Alphonsus de Guimaraens: diferenças entre revisões
m |
|||
Linha 7: | Linha 7: | ||
Sua obra, predominantemente poética, consagrou-o como um dos principais autores simbolistas do Brasil. Em referência à cidade em que passou parte de sua vida, é também chamado de "o solitário de Mariana", a sua "torre de marfim do Simbolismo". |
Sua obra, predominantemente poética, consagrou-o como um dos principais autores simbolistas do Brasil. Em referência à cidade em que passou parte de sua vida, é também chamado de "o solitário de Mariana", a sua "torre de marfim do Simbolismo". |
||
==Biografia== |
== ==Biografia== |
||
Filho de Albino da Costa Guimaraens, comerciante português, e de Francisca de Paula Guimaraens Alvim, sobrinha do poeta [[Bernardo de Guimarães]]. |
|||
Matriculou-se em [[1887]] no curso de [[engenharia]]. Um fato marcante em sua vida foi a perda prematura da prima e noiva Constança, e a morte da moça abalou-o moralmente e fisicamente. |
|||
PAU GROSSOO ELE NUM TEM E TBM NUM TINHA. |
|||
Doente, vem, em [[1891]], para [[São Paulo]], onde matricula-se no curso de [[Direito]] da [[Faculdade do Largo São Francisco]], e formando em [[1894]]. Em São Paulo, colaborou na imprensa e freqüentou a Vila Kyrial, de José de Freitas Vale, onde se reuniam os jovens simbolistas. Em [[1895]], no [[Rio de Janeiro]], conheceu [[Cruz e Souza]], poeta do qual já admirava e tornou-se amigo pessoal. Também foi juiz e promotor em Conceição do Serro (MG). Após concluir o curso volta para Minas Gerais e, no ano de [[1897]], casa-se com Zenaide de Oliveira. Posteriormente, no ano de [[1899]], estreou na literatura com dois volumes de versos: Setenário das dores de Nossa Senhora e Câmara Ardente, e Dona Mística; ambos de nítida inspiração [[simbolista]]. |
|||
Em [[1900]] passou a exercer a função de jornalista colaborando em "A Gazeta", de São Paulo, ao mesmo tempo em que cursava a Faculdade de Direito. Em [[1902]] publicou [[Kyriale]], sob o pseudônimo de Alphonsus de Guimaraens; esta obra o projetou no universo literário, obtendo assim um reconhecimento, ainda que restrito de alguns raros críticos e amigos mais próximos. Em [[1903]], teve seu cargo de juiz-substituto em Conceição do Serro suprimido, fato que o levou à graves dificuldades financeiras. |
|||
XUPA UMA BUCETA É BOM. MAIS CHUPA PAU É SO PRA MULHER!!! == |
|||
Após recusar um posto de destaque no jornal "A Gazeta", Alphonsus foi nomeado para a direção do jornal político Conceição do Serro, onde também colaboraria seu irmão o poeta [[Archangelus de Guimaraens]] , [[Cruz e Souza]] e José Severino de Resende. Em [[1906]], tornou-se Juiz Municipal de Mariana (cidade vizinha a Ouro Preto) cargo que exerceria pelo resto de sua vida pacata. Em 1909, é eleito membro da Acadêmia Mineira de Letras, ocupando a cadeira n° 3. |
|||
Viveu seus últimos anos na obscuridade ao lado de sua esposa Zenaide de Oliveira, com quem teve 14 filhos, dois dos quais também escritores: [[João Alphonsus]] e [[Alphonsus Guimaraens Filho]]. |
|||
Devido ao período que viveu em Mariana, ficou conhecido como "O Solitário de Mariana", apesar de ter vivido lá com a mulher e com seus 14 filhos. O apelido foi dado a ele devido ao estado de isolamento completo em que viveu. Sua vida, nessa época, passou a ser dedicada basicamente às atividades de juiz e à elaboração de sua obra poética. |
|||
== Obras == |
== Obras == |
Revisão das 01h27min de 12 de agosto de 2008
Alphonsus Henrique de Guimaraens (Ouro Preto, 24 de julho de 1870 — Mariana, 15 de julho de 1921) foi um escritor brasileiro.
A poesia de Alphonsus de Guimaraens é marcadamente mística e envolvida com religiosidadade católica. Seus sonetos apresentam uma estrutura clássica, e são profundamente religiosos e sensíveis na medida em que ele explora o sentido da morte, do amor imposssível, da solidão e da inaptação ao mundo.
Contudo, o tom místico imprime em sua obra um sentimento de aceitação e resignação diante da própria vida, dos sofrimentos e dores. Outra característica marcante de sua obra é a utilização da espiritualidade em relação à figura feminina que é considerada um anjo, ou um ser celestial, por isso, Alphonsus de Guimaraens é neo-romântico e simbolista ao mesmo tempo, já que essas duas escolas possuem características semelhantes.
Sua obra, predominantemente poética, consagrou-o como um dos principais autores simbolistas do Brasil. Em referência à cidade em que passou parte de sua vida, é também chamado de "o solitário de Mariana", a sua "torre de marfim do Simbolismo".
==Biografia
PAU GROSSOO ELE NUM TEM E TBM NUM TINHA.
XUPA UMA BUCETA É BOM. MAIS CHUPA PAU É SO PRA MULHER!!! ==
Obras
- Setenário das Dores de Nossa Senhora (1899, poesia)
- Câmara Ardente (1899, poesia)
- Dona Mística (1899, poesia)
- Kyriale (1902, poesia)
- Mendigos (1920, prosa)
Póstumas
- Pastoral aos crentes do amor e da morte (1923, poesia)
- Escada de Jacó
- Pulvis
- Salmos da noite
- Poesias (1938).
- Jesus eu sei que ela morreu, Viceja...