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Posteriomente, Chiharu Shiota se estabeleceu na ''Universität der Künste'' de [[Berlim]], aonde se tornou professora.<ref name="oficial">{{citar web |url=http://www.chiharu-shiota.com/en/biography/ |titulo=Biography |lingua=inglês |titulotrad=Biografia |acessodata=16 de novembro de 2016}}</ref> De volta ao Japão entre 2010 e 2013, foi professora Universidade Seika, e por um breve período no California College of the Arts, na [[Califórnia]], [[Estados Unidos]]. |
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A artista sofreu de [[câncer]] em sua juventude. A doença impactou profundamente sua arte, influenciando instalações como "During sleep" ''(2007)'', onde mulheres se deitam sobre camas de hospital feitas de lã, e "Flowing water" ''(2009)'', onde as camas de hospital surgem vazias e constantemente atingidas por uma chuva artificial. <ref name="other">{{citar livro |ultimo=Elliott|primeiro=David|data=2013|editora=Towner|local=Eastbourne|titulo=Chiharu Shiota: Other side|lingua=inglês}}</ref> |
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⚫ | A obra de Chiharu Shiota captura diversos aspectos das diversas práticsa da performance e da [[Instalação (arte)|instalação]] <ref name="oficial"/>, mesmo em outros meios - [[videoarte]], desenhos, pinturas - refletindo sua plural formação acadêmica, influenciada por Abramovic, [[Lygia Clark]] e [[Ana Mendieta]]. <ref name="studio/> Conhecida por suas vastas teias de mangueiras ou fios <ref name="other"/>, cujas proporções chegam a cobrir cômodos inteiros, a artista conecta essas redes abstratas com objetos do cotidiano como chaves, janelas, sapatos, botas e maletas em seus trabalhos.<ref name="mattress">{{Citar web|url=http://www.mattress.org/archive/index.php/Detail/entities/1452|titulo=Chiharu Shiota|publicado=Mattress Factory}}</ref> O constante uso de fios é justificado por Shiota: ''"vejo o fio simbolicamente como relações humanas. Na maioria de minhas instalações, os fios formam teias tridimensionais, e no fim, tudo se conecta. Um fio pode ir reto entre dois pontos, conectando-os; ele também pode se enroscar [...] e quebrar."'' <ref name="studio"/> |
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Assim como os materiais, temas também são recorrentes em seu trabalho: a ideia da memória, de espaço pessoal, de identidade e de dor. O sangue é constantemente representado em suas peças, com o simbolismo da família e da ancestralidade; <ref name="studio"/> isso também se relaciona com o choque de cultura que Shiota sofre quando se muda do Japão para a Alemanha. Esse, por sua vez, surge em sua obra representado por portas e janelas: ''"Portas e janelas são sempre fronteiras entre espaços e, quando você passa por eles, você se encontra em um novo ambiente, um novo mundo. O outro lado sempre parece diferente [...] e quando eu volto para o Japão ele sempre parece diferente de como eu o imaginava na Alemanha."'' <ref name="fad">{{citar web |url=http://fadmagazine.com/2013/11/18/chiharu-shiota-other-side/|titulo=Interview: Chiharu Shiota, other side|titulotrad=Entrevista: Chiharu Shiota, o outro lado|publicado=Fad Magazine|acessodata=16 de novembro de 2016|lingua=inglês}}</ref> |
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A primeira exposição solo da artista se deu em [[Munique]], em [[2000]]; no mesmo ano, ela participou de cinco exposições em grupo na Alemanha. Desde então, a artista já expôs seu trabalho em diversos países, como a [[Inglaterra]], [[Israel]], [[Itália]] e [[Brasil]], em exposições individuais e grupais. |
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== Prêmios e Indicações == |
== Prêmios e Indicações == |
Revisão das 21h02min de 16 de novembro de 2016
Chiharu Shiota (塩田 千春 Shiota Chiharu?) é uma artista plástica japonesa nascida em 1972, em Osaka. Atualmente, ela mora e trabalha em Berlim. Seus trabalhos são geralmente voltados para as instalações.
