Afrodite de Siracusa

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Vista frontal

A Afrodite de Siracusa é uma estátua da deusa grega Afrodite no Museu Arqueológico Nacional de Atenas (NAMA) com o número de inventário 3524, data do século II dC.[1]

Encontrada em Baiae no sul da Itália, recebeu o nome pela sua ligação com a Magna Grécia. É em mármore pariano e tem uma altura de 1,8 m. A estátua pertenceu à coleção de Lord Hope e mais tarde foi adquirida por Michael Embeirikos, o qual a doou ao Museu Arqueológico Nacional de Atenas em 1924.[1]

A estátua foi restaurada pelo escultor Antonio Canova, pois aquando da sua descoberta inicial faltavam-lhe a cabeça, pescoço e braço direito.[1] Afrodite é esculpida quase totalmente nua, com apenas um véu (o himation grego) recaido pelas nádegas, segurado sobre os seus orgãos genitais com a mão esquerda. O resto do manto cai no chão atrás e à sua volta, fazendo fluxo de tecido servir igualmente de suporte à estátua. Os dois pés estão juntos sobre um pedestal, com a perna esquerda servindo de apoio e a direita como perna solta. Nessa pose, a deusa tenta cobrir o seio esquerdo com a mão direita. A cabeça é voltada para a esquerda. Deste modo, a estátua pertence ao tipo Vénus pudica, que deriva duma estátua do famoso escultor Praxíteles, a Afrodite de Cnido.[1] A estátua da Afrodite de Siracusa é uma cópia romana dum original grego.

Referências

  1. a b c d Kaltsas 2002, p. 256.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Nikolaos Kaltsas : Escultura no Museu Arqueológico Nacional, Atenas, Museu J. Paul Getty, Los Angeles 2002,ISBN 0-89236-686-9, pág. 256.