A Rosa do Adro

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A Rosa do Adro
Portugal
1919 •  p&b •  80 min 
Género drama, romance
Direção Georges Pallu
Produção Caldevilla Film
Roteiro Baseado no romance de Manuel Maria Rodrigues
Elenco Maria de Oliveira
Carlos Santos
Erico Braga

A Rosa do Adro é um filme mudo português, realizado por Georges Pallu, no ano de 1919, baseado no romance de Manuel Maria Rodrigues. Na altura do seu lançamento foi anunciado sob o lema «Romance Português - Filme Português - Cenas Portuguesas - Actores Portugueses»[1]. Teve a sua antestreia no dia 6 de Julho de 1919, no Teatro Sá da Bandeira, no Porto, sendo o filme acompanhado por música composta e tocada ao vivo por Armando Leça.[2] A estreia oficial nas salas de cinema portuguesas ocorreu a 16 de Julho de 1919.[3]

Em 1938, foi realizado o remake A Rosa do Adro por Chianca de Garcia.

Enredo[editar | editar código-fonte]

Rosa é uma pobre costureira que vive com a avó e que se enamora de Fernando, filho de ricos lavradores e finalista de Medicina. António, rapaz do campo, ama Rosa, que não lhe corresponde, e espia os namorados. Rosa e Fernando encontram-se às escondidas de noite, num quintal. Numa noite de chuva encontram-se no quarto dela e António apercebe-se deste facto. A partir deste momento, Fernando desinteressa-se de Rosa e enamora-se de Deolinda, filha de uma marquesa, conhecida de Rosa, e que vive no Porto. Rosa fica doente com tuberculose. Mas Deolinda, conhecedora do caso de Fernando e Rosa, exige-lhe que se case com Rosa, ao que ele recusa. António arma uma emboscada a Fernando que fica gravemente doente. Este e Rosa acabam-se por casar. Rosa morre mais tarde. O Padre Francisco, que recolhera António, revela-lhe que Rosa não podia ter casado com António pois eram irmãos. Com o remorso de ter causado a desgraça de Rosa e de Fernando, suicida-se.[4]

Elenco[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. http://cvc.instituto-camoes.pt/cinema/factos/fac001.html
  2. Andrade, Sérgio C. (24 de outubro de 2019). «Ver "A Rosa do Adro" como se fosse há cem anos». PÚBLICO. Consultado em 2 de setembro de 2023 
  3. Nascimento, Frederico Lopes / Marco Oliveira / Guilherme. «A Rosa do Adro». CinePT-Cinema Portugues. Consultado em 2 de setembro de 2023 
  4. Revista Colóquio/Letras n.º3 (Setembro de 1971), pág. 67. Vergilio Ferreira, Fundação Calouste Gulbenkian.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]