Biografia
Shiota estudou artes na Universidade Seika em Quioto, se formando em 1996. No mesmo ano, se muda para Brunsvique, na Alemanha, para estudar na Hochschule für Bildende Künste sob a tutela de Marina Abramovic.[1] Segundo Shiota, na verdade ela queria estudar com a escultora polonesa Magdalena Abakanowicz, mas teria acidentalmente trocado o nome das duas quando se matriculou[2]. A artista também foi aluna de Rebecca Horn, considerada uma das mais importantes artistas mulheres da Alemanha.[3]
Posteriomente, Chiharu Shiota se estabeleceu na Universität der Künste de Berlim, aonde se tornou professora.[4] De volta ao Japão entre 2010 e 2013, foi professora Universidade Seika, e por um breve período no California College of the Arts, na Califórnia, Estados Unidos.
A artista sofreu de câncer em sua juventude. A doença impactou profundamente sua arte, influenciando instalações como "During sleep" (2007), onde mulheres se deitam sobre camas de hospital feitas de lã, e "Flowing water" (2009), onde as camas de hospital surgem vazias e constantemente atingidas por uma chuva artificial. [5]
Trabalho
A obra de Chiharu Shiota captura diversos aspectos das diversas práticsa da performance e da instalação [4], mesmo em outros meios - videoarte, desenhos, pinturas - refletindo sua plural formação acadêmica, influenciada por Abramovic, Lygia Clark e Ana Mendieta. [2] Conhecida por suas vastas teias de mangueiras ou fios [5], cujas proporções chegam a cobrir cômodos inteiros, a artista conecta essas redes abstratas com objetos do cotidiano como chaves, janelas, sapatos, botas e maletas em seus trabalhos.[6] O constante uso de fios é justificado por Shiota: "vejo o fio simbolicamente como relações humanas. Na maioria de minhas instalações, os fios formam teias tridimensionais, e no fim, tudo se conecta. Um fio pode ir reto entre dois pontos, conectando-os; ele também pode se enroscar [...] e quebrar." [2]
Assim como os materiais, temas também são recorrentes em seu trabalho: a ideia da memória, de espaço pessoal, de identidade e de dor. O sangue é constantemente representado em suas peças, com o simbolismo da família e da ancestralidade; [2] isso também se relaciona com o choque de cultura que Shiota sofre quando se muda do Japão para a Alemanha. Esse, por sua vez, surge em sua obra representado por portas e janelas: "Portas e janelas são sempre fronteiras entre espaços e, quando você passa por eles, você se encontra em um novo ambiente, um novo mundo. O outro lado sempre parece diferente [...] e quando eu volto para o Japão ele sempre parece diferente de como eu o imaginava na Alemanha." [7]
Além de suas obras visuais, ela também colabora com coreógrafos e compositores, como Toshio Hosokawa, Sasha Waltz[8] e Stefan Goldmann[9] para projetos de ópera, concertos e dança.
A primeira exposição solo da artista se deu em Munique, em 2000; no mesmo ano, ela participou de cinco exposições em grupo na Alemanha. Desde então, a artista já expôs seu trabalho em diversos países, como a Inglaterra, Israel, Itália e Brasil, em exposições individuais e grupais.
Prêmios e Indicações
- 2014: selecionada pela Fundação Japão para representar o Japão na 56ª Bienal de Veneza
- 2008:
- Prêmio de Encorajamento para Novos Artistas do Ministério de Educação, Cultura, Esportes e Ciência do Japão
- Sakuya Kono Hana, Osaka, Japão
- Prêmio de Encorajamento para Novos Artistas do Ministério de Educação, Cultura, Esportes e Ciência do Japão
- 2005: Agência de Assuntos Culturais (Bunka-cho), Japão
- 2004: Bolsa de estudos de Artes Visuais do Departamento de Senado de Ciência, Pesquisa e Cultura (Arbeitsstipendium Bildende Kunst der Senatsverwaltung für Wissenschaft, Forschung, Kultur), Berlim, Alemanha
