pt/http://waset.org/publications/15181/the-active-imagination-technique-for-bruxism-treatment /A técnica da imaginação ativa para o tratamento do bruxismo. / Sonia Regina Lyra e Tania Maria Bremm Zaura e Daniela Boletta Ceranto}} |
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Revisão das 13h29min de 25 de setembro de 2015
Imaginação Ativa (IA) é uma técnica reinventada por Carl Gustav Jung, que a trouxe de volta dos alquimistas. Consiste em uma interação com os conteúdos do inconsciente através de sua personificação[1]. Diferencia-se de uma interpretação dos conteúdos do inconsciente na medida em que não envolve uma explanação de suas figuras, mas de um relacionamento com elas. Dessa forma não compreenderíamos o inconsciente a partir de um ponto de vista intelectual, mas a partir do sentimento, de um embate, de um confronto com os problemas que se nos deparam a partir de dentro. Segundo Jung, a IA é a melhor maneira de se ativar a função transcendente, que envolve uma espécie de síntese das funções da consciência, um encontro e grande interação com a totalidade da psique (Self ou Si-mesmo) e tudo o que ela representa[2][3].
Referências
- Hannah, Barbara. Encounters with the Soul: Active Imagination as Developed by C.G. Jung. Santa Monica: Sigo, 1981.
- Johnson, Robert A. Inner Work (1986) Harper & Row
- Jung, Carl. Jung on Active Imagination (1997) Princeton U. ISBN 0-691-01576-7
Ligações externas
- «O conceito da imaginação criativa: Algumas reflexões para o entendimento dos processos subjetivos.». Gelson Luis Roberto e Marisa Campio Müller