Dendeicultura na Amazônia

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A dendeicultura na Amazônia é uma das atividades econômicas mais importantes desenvolvidas nessa Região e representa uma parcela significativa das rendas da agricultura familiar e industrial. É também alo de políticas públicas para a inclusão de agricultores, para a promoção do desenvolvimento social. Apesar de haverem algumas dificuldades nessa promoção.

História[editar | editar código-fonte]

A dendeicultura se tornou muito importante após a crise do petróleo que mostraram a importância de se desenvolver outras fontes alternativas de combustível. É grandemente destinada para a fabricação de biocombustível feita em escala industrial. O dendezeiro é uma palmeira que foi trazida da África para o Brasil no período do tráfico negreiro. O seu plantio em larga escala, foi introduzido no Pará pela SPVEA (Superintendência do Plano de Valorização Econômica da Amazônia). Onde em 1967, foi firmado um contrato de convênio com o IRHO[1] (Institut de Recherches pour les l-luiles et Oleagineux) para a implantação e desenvolvimento do bloco-piloto de 1.500 lia do Projeto de Dendê da mencionada instituição.[2]

Mas de fato o dendê é introduzido na Amazônia por meio de pesquisadores como George O’Neill Addison (1916–1967), o qual era pesquisador do Instituto Agronômico do Norte (IAN), entre 1944 a 1955, onde fez os primeiros estudos com cruzamentos interespecíficos entre o caiaué e o pólen do dendezeiro. A partir daí o diretor do IAN Felisberto Cardoso de Camargo (1896–1977), continuou com a introdução de dendezeiro vindo do Congo. A partir de 1980 a Embrapa desenvolve estudos mais aprofundados sobre o Dendenzeiro.[3]

Problemas Sócio-econômicos[editar | editar código-fonte]

A produção do dendê Amazônia se faz por meio de distintas formas. Uma das formas é por meio das políticas públicas no Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB), o qual representa uma tentativa da promoção sutentável de inclusão social dos agricultores que dela participam.[1] . É uma questão que mais gera conflito na região. Pois a produção a dendê por meio da agricultura familiar é feita por meio de contratos que não tem a devida fiscalização. Com isso os trabalhadores muitas vezes têm suas rendas limitadas, não podendo plantar outras espécies em suas terras.[4]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b Gemaque, Amanda (2015). «A DENDEICULTURA NA AMAZÔNIA: ADOÇÃO DO PROJETO DENDÊ FAMILIAR EM UMA COMUNIDADE RURAL NO ESTADO DO PARÁ». G&DR. Consultado em 4 de julho de 2018  line feed character character in |titulo= at position 39 (ajuda)
  2. Müller, Antonio (1989). «DENDÊ - PROBLEMAS E PERSPECTiVAS NA AMAZÔNIA». Embrapa. Consultado em 4 de julho de 2018  line feed character character in |titulo= at position 20 (ajuda)
  3. Homma, Alfredo (Novembro, 2016). «Cronologia do Cultivo do Dendezeiro na Amazônia» (PDF). Embrapa. Consultado em 4 de julho de 2018  line feed character character in |titulo= at position 25 (ajuda)
  4. Overbeek, Winnie (novembro, 2013). «DENDÊ: o avanço do monocultivo ameaça a agricultura familiar na amazônia paraense» (PDF). Série Entrevistas sobre a Amazônia. Consultado em 4 de julho de 2018. Arquivado do original (PDF) em 5 de julho de 2018  line feed character character in |titulo= at position 40 (ajuda)
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