- 2003: Fundação de Arte Pola
- 2002:
- Philip Morris K.K Art Award 2002, Nova Iorque, Estados Unidos
- Bolsa de estudos da Akademie Schloss Solitude
- Philip Morris K.K Art Award 2002, Nova Iorque, Estados Unidos
Exposições individuais
- 2015
- 2014:
- Cartas de agradecimientos, Spai d'Art Contemporani, Castelló
- Small room, Galerie Daniel Templon, Paris, França
- A terra e o Sangue, NF Galeria, Madrid, Espanha
- Cartas de agradecimientos, Spai d'Art Contemporani, Castelló
- 2013: House, Galerie Daniel Templon, Bruxelas, Bélgica
- 2012:
- Infinity, Galerie Daniel Templon, Paris, França[11]
- Where Are We Going?, Marugame Inokuma-Genichiro Institute of Modern Art (MIMOCA), Marugame, Kagawa, Japão
- Chiharu Shiota. Sincronizando hilos y rizomas, NF Galeria, Madrid
- 2011 : Home of memory, La Maison Rouge, Paris, França
- 2010 :Trauma, NF Galeria, Madrid
- 2009 :
- 2008:
- 2007: From in silence, Kanagawa Arts Foundation, Japão[12]
- 2006: Dialogue from DNA, Wildnis + Kunst, Sarrebruck, Alemanha
- 2005:
- During sleep, Museum Moderner Kunst, Klagenfurt, Áustria
- Raum, Haus am Lützowplatz, Berlim, Alemanha
- 2004 :
- 2003 :
- The Way into Silence, Württembergischer Kunstverein, Estugarda, Alemanha
- Dialogue from DNA, Centro de Arte Contemporânea, castelo de Ujazdowski, Varsovia, Polônia
- 2002 :
- Uncertain daily life, Kenji Taki Gallery, Tóquio, Japão
- In silence, instalação, Akademie Schloss Solitude, Estugarda, Alemanha
Bibliografia
- 2014:
- Las líneas de la mano. Actar, Barcelona. ISBN 9781940291369
- Presence in the absence. Rochester Art Center, Rochester. ISBN 9780991458622
- 2012: Where are we going?. Marugame Genichiro-Inokuma, Kagawa.
- 2011: Chiharu Shiota. Hatje Cantz Verlag, Stuttgart. ISBN 9783775731560
- 2009:
- Unconscious anxiety. Galerie Christophe Gaillard, Paris. ISBN 9782918423003
- Chiharu Shiota - When mind takes shape. Kobe Design University. Shinjuku Shobo, Tóquio. ISBN 9784880083957
- 2008 :
- Zustand des Seins. Verlag für Moderne Kunst Nürnberg, Bienna. ISBN 9783940748447
- Breath of the spirit. Museu Nacional de Arte de Osaka, Osaka.
- 2005: Raum. Haus am Lützowplatz, Berlim. ISBN 3934833179
- 2003:
- / a-i-r- laboratory / Centre for Contemporary Art, Varsóvia. ISBN 8385142878
- The way into silence. Verlag Das Wunderhorn, Stuttgart. ISBN 3884232118
Referências
- ↑ «Chiharu Shiota». NASTY Magazine. Consultado em 16 de novembro de 2016
- ↑ a b c d «Chiharu Shiota: Dialogues» [Diálogos] (em inglês). Studio International. Consultado em 16 de novembro de 2016
- ↑ Shiota, Chiharu; Nakano, Hitoshi (2015). Chiharu Shiota: The Key in the Hand. Berlim: Distanz
- ↑ a b «Biography» [Biografia] (em inglês). Consultado em 16 de novembro de 2016
- ↑ a b Elliott, David (2013). Chiharu Shiota: Other side (em inglês). Eastbourne: Towner
- ↑ «Chiharu Shiota». Mattress Factory
- ↑ «Interview: Chiharu Shiota, other side» [Entrevista: Chiharu Shiota, o outro lado] (em inglês). Fad Magazine. Consultado em 16 de novembro de 2016
- ↑ «Vento, der in den Kiefern tanzt» [O vento, dançando nos pinheiros] (em alemão). Die Welt. Consultado em 16 de novembro de 2016
- ↑ «ALIF: split in the wall» (em alemão). Kulturstiftung des Bundes. Consultado em 16 de novembro de 2016
- ↑ «The Key in the Hand - Japan Pavillion at the 56th International Art exhibition - Biennale di Venezia» (em inglês). Biennale di Venezia
- ↑ «Chiharu Shiota tisse sa toile à Paris» [Chiharu Shiota tece sua teia em Paris] (em francês). Libération. Consultado em 16 de novembro de 2016
- ↑ em colaboração com Dorkypark,Constanza Macras, Toshi Ichiyanagi, Leipziger Streichquartett, Yoko Tawada + Aki Takase e Valery Afanassiev.
Ligações externas
- [1]]: Site oficial