Acordo Provisório do Sinai

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O Acordo Provisório do Sinai, também conhecido como Acordo do Sinai II, foi um acordo diplomático assinado pelo Egito e Israel em 4 de setembro de 1975, com a intenção de resolver pacificamente disputas territoriais. A cerimônia de assinatura ocorreu em Genebra.

O acordo estabelecia que os conflitos entre os países “não serão resolvidos pela força militar, mas por meios pacíficos”.[1] Também apelou “a uma maior retirada no Sinai e a uma nova zona tampão da ONU”.[2] Assim, o acordo reforçou o compromisso de Israel e do Egito em cumprir a Resolução 338 da ONU e fortaleceu as relações diplomáticas entre o Egito, Israel e os Estados Unidos.[3]

O objetivo deste acordo, aos olhos dos Egípcios, era recuperar o máximo possível da Península do Sinai (que tinha sido ocupada por Israel desde 1967) através da diplomacia. Embora o acordo tenha fortalecido a relação do Egito com o mundo ocidental, diminuiu as suas relações com outros membros da Liga Árabe (especialmente a Síria e a Organização para a Libertação da Palestina).[2]

Veja também[editar | editar código-fonte]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. Meital, Yoram. Egypt's Struggle for Peace: Continuity and Change, 1967–1977, p. 149
  2. a b "Arab-Israeli Conflict." The Continuum Political Encyclopedia of the Middle East edited by Avraham Sela. New York: Continuum, 2002, p. 97
  3. Meital, pp. 149–151

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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