62 Modelo para armar
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| Autor(es) | Julio Cortázar | ||||||
| Cronologia | |||||||
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62/Modelo para armar é a terceira novela do escritor argentino Julio Cortázar, publicada em 1968.[1] Escrita a partir de uma ideia já proposta no capítulo 62 de seu romance anterior, Rayuela —daí seu nome—, é com frequência considerada a obra mais experimental do autor.[1]
Análise da obra[editar | editar código-fonte]
Se Rayuela se compõe de capítulos que podem ser lidos numa ordem proposta pelo leitor, ou seguir a ordem proposta pelo autor, aqui os capítulos desaparecem, dando passo a segmentos narrativos separados por espaços em branco que o leitor pode ordenar a seu gosto. A narração decorre indistintamente em Paris, Londres e Viena, e as personagens alternam as línguas indistintamente: do inglês ao francês, do francês ao espanhol etc.[2]
Durante sua escrita, Cortázar teve numerosos inconvenientes técnicos. Mas ao finalizar «62», sentiu que estes não se refletiam na obra finalizada, que considerou «de leitura bastante fácil». No entanto, é considerada uma novela difícil de ler e interpretar, não só por sua trama, mas porque para poder a compreendê-la, é necessário conhecer os trabalhos prévios do autor, inclusive trabalhos similares de Cortázar, como A volta ao dia em oitenta mundos ou Último round. Na obra não se sabe por que ocorrem as acções; não está claro como se relaciona cada personagem aos outros e não se respeita a linha de tempo, nem a de espaço.[3]
Personagens[editar | editar código-fonte]
Não tendo uma personagem central, a obra se compõe de várias personagens, com as quais a trama se desenvolve. A saber:[2]
- Juan - Intérprete argentino
- Hélène - Anestesióloga residente em Paris
- Polanco - Argentino. Amigo inseparável de Calac
- Calac - Escritor argentino. Amigo inseparável de Polanco
- Tell - Dinamarquesa
- Marrast - Escultor
- Nicole - Ilustradora
- Celia - Estudante francesa de 17 anos
- Austin - Jovem alaudista inglês; ex neurótico anônimo
- Frau Marta - Idosa vienense
- Monsieur Ochs - Fabricante de bonecas
- Osvaldo - Caracol que é mascote de «meu paredro»
- Harold Haroldson - Superintendente do museu Courtauld Institute
Referências[editar | editar código-fonte]
- ↑ a b Maguhn, Aurora (1991). «Introducción». 62: modelo para armar, o el armado del sentido en Julio Cortázar. [S.l.]: Equinoccio. 116 páginas. ISBN 9789802370429. Consultado em 12 de febrero de 2013 Verifique data em:
|acessodata=(ajuda) - ↑ a b Alazraki, Jaime (1994). Hacia Cortázar: Aproximaciones a Su Obra. [S.l.]: Anthropos Editorial. ISBN 9788476584361. Consultado em 12 de febrero de 2013 Verifique data em:
|acessodata=(ajuda) - ↑ Standish, Peter (2001). Understanding Julio Cortázar (em inglés). [S.l.]: Univ of South Carolina Press. 113 páginas. ISBN 9781570033902. Consultado em 12 de febrero de 2013 Verifique data em:
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