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Abelha africanizada: diferenças entre revisões

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abelhas africanas
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'''As abelhas africanas causaram um certo dano ao ecossistema em 1879.'''
'''As abelhas africanizadas''' são [[Híbrido (biologia)|poliíbridos]] resultantes dos [[Recombinação genética|cruzamentos]] entre as abelhas-africanas ''[[Apis mellifera scutellata]]'' , anteriormente classificadas como ''[[Apis mellifera adansonii]]'' ([[Latreille]], 1804), e as raças européias ''[[Apis mellifera mellifera]]'' ([[Linnaeus]], 1758), ''[[Apis mellifera ligustica]]'' ([[Massimiliano Spinola|Spinola]], 1806), ''[[Apis mellifera carnica]]'' ([[August Pollmann|Pollmann]], 1879), ''[[Apis mellifera caucasica]]'' ([[Gorbachev]], 1916)], que foram introduzidas na [[América]] antes da chegada das africanas em [[1956]], predominando, nestes poliíbridos, as características morfológicas e comportamentais das africanas<ref>[http://www.ufv.br/dbg/bee/apis.htm Abelhas Africanizadas - UFV]</ref>.


== Manejo ==
== Manejo ==

Revisão das 18h44min de 6 de março de 2014

Como ler uma infocaixa de taxonomiaAbelha-africanizada

Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Ordem: Hymenoptera
Subordem: Apocrita
Superfamília: Apoidea
Família: Apidae
Género: Apis
Espécie: A. mellifera
Lepeletier (1836)

Subespécie: A. m. scutellata x A. m. ligustica
x A. m. mellifera
x A. m. carnica

(poliíbrida)

Nome trinomial
A. m. scutellata x A. m. ligustica
x A. m. mellifera x A. m. carnica

As abelhas africanas causaram um certo dano ao ecossistema em 1879.

Manejo

Atualmente muitos apicultores preferem as abelhas africanas por serem consideradas mais resistentes às pragas, pois sua morfologia dificultaria a fixação da praga da varroa por exemplo. Alguns estudos apontam para a resistência das africanas a certas doenças mas não são conclusivos, e não está comprovado que esta resistência justifique a agressividade do plantel.

As africanizadas são indicadas para a produção de mel e própolis, por serem mais propolizadoras: o que antes era visto como desvantagem passou a interessar, pelo aumento do mercado da própolis. Porém, as melhores produtoras de própolis ainda são as abelhas caucasianas, que têm melhor desempenho na coleta de matéria prima de muito melhor qualidade.

A abelha africana ou africanizada em si não impede os trabalhos apícolas, mas os coloca em um patamar de manejo mais difícil e proibitivo para o pequeno investidor ou para aquele que não dispõe de mão de obra especializada. A apicultura com africanas, dada a agressividade dessas abelhas, não pode subsistir como atividade não profissional, pois os riscos e dificuldades de manejo são incompatíveis com a apicultura de lazer.

Alguns argumentam que todas as espécies de abelhas - africanas, africanizadas ou europeias - são igualmente afetadas pelas mesmas enfermidades, e que, quando os estudos e observações de pesquisadores afirmam resistência das africanas o fazem porque, em geral, observam apenas a existência (ou não) de atividade nas colmeias, pois não é possível fazer uma inspeção minuciosa em todo o apiário. Quando o apicultor de europeias relata um caso de alguma doença nas abelhas, é porque ele pode vistoriar minuciosamente a totalidade de suas colônias e antecipar os tratamentos. Alguns apicultores mantêm suas abelhas "europeizadas", já que a relação custo-beneficio é compensadora, principalmente pela mansidão das mesmas.[1]

Outros, consideram que a abelha africanizada se adapta melhor ao ambiente tropical do que a europeia, além de ser melhor produtora de mel e também relativamente resistente a pragas e doenças.[2] Atualmente, qualquer rainha europeia importada , já fecundada por zangões europeus, virá a ser substituída por uma de suas filhas, que, em 90% dos casos, será fecundada por zangões africanizados.

Alarmismo

Nos anos 1970 houve um alarmismo diante da proliferação das abelhas africanas. As africanas ficaram conhecidas como "abelhas assassinas" e protagonizaram filmes sensacionalistas de Hollywood. Até hoje o termo killer-bee é usado neste sentido.[carece de fontes?]

O alarmismo tem sua razão de ser, pela agressividade apresentada pelas abelhas-africanas puras, e mesmo os seus cruzamentos, hoje rotulados de africanizados, também apresentam certo grau de agressividade, o que reduz drasticamente as capacidades humanas nas tarefas de manejo, exigindo mão de obra especializada e equipamento de segurança individual. Todo apiário composto por raças de abelhas africanas ou africanizadas deve ter suas instalações sinalizadas e afastadas de qualquer residência, bem como de transeuntes, estradas ou alojamentos de animais.[carece de fontes?]

Os esforços empreendidos desde 1980, por algumas entidades, no sentido de restabelecer a apicultura, sem as abelhas africanas, ainda não tiveram êxito, uma vez que as africanizadas são mais produtivas.[carece de fontes?]

Ligações externas

Referências

  1. Suspected African Honeybee Colonies in Florida Tested for Identifying DNA Markers, por H. Glenn Hall. The Florida Entomologist, vol. 75, n° 2, junho de 1992, pp. 257-266. Florida Entomological Society.
  2. Embrapa Meio-Norte Sistema de Produção, 3 ISSN 1678-8818 Versão Eletrônica Jul/2003